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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 16 de abril de 2024

Polícia Civil (com ajuda de helicóptero que sobrevoou longamente M. Claros, na manhã de hoje): "Sete suspeitos, com idades entre 23 e 37 anos, foram presos (...) em Rio Pardo de Minas (...) durante a operação Tribunal do Templo"

Terça 30/05/23 - 16h43



Divulgação da Polícia Civil:

PCMG deflagra operação Tribunal do Tempo em Rio Pardo de Minas

Sete suspeitos, com idades entre 23 e 37 anos, foram presos na manhã desta terça-feira (30/5), em Rio Pardo de Minas, no Norte do estado, durante a operação Tribunal do Templo.

A ação foi deflagrada para o cumprimento de cinco mandados de prisão temporária, expedidos para investigados em crimes de homicídio e tráfico de drogas.

Além das prisões, a PCMG também realizou o sequestro de dois carros e cumpriu oito mandados de busca e apreensão, sendo dois suspeitos presos em flagrante por tráfico de drogas depois que foram apreendidos entorpecentes em locais ligados à dupla.

A investigação que antecedeu a operação teve início após o homicídio ocorrido em 15 de março deste ano, quando dois ocupantes de uma moto atiraram contra um homem e o mataram.

A PCMG apurou que no momento do homicídio o piloto da motocicleta e o atirador agiram diretamente para a execução da vítima.

Os levantamentos concluíram, ainda, com a identificação de outro membro do grupo criminoso, que teria oferecido suporte para a fuga do atirador para a cidade de Taiobeiras, distante quase 50 quilômetros do local dos fatos.

Após o avanço da investigação, a Polícia Civil descobriu que o executor do homicídio seria um membro de uma organização criminosa que atua na cidade de Taiobeiras.

No dia do crime, ele teria se deslocado até o município de Rio Pardo de Minas para cometer o crime, após a determinação de um tribunal paralelo que julga pessoas que não seguem as regras impostas pelos líderes do tráfico.

Segundo o delegado Guilherme Banterli Moreira, que conduz a investigação, o homicídio foi determinado depois que um homem identificado como “gerente do grupo” informou que a vítima estava fazendo uso de drogas compradas de outras pessoas que não atuavam na organização deles e, portanto, foi sentenciado à morte.

A ordem, conforme apurado, decorreu do líder do grupo, que estava foragido na cidade de Abadias do Goiás, onde foi preso após a operação policial Queda do Templo.

Com o avanço da investigação e as provas colhidas, a PCMG constatou que o grupo criminoso movimentava alto volume de vendas de drogas.

O homem conhecido como “gerente” da quadrilha, inclusive, ostentava grandes volumes de dinheiro. Sem nenhuma atividade lícita comprovada, ele teria adquirido um veículo no valor superior a R$ 40 mil.

O carro foi sequestrado judicialmente e apreendido pela PCMG durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão. Outro veículo que era usado por outro membro do grupo também foi recolhido.

O delegado Guilherme Banterli Moreira ressalta que a investigação contou com a participação dos policiais civis em Rio Pardo de Minas, com apoio da PCMG em Taiobeiras e suporte da Agência de Inteligência da Polícia Civil em Montes Claros.

“Para a operação tivemos o suporte de policiais de Rio Pardo de Minas, Taiobeiras, Salinas, além do apoio aéreo do helicóptero Carcará da Polícia Civil, e de dois cães do Canil da Polícia Civil.

Nós usamos, ainda, um drone na operação”, detalhou o delegado.

Os suspeitos encontram-se no sistema prisional à disposição da Justiça. As investigações continuam, e a equipe ainda apura a participação de outros envolvidos no crime.

O nome da operação faz alusão ao tribunal paralelo comandado pelo líder do grupo que estava foragido há mais de oito anos e que foi preso recentemente durante a operação A Queda do Templo, em Goiás.

***

Jornal O tempo, de BH:

Homicídio do `tribunal do crime` acarreta operação da Polícia Civil em Minas

Homem suspeito de homicídio seria membro de uma organização criminosa da cidade de Taiobeiras; sete envolvidos foram presos
Isabela Abalen

Um homicídio do ‘tribunal do crime’, como é chamado o julgamento paralelo de pessoas que não seguem as regras impostas por líderes de organizações criminosas, levou à operação “Tribunal do Templo” da Polícia Civil no Norte de Minas Gerais nesta terça-feira (30).

Sete suspeitos, com idades entre 23 e 27 anos, foram presos em Rio Pardo de Minas por homicídio e tráfico de drogas.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início após um assassinato em 15 de março, quando dois ocupantes de uma moto atiraram contra um homem e, intencionalmente, segundo a apuração, causaram a sua morte.

Os levantamentos da polícia concluíram que o executor do crime seria um membro de uma organização criminosa que atua na cidade de Taiobeiras, a quase 50 km do local do fato.

No dia do homicídio, o suspeito teria se deslocado até Rio Pardo de Minas só para cometer o assassinato a mando do ‘tribunal do crime’.

Desse evento a polícia identificou, ainda, outro membro do grupo criminoso que teria oferecido suporte para a fuga do atirador.

Segundo o delegado Guilherme Banterli Moreira, que conduz a investigação, o homicídio foi determinado depois que um homem identificado como “gerente do grupo” informou que a vítima estava fazendo uso de drogas compradas de outras pessoas que não da organização.

Este suposto gerente estava foragido há mais de oito anos e foi preso recentemente na cidade de Abdias do Goiás, em Goiás.

Organização movimentava muito dinheiro
O avanço da investigação da polícia constatou, a partir de provas colhidas, que o grupo criminoso movimentava alto volume de vendas de drogas.

O suspeito conhecido como “gerente” da quadrilha, ostentava dinheiro e, sem emprego lícito comprovado, teria adquirido um veículo no valor superior a R$ 40 mil.

O carro foi sequestrado judicialmente e apreendido pela PCMG durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão.

Outro veículo que era usado por outro membro do grupo também foi recolhido.

Ainda, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo dois dos suspeitos presos em flagrante por tráfico de drogas depois que foram apreendidos entorpecentes em locais ligados à dupla.

Os investigados encontram-se no sistema prisional à disposição da Justiça.

As investigações continuam, e a equipe ainda apura a participação de outros envolvidos no crime.

Por que “Tribunal do Templo”?
De acordo com a Polícia Civil, “o nome da operação faz alusão ao tribunal paralelo comandado pelo líder do grupo que estava foragido e foi preso durante a operação ‘A Queda do Templo’, em Goiás”.

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