Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Os dez Mandamentos Está registrado no Antigo Testamento que Moisés recebeu no Monte Horebe, na Península do Sinai, as Tábuas dos Dez Mandamentos, que lhe teriam sido entregues diretamente pelo Deus de Abraão. A Tábua dos Dez Mandamentos ou Decálogo contém dez orientações a serem seguidas, sendo quatro de amor a Deus e seis do caminho da retidão, a ser seguido pelo homem. A história bíblica também registra que Moisés, autor dos primeiros livros do Antigo Testamento, é judeu da Tribo de Levi que teria sido adotado pela filha do Faraó Seth, Thermuthis, que o encontrou enquanto se banhava no rio Nilo e o educou na corte como um príncipe. Fala-se, também, que Moisés depois de conhecer a sua origem, libertou os judeus do cativeiro, atravessou o Mar Vermelho e perambulou durante quarenta anos (1260 a.C. a 1219 a.C.) pelo deserto até chegar à Terra Prometida. Criado na corte egípcia, como príncipe, Moisés conheceu a escrita e a cultura egipcia da época, reservada aos sacerdotes e nobres da família imperial. Moisés, utilizando-se dos conhecimentos adquiridos na corte egípcia, escreveu a sua lei ao povo judeu, a Lei de Moisés. Os egiptólogos, traduzindo os papiros dos sarcófagos, nos informam que durante o Império Novo (de 1550 a.C. a 1070 a.C.) foi escrito, em rolos de papiros, o que hoje chamamos de “Livro dos Mortos”, que teria sido ditado aos sacerdotes pelo deus Thoth, que era colocado nos sarcófagos para orientar o morto em sua nova vida. O egiptólogo Kurt Lange, em seu livro “Pirâmides, Esfinge e Faraós”, esclarece que a ideia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral que diante de Osíris de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas seus atos seriam levados em conta. Preservava-se o valor da conduta moral. Todos os princípios religiosos e doutrinários contidos nos Dez Mandamentos e nos livros de Moisés estão, de certa forma, presentes no “Livro dos Mortos”. Observa Kurt Lange que as cenas do julgamento dos mortos está transcrita no “Livro dos Mortos”, de onde se extrai que “a decisão era tomada no Saguão das Duas Verdades, um grande salão no qual ficava uma grande balança destinada a pesar o coração do morto”. O mesmo historiador resume a solenidade: “Osíris, senhor da eternidade, está sentado como um rei no seu trono. Tem em suas mãos o cetro e o leque. Por trás dele, mantêm-se habitualmente suas irmãs Ísis e Néftis. Na outra extremidade, vê-se a deusa da justiça, Maat, introduzir o morto ou a morta. No meio do quadro está desenhada a grande balança em que o peso do coração é comparado ao duma pluma de avestruz, símbolo da verdade. A pesagem é confiada a Hórus e ao guardião das múmias, de cabeça de chacal, Anúbis. O deus Thoth, de cabeça de íbis, senhor da sabedoria e da escrita, anota o resultado da pesagem sobre um papiro, por meio de um cálamo. Quarenta e dois juízes - correspondendo às quarenta e duas províncias do Egito - assistem à operação. Diante desse tribunal é que o candidato à eternidade deve fazer as declarações nas quais afirma nunca se ter tornado culpado de certo número de faltas para com seus semelhantes, para com os deuses, para com sua própria pessoa e o bem alheio. Se a sentença dos juízes fosse favorável ao morto, Hórus tomava-o pela mão e o conduzia ao trono de Osíris, que lhe indicava seu lugar no reino do além. Caso contrário, o morto estaria cheio de pecados e, então, seria comido por um terrível monstro, Ammut, o devorador dos mortos.” Ao tempo de Moisés, o princípio monoteísta já havia se incorporado à cultura dos judeus. Moisés não poderia, portanto, modificá-lo. Os egípcios tinham, na pessoa do faraó, a presença de um deus antropomorfo. Desta forma, no primeiro livro do Pentateuco, que seria a lei religiosa dos judeus, ele idealizou a criação do mundo, por um deus antropoide, com suporte na mitologia egípcia. Observa a historiadora Liliana Mafalda Mendes da Guia, licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em seu livro “Mitos Sobre a Criação do Mundo”, que “havia no Egipto Antigo vários mitos sobre a criação, contam-se pelo menos 10 divindades criadoras. Antes de todas as coisas não havia senão trevas e “água primordial”, o Nun (oceano à semelhança do Nilo que continha todos os germes da vida). Surgiu o senhor todo-poderoso Atum, que se criou a si próprio a partir do Nun, por ter pronunciado o seu próprio nome, depois teve 2 gêmeos, um filho Chu (que representava o ar seco) e uma filha Tefnut (ar úmido). Estes separaram o céu das águas e geraram Geb – a terra seca e Nut – o céu”. Não seria Chu o Adão de Moisés e Tefnut a Eva?

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima