Médico mineiro, hoje com 69 anos e de volta a Juiz de Fora, participou da necropsia de Elvis Presley, morto há exatos 40 anos
Quarta 16/08/17 - 16h20 Hoje, 40 anos após a morte de Elvis Presley, aos 42, a BBC de Londres relembrou que um médico mineiro, nascido e residindo novamente em Juiz de Fora, participou da necropsia do cantor.
URGENTE
O médico Raul Lamim, hoje com 69 anos, queria ir ao show e pensou em chamar colegas do Baptist Memorial Hospital - Memphis, onde fazia residência médica. No 16 de agosto de 1977, após pegar livros, passou na secretaria da necropsia. A funcionária pediu que esperasse. Havia uma necropsia urgente a fazer.
POLÍCIA
Quando ela disse que o corpo era o do Elvis, achei que estivesse de brincadeira. Mas, quando vi carros da polícia e caminhões de TV estacionando do lado de fora, não tive dúvidas: havia acontecido algo de errado".
AZULADA
Ao entrar na sala de necropsia, o patologista-chefe já estava lá. O mineiro disse que duas coisas chamaram atenção: a boca entreaberta com a língua parcialmente para fora e a tonalidade azulada da pele e das mucosas - fenômeno também conhecido como cianose, "sinais de grande sofrimento respiratório", explicou.
BANHEIRO
O corpo de Elvis fora encontrado, duas horas antes por sua noiva, no banheiro do quarto na mansão em que o cantor vivia em Memphis, a menos de 25 km do Baptist Memorial.
BRUÇOS
O cantor teria dito que ia ao banheiro para ler, e nunca mais foi visto com vida. Por volta das 14h, estava caído, de bruços, sobre o carpete. Na opinião do médico mineiro, a posição em que o cantor caiu teria impedido a respiração e provocado sua asfixia.