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Mensagem: Seg 25/03/19 - 11h24 - M. Claros perde o professor e colunista social Magnus Medeiros, aos 82 anos Há mortes que colocam ponto final, ou ponto e vírgula, em ciclos das comunidades, das cidades, dos povos. Hoje, a morte de Magnus Medeiros significa um pouco disso nas nossas vidas rasas, de pequena cidade. Pequena cidade, pois M. Claros tinha 30, 40, 60 mil habitantes quando Lazinho Pimenta e Magnus Medeiros, inicialmente apenas os dois, e uns poucos que vieram antes, isoladamente, lideraram os acontecimentos sociais, com festas várias vezes ao ano, que marcavam a vida geral do aglomerado antigo, pequeno, pacato, suave. Foi assim, por anos, até que a cidade se engoliu, a si própria. Pois bem, Magnus seguiu como cronista social e professor, mas a cidade já não respondia da mesma forma, desconhecida de si. Prosseguiu. Hoje, o ponto final de uma vida, que repercute pela cidade. Magnus, o bom Magnus, estava doente há algum tempo, vítima de um derrame cerebral. Elegante, discreto, gentil, era descendente do célebre Barão do Jequitaí, opulento barão, como não se cansava de lembrar e relembrar o historiador e prefeito Simeão Ribeiro Pires. A doce M. Claros hoje põe luto pelo seu cronista de amenidades, e já Haroldo Lívio não está aqui para erguer a data ao nível que merece. Produziu-se um passo à frente. Outro.
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