Jornal europeu admite que corpos do submarino argentino jamais sejam recuperados. Resgate é impossível além de 600 metros de profundidade

Familiares de tripulantes do submarino argentino ARA San Juan temem nunca recuperar os corpos dos 44 tripulantes nem saber o que aconteceu com a embarcação que desapareceu no mar.
ESPERANÇA
A esperança de encontrar os tripulantes diminuiu porque não há pistas do submarino, que se comunicou pela última vez na manhã de 15 de novembro, quando informou que tinha um “princípio de avaria” no sistema de baterias.
CASCO
Também foi detectada uma explosão na área em que desapareceu. Com estas dificuldades, os familiares podem apenas esperar que algum dia o casco da embarcação apareça.
DÓI
“Não voltaram e não vão voltar nunca mais, e não vão voltar seus corpos, que é o que mais me dói, porque não terei para onde lhe levar uma flor”, disse a esposa de um dos tripulantes.
MÃE
Dois marinheiros deixaram, na última hora, de viajar no submarino: um porque foi participar de um exercício no Peru e outro, que fez o pedido no último momento para atender sua mãe doente.
ABISMO
O jornal espanhol El País admite que os corpos jamais sejam resgatados: “É bem possível que nunca se encontre o casco. Os militares reconhecem que a tecnologia disponível só permite resgatá-lo a um máximo de 600 metros, e isso se conseguirem localizá-lo. E ele pode estar a até 3.000 metros, porque explodiu exatamente à beira de um abismo marinho e não se sabe para que lado caiu”.