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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82874
De: Manoel Hygino Data: Terça 14/11/2017 07:56:19
Cidade: Belo Horizonte

Posse em Brasília: de um príncipe

Manoel Hygino

Em 16 de julho, consagrado à Virgem do Carmo, em 1696, o bandeirante Salvador Fernandes Furtado de Mendonça e sua gente fundaram o arraial de Nossa Senhora, a primeira vila de Minas, a Leal Vila do Ribeirão Do Carmo. À tarde, no Mata-Cavalos, o padre Francisco Gonçalves Lopes ergueu o primeiro altar fixando a era cristã de Minas Gerais”, como disse o Cônego Trindade. Lá foi residir Antônio de Albuquerque, governador da Capitania das Minas do Ouro, formada por Minas e São Paulo. Em 1745, Dom João V elevou a Vila do Carmo à cidade, para tornar-se sede do primeiro bispado de Minas e acolher dom Frei Manuel da Cruz, o titular.
Com todo o parágrafo inicial, queria simplesmente lembrar as origens de Danilo Carlos Gomes, mineiro de Mariana, no último dia 13 empossado na Academia Brasiliense de Letras, presidida pelo escritor Carlos Fernando Martins de Souza, presentes o vice, ministro Roberto Rosa, o presidente da ANE, Fábio de Souza Coutinho, e Fábio René Kothe, presidente da Academia de Letras do Brasil.
Casa cheia, família indispensavelmente no auditório da ANE, que tem o nome de Cyro do Anjos, escritor de Montes Claros. Ao saudar o novo acadêmico, Napoleão Valadares, mineiro de Arinos, brilhante autor, um dos fundadores da Associação e seu ex-presidente, lembrou que Danilo nasceu na terra natal de Cláudio Manuel da Costa, encontrado morto na Casa dos Contos, em Ouro Preto.
Valadares lembra o menino Danilo pelas fazendas, como aluno do tradicional Colégio Dom Bosco, em Cachoeira do Carmo, distrito de Ouro Preto, depois em Belo horizonte, no Arnaldo e no Padre Machado, o curso e a formatura em direito na UFMG.
Depois, Rio de Janeiro e a Brasília de JK e Israel Pinheiro, onde fez jornalismo. Redator e assessor do secretário de imprensa e divulgação da Presidência da República, cronista consagrado, ensaísta, pesquisador literário, grande leitor de história e colaborador de numerosos periódicos, do “Jornal da ANE” e do “Jornal de Letras”, membro da Academia Mineira de Letras, do IHG do DF, da Academia de Letras do Brasil e, agora, da Brasiliense.
Sua produção literária circula por aí, prestigiada e elogiada. Ao chegar à cadeira fundada pelo poeta Domingos Carvalho da Silva, lembrou-o e a Romeu Jobim, que nascido em Campo Esperança, município de Rio Branco, no Acre. Em Brasília pois, uma festa com sabor mineiro, pois os conterrâneos foram dar seu abraço a Danilo Gomes, inclusive o poeta, ensaísta e crítico literário Anderson Braga Horta (de Carangola), vencedor do Prêmio Jabuti.
Autor de muitos livros, o novo acadêmico publicou, em 2017, “Augusto Frederico Schmidt, Juscelino Kubitschek e Odilon Behrens”. Considerado por Edmilson Caminha “Príncipe da Crônica”, dele afirmou: “A despretensão e o frescor do texto de Danilo Gomes, que o inscrevem na mais relevante linhagem da crônica brasileira, junte-se o interesse histórico com que se diferencia da maioria dos colegas, não fosse ele natural de Mariana, a primeira cidade de Minas, cheia de tradições e de memória, onde o passado é de tal maneira vivo que se faz um eterno presente”.
Merecedor de versos amigos do itabirano Drummond, Danilo Gomes frequenta a Toca do Chope, em Brasília, cujo proprietário, Claude Capdeville, oferece pastel de angu, procedente de sua terra natal, Viçosa, produzido com o melhor fubá de milho das alterosas.

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Mensagem N°82873
De: Calculista Data: Segunda 13/11/2017 19:30:27
Cidade: Montes Claros/MG

Mortos no terremoto de 7,3 graus na fronteira Iran/Iraque já passam dos 400 e tende a aumentar. O número de feridos é cerca de 7.000. Considerando a natureza logarítmica da escala Richter, o terremoto de ontem, 12/11/2017, na fronteira Iran/Iraque, de 7,3 graus, foi 1258,9 vezes mais forte do que o mais intenso já registrado em Montes Claros, em 19/5/2012, com 4,2 graus. No entanto, as medidas preventivas recomendadas pelas Universidades de Brasília, São Paulo e Unimontes, CREA, Defesa Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, de amplo conhecimento público, devem ser mantidas e praticadas na nossa região, apesar da enorme diferença de intensidades dos tremores citados aqui e no exterior, uma vez que eventuais danos físicos podem ocorrer a partir exatamente da faixa dos 4 aos 5 graus, como, por exemplo o ocorrido em Caraíbas, distrito de Itacarambi, em 9/12/2007, de 4,9 graus, no qual, além da destruição de muitas casas, infelizmente houve uma vítima fatal.

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Mensagem N°82872
De: Nivea Almeida Data: Segunda 13/11/2017 14:32:36
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Reunião Polêmica
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- Não peça ajuda! - Respondeu o Orgulho.
- Isso só te deixará mais cansado! - Afirmou a Preguiça.
- Deixe para amanhã! - Disse a Procrastinação.
- É impossível! - Replicou a Incredulidade.
- É muito arriscado! - Falou a Dúvida.
- É absolutamente inútil! - Respondeu a Razão.
- Não compartilhe isso! - Afirmou o Egoísmo.
- O outro sempre conseguirá primeiro! - Disse a Derrota.
- O do outro sempre será melhor! - Replicou a Inveja.
- Fique onde está, não adianta! - Falou o Desânimo.
- Você não é capaz! - Respondeu a Baixa Autoestima.
- Não faça nada a respeito! - Afirmou a Estagnação.
- Isso só te deixará doente! - Disse a Autopiedade.
- Não perca o seu tempo com isso! - Replicou o Imediatismo.
- Você só pode ser louco! - Falou a Sanidade.
- Nem procure saber! - Respondeu a Ignorância.
- Você perderá tudo o que lhe resta! - Afirmou o Medo.
- SÓ DEPENDE DE VOCÊ! - Reagiu a Força de Vontade.
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[Nivea Almeida, 13 Nov 2017] 🤔

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Mensagem N°82871
De: O Tempo Data: Segunda 13/11/2017 11:12:41
Cidade: Belo Horizonte

Policiais agridem mulheres com tapa na cara em Salinas - Publicado em 13 de nov de 2017 - Ao atender uma ocorrência de uma discussão em um hospital de Salinas, no Norte de Minas, um policial foi flagrado por um celular desferindo tapas na cara de duas mulheres que tentavam impedir a prisão de um homem. Confira as imagens




***

Estado de Minas - PM contém briga de família com agressões na porta de hospital em Salinas; veja vídeo - Guilherme Paranaiba - 13/11/2017 - 09:49 / atualizado em 13/11/2017 - 10:36 - Um vídeo que circula pelas redes sociais chama a atenção para confusão entre policiais militares de Salinas, no Norte de Minas, e populares neste domingo. Imagens gravadas por um cinegrafista amador mostram uma confusão dentro e fora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Salinas a partir da prisão de um homem dentro da unidade, seguida de agressões praticadas pelos militares contra outras duas pessoas presas. Um inquérito foi aberto pela própria PM para investigar a conduta dos policiais. A princípio, a PM teria sido acionada por funcionários da UPA alegando que pessoas estavam brigando entre si após uma confusão em uma festa de família. No vídeo, é possível perceber um clima de desentendimento, com discussões e vozes mais altas. Dois policiais aparecem algemando um homem em uma sala de espera da unidade. Três pessoas se aproximam dos PMs, que levam o preso para fora da unidade de saúde. Outras pessoas também aparecem, indicando que estão descontentes com a detenção do homem que, neste momento, já está algemado e deitado do lado de fora da UPA. De repente, o clima esquenta com a prisão de um segundo homem, que é dominado por quatro policiais. Os PMs acertam esse segundo preso com chutes e socos e acabam atraindo a atenção de uma mulher, que vê a situação e vai até um dos quatro policiais gritando. O PM responde com um tapa em cheio no rosto de mulher, que cai no chão e é arrastada pelos cabelos. Enquanto isso, o primeiro preso se levanta e também entra no meio da confusão, até ser atingido com chutes por dois militares e cair de novo. Uma segunda mulher se aproxima da primeira que teve os cabelos puxados e fala alguma coisa com um policial, que responde com outro tapa, também em cheio, derrubando a segunda mulher. A ação final de um dos PMs filmada por um cinegrafista amador é mais um tapa certeiro no rosto do primeiro preso, que também fala alguma coisa antes de ser atingido. Depois disso, as agressões se encerram e os dois homens e a primeira mulher são contidos no chão pelos policiais. A PM informou, em nota, que foi acionada para comparecer ao pronto socorro da cidade onde algumas pessoas, com sinais visíveis de embriaguez, estariam causando confusão na unidade, exigindo atendimento na frente dos demais pacientes que aguardam para serem atendidos. Dois homens de 19 e 25 anos estavam xingando as pessoas e diziam que tinham se envolvido em uma briga momentos antes. A Polícia Militar, então, deu voz de prisão aos dois, que resistiram, o que exigiu o "uso diferenciado da força". Nesse momento, a corporação informou que outras duas mulheres tentaram impedir a ação, inclusive, segundo testemunhas, avançando em direção ao armamento dos militares, o que também exigiu a prisão das duas. Dois militares tiveram escoriações, pois foram agredidos pelos homens presos, que também ficaram levemente feridos. Ao todo, cinco pessoas (três homens e duas mulheres) foram encaminhados à Polícia Civil. Quando teve conhecimento do vídeo do fato, o major Giovane Rodrigues determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar em caráter de urgência para apurar a conduta dos militares envolvidos e ouvir todos os que participaram do fato. A reportagem acionou a Prefeitura de Salinas, que também está apurando o fato, mas adiantou que os funcionários chamaram a polícia após uma briga de família que começou em uma festa e continuou na UPA, para onde foi encaminhado um homem ferido na briga.

***

Hoje em Dia - PM tem ação truculenta contra mulheres em UPA de Salinas; veja o vídeo - Gabriela Sales - 13/11/2017 - 12h28 - Atualizado 12h49 - A Polícia Militar abriu investigação, em caráter de urgência, para apurar a conduta de dois militares que foram flagrados em abordagem truculenta a duas mulheres do lado de fora de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Salinas, na região Norte de Minas. Dois homens também foram contidos com uso de força. O caso ocorreu na tarde de domingo (12). Segundo a corporação, os policiais foram acionados pelos funcionários do centro de saúde após dois jovens, de 19 e 25 anos, tumultuarem o local exigindo atendimento prioritário. Conforme testemunhas, os suspeitos estavam com sintomas de embriaguez e, exaltados, teriam ameaçado os funcionários. Mesmo com a chegada da PM, os homens continuaram a provocar baderna no espaço e, por isso, precisaram ser contidos. Em vídeo que circula nas redes sociais é possível ver o momento em que os militares prendem os rapazes no interior da UPA. A imagem é cortada e, na sequência, mostra os PMs do lado de fora da unidade. Neste momento é possível ver ver um dos policiais puxando uma mulher pelo cabelo. Ela seria parente dos rapazes. Outra mulher que tenta evitar a agressão leva um tampa do rosto também de um PM. Todos os envolvidos foram encaminhados para a delegacia da cidade, onde foram ouvidos e liberados. Os militares também prestaram esclarecimentos. Eles contaram que as mulheres, de 23 e 35 anos, tentaram impedir a prisão dos rapazes. Em nota emitida nesta segunda-feira (13), a PM informou que determinou abertura de inquérito “em caráter de urgência para a apuração dos fatos”. No comunicado a PM garante que os militares foram atingidos por chutes e tiveram escoriações. A advogada que representa a família, Barbara Ferreira Estrela, acompanhou a ocorrência, mas não quis comentar o ocorrido.

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Mensagem N°82870
De: Polícia Militar Data: Segunda 13/11/2017 11:00:19
Cidade: Montes Claros

Nota à imprensa - Polícia Militar instaura portaria de inquérito para apurar conduta de policiais militares durante atendimento de ocorrência em Salinas - No fim da tarde de (12/11), a PMMG foi acionada a comparecer no Pronto Socorro do Hospital na Cidade de Salinas, onde algumas pessoas, com visíveis sinais de embriaguez, estavam causando transtornos às atividades do Hospital, que estava com diversas pessoas aguardando para serem atendidas. No local, a guarnição policial deparou-se com dois indivíduos, (...) de 25 anos e (...)., de 19 anos muito exaltados, proferindo xingamentos aos funcionários do Hospital, e exigindo para serem atendidos na frente dos demais pacientes que aguardavam, pois haviam se envolvido em uma briga, momentos antes. Os militares tentaram acalmar os ânimos dos envolvidos, mas foram desacatados pelos 02 autores com xingamentos. Dessa forma, deram voz de prisão aos cidadãos, os quais resistiram à ação policial, sendo necessário o uso diferenciado da força. Quando tentavam algemar os infratores, 02 mulheres, (....), de 35 anos e (...)., de 23 anos, tentaram impedir a ação dos policiais, tendo, inclusive, segundo relatos de testemunhas, avançado sobre o armamento dos militares, momento em que também foram detidas. Em decorrência da ação, 02 militares tiveram escoriações, pois levaram chutes por parte dos autores, que também tiveram lesões leves. Os envolvidos, sendo 03 homens e 02 mulheres foram conduzidos à Delegacia de Polícia para providências de polícia judiciária pertinentes. Na noite de (12/11) um vídeo do fato circulou nas redes sociais mostrando as mulheres sendo agredidas por um policial. Com base nas imagens, o Comandante da Unidade, Major PM Giovane Rodrigues de Oliveira, determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar em caráter de urgência, já procedendo à oitiva dos envolvidos e dos policiais militares.

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Mensagem N°82869
De: Polícia Militar Data: Segunda 13/11/2017 10:46:51
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 12, por volta das 20 horas, compareceu na rua Gentil Dias, bairro Cidade Santa Maria, nesta cidade, onde, segundo informações 02 (dois) indivíduos em uma motocicleta, após “assaltar” 01 (uma) vítima e subtrair o seu aparelho celular, tentaram, em seguida, “assaltar” outra vítima, policial militar, que reagiu ao assalto e baleou 01 (um) deles, identificado como (...)., 26 anos, com 02 (dois) disparos; a vítima que portava 01 (uma) réplica de arma de fogo, foi socorrida por equipe do SAMU, ao HPS. O seu comparsa, já identificado pela Polícia Militar, abandonou, na via, a motocicleta Honda CG 150, Titan ES, cor azul, placa HCB-2136, e evadiu. Perícia compareceu ao local realizou os trabalhos de praxe e contatou ser, a arma utilizada pelos indivíduos, 01 (uma) réplica de Pistola .40, que foi recolhida; foram também recolhidas 02 (duas) cápsulas calibre .380, deflagradas. A motocicleta usada no crime foi apreendida e removida ao pátio conveniado. O autor (...)., que fora reconhecido pela vítima que teve subtraído o aparelho celular, foi preso e se encontra no HPS sob cuidados médicos e sob escolta policial. Os materiais aprendidos foram entregues na DP. O policial militar foi preso e adotadas medidas de Polícia Judiciária Militar. A arma utilizada por ele foi apreendida e encontra-se a disposição da Justiça Militar.

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Mensagem N°82868
De: Manoel Hygino Data: Segunda 13/11/2017 07:19:29
Cidade: Belo Horizonte

A saga dos Klabin-Lafer

Manoel Hygino

Ronaldo Costa Couto não para. Depois de escrever biografias de personalidades da vida brasileira contemporânea, como de Matarazzo, Juscelino e Tancredo, apresenta agora “A saga da família Klabin-Lafer” (Charmon Editora), muito mais do que sugeriria o título. Se bem que o autor define a sua narrativa como uma saga, deixa bem claro que se trata de algo além do convencional.
Ronaldo, cuja experiência com a pesquisa e a história já se tornou amplamente reconhecida, consegue vencer, mais lima vez, o desafio identificado por Rosa: “Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já passaram, mas pela astúcia que têm certas coisas passadas”. Confirma-se, ademais, o conceito de Leso Lafer na apresentação: “é um historiador que no exercício de seu ofício combina a seriedade da esquina aos dotes de escritor com estilo próprio”. Para seu projeto, Ronaldo mergulhou no mundo da família Klabin-Lafer, com a ousadia do primeiro do clã a imigrar para o Brasil, o judeu lituano Maurício Freeman Klabin, num tempo de certa insegurança, mas também de boas perspectivas, quando se instalara a República viera sozinho de Londres, sofrendo e arriscando a saúde e a vida na terceira classe de precário e assustador navio de imigrantes.
Com 29 anos, solteiro, possuía pouco de roupa e vinte quilos de bom tabaco. Não falava o português nem os dialetos italianos dominantes. Não conhecia pessoa alguma. Ao final, fizera outra personagem central da história: chegou, viu e venceu. Não foi fácil, contudo, e a missão de Ronaldo foi exatamente contar tudo, sem bajulação a uma família que é um dos esteios da economia brasileira. Desde o lançamento da pedra fundamental da fábrica do futuro conglomerado industrial, no lugar denominado Harmonia, na Fazenda Monte Alegre, no Paraná, durante o Estado Novo, até agora, há mais um tempo
muito extenso, mas para construir um império, que constitui neste segundo decênio, quase no ocaso, do século XXI.
O próprio autor descreve: uma das cinco empresas familiares brasileiras de expressão nacional criadas no século 19 e que chegaram a nossos dias. Opera 19 importantes unidades industriais em oito estados e uma na Argentina, é a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, outra em setenta países. É referência internacional em práticas ambientais e desenvolvimento sustentável, possuindo quase meio milhão de hectares de floresta nativa e plantações de alta produtividade, a ambientalmente certificadas, formando maior mancha verde do Sul do Brasil, observável do espaço, por satélite.
Obra de Ronaldo, da Academia Mineira de Letras, não é um relatório administrativo ou um simples conto de uma epopeia de judeus da Lituânia que se transferiu à maior nação do hemisfério em momento de incertezas. Há entrevistas e a descrição de episódios muito preciosos. Ele inclui o caso daquele judeu bilionário, líder de poderoso conglomerado empresarial familiar, que – caminhando num oásis – tropeçou numa lâmpada maravilhosa. Pegou-a, esfregou-a, saiu uma fumaça azul se ouviu o gênio: “Obrigado por me libertar. Faça um pedido e será atendido”. A pergunta: “Como preservar minhas empresas e fortuna”. A resposta foi imediata: “Fuja de negócios ruins e de brigas de família”.

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Mensagem N°82867
De: Manoel Hygino Data: Sábado 11/11/2017 07:36:34
Cidade: Belo Horizonte

Atentado em Nova York

Manoel Hygino

De uma hora para outra, um indivíduo aluga uma caminhonete na parte baixa de Manhattan, invade uma ciclovia na contramão, mata oito pessoas e deixa mais de uma dezena de feridos, que aproveitavam o tempo bom no dia do Halloween, tão caro aos americanos. Vai gente de toda a ilha, mesmo de longe, para assistir ao alegre festejo.
O autor da cruel façanha foi Syfullo Habibullaevic Saipov, de 28 anos, que se programou para o maior atentado terrorista em Nova York desde as Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. Dele, disse o governador do Estado, Andrew Cuomo: “é um depravado, covarde e estava associado ao Estado Islâmico”.
Curioso como acontecem os fatos: ele chegou aos Estados Unidos, em 2001, num sorteio para quem deseja ali ingressar, morou em Ohio, é casado e tem três filhos. Possuía dois endereços – na Flórida e em Nova Jersey, pegadinha a Nova York. Conseguiu visto para residência, trabalhava como motorista de Uber, nunca fora objeto de investigação ou suspeita.
Imediatamente detido, com um tiro na perna ou algo assim, levado a hospital, o terrorista confessou que faria tudo de novo se oportunidade surgisse. Teria, imediatamente após o gesto criminoso, gritado em árabe “Alá é Deus”, como se ouve em velhos filmes de Hollywood rodados no deserto.
John J. Miller, vice-comissário de Polícia de Nova York, observou: “Ele parece ter seguido quase exatamente, de forma precisa, as instruções que o Estado Islâmico colocou em seus canais de mídias sociais sobre como realizar tal ataque”. Isto é: procedeu de acordo com o figurino do Estado Islâmico, que sequer é propriamente estado, nem muito rigorosamente obediente aos ensinamentos de Maomé, o profeta.
Entre os objetos resgatados no local da tragédia, um bilhete em árabe em que Saipov exortava os simpatizantes a manterem acesas as chamas dos objetivos do EI.
O que foi feito não está por fazer, diz-se lá em minha terra, de gente batuta, que conhece a vida, percalços e alegrias. Outro aspecto que desperta a atenção é que, depois de radicar-se no grande país do Norte, bem instalado, o emigrado se tornou adepto do Estado Islâmico, em nome do qual teria agido.
Trump, em sequência à tragédia, decidiu que o “Programa de Loteria de Vistos da Diversidade” deve ter fim, visando proteger “nossos cidadãos” e propôs pena de morte para o ubesque. Aliás, concedem-se 50 mil destas solicitações de todo o mundo, a cada ano, podendo o admitido levar a família, depois.
A pátria do Saipov é o Uzbequistão, uma das repúblicas componentes da ex-URSS, instalada em 1924, em terras anteriormente inclusas do Turquistão, Bocara e Corezim, com partes de outras regiões. A capital é Tahkent, de que tampouco eu ouvira falar. Mas sai gente de lá para matar em outros países.
Entretanto, ignoraram-se, com o atentado, muitos apelos, inclusive o da prece árabe que assim começa: “Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que degola ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza”.
O conselho, contudo, foi ignorado também por Davin P. Kelley, um texano das proximidades de San Antonio, cidade mais populosa do Estado. No dia 5, ele matou a tiros 27 pessoas e deixou outras 24 feridas, durante culto num templo batista! E não era um fanático do EI?

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Mensagem N°82866
De: Manoel Hygino Data: Sexta 10/11/2017 11:06:05
Cidade: Belo Horizonte

Cinco séculos de Lutero

Manoel Hygino

As televisões concederam amplos espaços em sua programação em todo o mundo, no mês passado, aos 500 anos de Martinho Lutero, nascido numa aldeia da saxônia em 1483, e a sua tremenda campanha contra a pregação de indulgências. Ordenada esta pelo papa Leão X, visava o pontífice o levantamento de fundos para concluir a Basílica de São Pedro, em Roma. O pensamento de Lutero, com 95 teses, foi afixado à porta da igreja do Castelo de Wittenberg.
Não era só a questão das indulgências, vendidas a bom preço, porque outros motivos levaram Lutero à tomada de posições, que lhe valeram a excomunhão. Esta se fazia acompanhar da acusação de heresia perante os tribunais da Santa Sé, gerando uma imensa polêmica.
Atravessava-se um momento extremamente delicado para a Igreja Católica, quando o sacerdote agostiniano ainda encontrou tempo para iniciar a tradução da Bíblia para o alemão, a primeira feita diretamente dos originais. Completou-se o trabalho com a publicação dos apócrifos do Velho Testamento em 1534, resultando num monumento literário com o qual se fixou o próprio idioma germânico.
Lutero entrara na luta disposto, em 1524 despiu definitivamente o hábito e, no ano seguinte, casou com a ex-freira Catarina de Bora, devotando-se a suas ideias e com o pouco dinheiro, muitas vezes chegando à inteira pobreza.
Referimo-nos a Leão X, que esteve na cadeira de Pedro de 1513 a 1521. Eamon Duffy, em “Santos e Pecadores”, amplamente elogiada a obra em todos os continentes, conta quem foi este pontífice. “Filho de Lorenzo, o Magnífico de Florença, foi ordenado clérigo aos 7 anos e nomeado cardeal aos 13”. Ao morrer, deixou a Igreja dividida e o papado à beira da bancarrota, sendo os pastores universais da igreja rebaixados a meros políticos italianos. É o lado sombrio dos papas do Renascimento, obrigando a tarefa grandiosa de reconstrução que o papado se viu obrigado a empreender. Os pontífices do fim do século tiveram de reinventar Roma. Missão gigantesca que a igreja cumpriu religiosamente.
Lutero foi o homem do povo, franco e violento, esquecido de si pela contemplação de um ideal. Preocupava-se e esquadrinhou a Bíblia inteira. Era, enfim, diferente de Erasmo, de Roterdã. Na época, apareceu um chiste atribuído ao próprio Erasmo. Este esclareceu: “Erasmo pôs o ovo, mas Lutero chocou-o”, observando: “Sim, mas o ovo era de galinha, e afinal saiu um galo de combate”.
Geoffrey Blainey, em “Uma breve história do Cristianismo” escreve: “Lutero sentia falta de alguma coisa em sua vida religiosa, e buscou ansiosamente uma resposta na Bíblia. Tornou-se quase obcecado por questões ligadas a pecado e penitência – também em relação a si quanto a outros religiosos”.
Destaca o historiador: “O tratamento dispensado pela igreja aos pecadores seguia uma fórmula: o pecador em busca do perdão confessava o pecado a um padre, que prometia absolvição, desde que cumprida a pena apropriada. Talvez o padre recomendasse orações, a prática de uma boa ação ou o pagamento em dinheiro. Esperava-se que o pecador, humilde e arrependido, cumprisse o recomendado, mas isso era difícil de constatar, e muitas vezes caía no esquecimento”.Chegou, assim, à confortadora conclusão de que a chave da salvação não estava nas boas ações, em uma vida virtuosa, nem na prática, mas no relacionamento do indivíduo com Deus”.

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Mensagem N°82865
De: Polícia Militar Data: Sexta 10/11/2017 11:03:50
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar prendeu e apreendeu pessoas, às 15h48 de ontem, 09Nov, à rua L, no bairro Vilage do Lago, por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo relatos da vítima, um homem de 35 anos, mototaxista, foi solicitado pela adolescente em conflito coma lei, de 16 anos, a fazer uma corrida até o referido endereço. Chegando no local, dois infratores surgiram de um lote vago e, armados com uma arma de fogo, correram em sua direção, anunciando o roubo. Neste momento, a passageira desceu da moto e foi em direção aos indivíduos. A vítima tentou fugir do local, contudo, ao iniciar o deslocamento, foi alvejado por um tiro nas costas e caiu ao chão, tendo os infratores evadido do local. A vítima foi socorrida pelo SAMU, sendo constatado uma perfuração do pulmão esquerdo e duas costelas quebradas. Com ajuda das imagens contidas no circuito de vigilância existente no ponto onde o mototaxista trabalhava, foi identificada a adolescente em conflito com a lei. Foram iniciadas diligências, tendo sido localizada a menor que, ao ser questionada, delatou os comparsas, que também foram localizados, sendo eles um menor de 17 anos e (...)., de 19 anos. O infrator (...)., de 18 anos, também envolvido no crime é procurado. Durante a ocorrência foi preso, ainda, (...), de 21 anos, por desobediência. Na posse dos envolvidos foram encontrados 01 aparelho de telefone celular, 01 bolsa, 01 cartucho calibre. 16 e 01 espingarda calibre 16 de fabricação artesanal. Diante dos fatos, os infratores foram presos, os menores apreendidos, tendo sido todos encaminhados à delegacia, junto ao material apreendido.

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Mensagem N°82864
De: Polícia Militar Data: Quinta 9/11/2017 11:44:10
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 08, por volta das 02h45min, recebeu informações que teria ocorrido explosões e disparos de armas de fogo na agência dos Correios, à rua São Geraldo, bairro Centro, em Padre Carvalho. De posse das informações os policiais militares deslocaram ao local, onde, segundo testemunhas, haviam 04 (quatro) indivíduos em um veículo Pickup, cor escura, possivelmente Fiat Strada, que chegaram e quebraram as portas da agência e realizaram as explosões. Durante a fuga os indivíduos dispararam contra um portão e o muro de uma residência e lançaram 02 (dois) artefatos explosivos próximo a uma das residências, tendo 01 (um) deles detonado. O local foi isolado, sendo orientado aos curiosos que se afastassem, pois for a deixada no local 01 (uma) mochila contendo em seu interior 06 (seis) bananas de dinamite, prontas para utilização, que poderiam explodir. Com a chegada de reforço policial ao local, foram levantadas informações que levavam a um suspeito que teria adquirido várias fitas adesivas, comumente utilizadas para enrolar os explosivos, 01 (um) adolescente de 17 anos, que foi reconhecido por meio das imagens das câmeras de segurança de um estabelecimento comercial, o qual foi localizado; ao ser questionado confessou ter comprado as fitas a pedido de um indivíduo que o encontrou na rua, contudo não sabia a finalidade do material e que apenas fez o favor para o indivíduo que estava em um veículo, cor preta, mas não lembrava o modelo. Durante a Operação de Cerco, Bloqueio e Interceptação na região foi localizado, em Taiobeiras, 01 (um) veículo GM Vectra, Sedam, cor preta, com as características repassadas pelo menor, contendo em seu interior 01 (uma) touca, tipo ninja, cor preta, a qual foi apreendida, sendo o veículo também apreendido e removido ao pátio conveniado. Continuado o rastreamento foram localizadas 02 (duas) armas de fogo de fabricação artesanal, 01 (uma) na casa do menor, no entanto, no local, havia apenas a sua avó, portadora de cuidados especiais, e de sua cuidadora, que informou não saber a procedência da arma; a outra foi localizada em uma tapera, em um sítio, pertencente a um indivíduo, conhecido nos meios policiais, que se encontra foragido, sendo ambas apreendidas e entregues na DP, em Salinas. Perícia compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe. O Valor subtraído ainda não foi informado pela gerência dos correios. Equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais – BOPE está sendo aguardada para retirada dos explosivos. Ocorrência ainda em andamento.

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Mensagem N°82863
De: Alysson Data: Quarta 8/11/2017 16:38:04
Cidade: Uberaba/MG

Neste exato momento, 08/11/2017, 15:07, mais de 20 bandidos cercados na divisa de Minas com São Paulo. intensa troca de tiros com armamento de grosso calibre. Policiais de Uberaba, Ituverava e Igarapava no cerco. Estao em deslocamento batalhão de Araxa e equipes de Uberlandia para auxiliar no cerco. Apoio da aeronave pegas us da PMMG e aguandando a chegada do Aaguia de Ribeirao Preto assim como militares dessa cidade paulista

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Mensagem N°82862
De: Manoel Hygino Data: Quarta 8/11/2017 12:00:19
Cidade: Belo Horizonte

Mariana está incólume

Manoel Hygino

Quem recorre aos jornais para atualizar-se ou ouve rádio e vê televisão, sabe da interminável tragédia que desabou sobre o subdistrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana, há exatamente dois anos. Foi muito além dos dezenove mortos, do caos na localidade e tudo o que aconteceu e ainda acontece de ruim até a foz do rio Doce, quando suas águas se encontram com o Atlântico.
O rompimento da barragem do Fundão, o maior desastre ecológico do Brasil em mais de 500 anos, passará à história tragicamente, pois haverá sempre dor e sofrimento entre os sobreviventes de novembro de 2015. “Isto é uma coisa que não vai sair nunca da memória”, disse um deles.
Mas, quem não conhece o Brasil, quem vier do exterior e se programar para uma visita de passeio ou de estudos pelo circuito histórico poderá cortar Mariana de seu roteiro, ao saber da catástrofe. Entanto, mais do que nunca, a primeira vila, cidade e capital de Minas, precisa do visitante, de sua presença, de seu apoio.
Com o tsunami de lama sobre Bento Rodrigues, a sede do município se esvaziou, seu movimento comercial decaiu, os bares, restaurantes, hotéis e hospedarias estagnaram. Os artesãos se viram na contingência de reduzir a produção, as próprias cerimônias religiosas foram prejudicadas pela diminuição de fiéis procedentes de todo o Brasil, até para deleitar-se com o som prodigioso de seu histórico órgão.
É imprescindível, todavia, que se proclame que Mariana está incólume, resiste e existe, espera. Sua tradição, sua cultura, a cidade e sua gente estão além do tempo e das desastrosas consequências das construções humanas. Ali, em cada canto, há algo valiosíssimo a apreciar, contos que vêm da época de Luís Vieira da Silva, presbítero secular, lente de filosofia e grande orador, ou de Cláudio Manoel da Costa, morto pelos colonizadores na Casa dos Contos, em Ouro Preto, nos dias da Inconfidência.
Indo lá, poder-se-á evocar as mais dadivosas lavras, que se povoaram rapidamente com os milhares de aventureiros que acorriam de todas as partes do Brasil e do Reino, movidos – como registra Frièiro – pela ânsia de enriquecer depressa e regressar às terras de origem. Ouro Preto e o Ribeirão do Carmo ostentam as riquezas arquitetônicas de seus templos, de belíssimos museus. De Mariana foi arcebispo dom Oscar de Oliveira, que instalou uma série de empreendimentos para preservar o passado, como os mausoléus dos cemitérios, que guardam corpos daqueles que a nação conhece pelo nome e reverencia.
A antiga Vila Rica fica bem perto, mas é outra e tem identidade própria. Contudo, Mariana é Mariana e merece respeito quando se lembra que foi confirmada como Vila do Carmo ou Ribeirão do Carmo, em 1712, com jurisdição sobre todo o território a Sudeste da Capitania. Tornou-se diocese dos “padres da Inconfidência”, como anota J. D. Vital.
Ali se abrigavam no movimento libertador, além do cônego Luís Vieira da Silva, os padres Manuel Rodrigues da Costa, José da Silva de Oliveira Rolim, José Lopes de Oliveira e Carlos Correia de Toledo e Melo, todos denunciados por Joaquim Silvério dos Reis e degredados para prisão em Portugal.

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Mensagem N°82861
De: Polícia Militar Data: Quarta 8/11/2017 11:05:08
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar nesta data, 08, por volta das 03 horas, recebeu informações que teria ocorrido uma explosão na agência dos Correios, em Padre Carvalho; segundo informações preliminares, 04 (quatro) indivíduos, em uma caminhonete pequena e em 02 (dois) veículos, tipo sedan, em cobertura, explodiram a agência dos correios, não sendo informado o valor subtraído; no local foram constatados danos estruturais na agência e forte odor de pólvora, sendo localizada 01 (uma) mochila contendo 07 (sete) bananas de explosivos, sendo acionado o Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE. Foi montada Operação de Cerco, Bloqueio e Interceptação na região, contudo, até o momento, os indivíduos não foram localizados.

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Mensagem N°82860
De: Manoel Hygino Data: Terça 7/11/2017 06:26:23
Cidade: Belo Horizonte

A hora da Previdência

Manoel Hygino

Depois de vencer a guerra da segunda denúncia da Procuradoria–Geral da República contra o presidente Temer e de se superar o episódio da doença na próstata, concentram-se os esforços na aprovação de medidas de especial significado para a economia. Entre elas, a reforma da Previdência, que avulta de interesse para todos os brasileiros, por motivos óbvios.
Para a área econômica, sem aprovação da PEC da Previdência, há longos meses em exame pelo Legislativo, o Brasil, que já vive em extremas dificuldades, será o caos. Ou se aprova a Emenda Constitucional nº 287, de 2016, ou a nação se afunda de vez.
Se há fumaça, há fogo e o incêndio tem de ser debelado antes que as chamas consumam o que resta. Para o ministro Henrique Meireles, que enfrenta respeitosa oposição, urge resolver a questão antes que tarde.
No entanto, não é esta exatamente a posição do senador Hélio José (PROS-DF), integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência que investiga as contas da Seguridade Social. Em relatório de 253 páginas, ele declara peremptoriamente: É possível afirmar com convicção, que inexiste déficit da Previdência Social ou da Seguridade Social”.
Ora, eis o momento de se pôr os pingos nos ‘is’. Onde está a verdade? Quem tem razão e quais os argumentos em favor a PEC que devem prevalecer? O parlamentar do Distrito Federal é muito objetivo: “O grande argumento do governo em sua empreitada de mudança da Previdência se fundamenta na existência de um déficit perene e explosivo. Trata-se de uma afirmativa, que – apesar de repisada pelo governo – não é respaldada por grande parte dos estudiosos”.
Segundo o parlamentar, o orçamento da Previdência foi deturpado à época de FHC, que teria ferido de morte a visão sistêmica e integrada da Seguridade Social, retirando a possibilidade de “compensação financeira” entre os três pilares principais: a Saúde, a Previdência e a Assistência Social.
A acusação: “Houve efetiva desintegração das três áreas. Saúde, Previdência e Assistência Social ganharam uma perversa autonomia tanto financeira quanto de gestão. Entendemos perversa porquanto tal autonomia provocou desmantelamento das áreas, em detrimento de uma ação coordenada e sistêmica”.
Mais grave: “O chamado Orçamento da Seguridade Social, previsto na Carta Maior, passou a ser apenas uma peça demonstrativa sem qualquer utilidade estratégica”.
No entanto, bem mais incisivo e direto é o relatório. Afirma que a dívida ativa das empresas brasileiras de grande porte e que deixaram de contribuir com a Previdência Social é precisa. Elas continuam beneficiadas pelas políticas governamentais. Cita a notória JBS, com uma dívida de R$ 2,4 bilhões com a Seguridade.
Conclui: “Está faltando cobrar dos devedores e não querer prejudicar trabalhadores e aposentados, mais uma vez”. Diante do relatório em questão e da versão do Executivo, o que pensarão o cidadão e o contribuinte? Ou a CPI do Legislativo é um papo furado e inválida?

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Mensagem N°82859
De: Climatempo Data: Terça 7/11/2017 16:42:35
Cidade: SP

Cidade do norte de MG registra mais de 100 mm em 24h - por Josélia Pegorim - Voltou a chover forte sobre diversas áreas do norte de Minas Gerais. A passagem de uma frente fria pela região deixou o tempo mais instável. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou 104,5 mm de chuva em Januária, no período entre 10 horas do dia 6 e 10 horas de 7 de novembro (hora de Brasília). É muita chuva! Em 24 horas choveu 63% da média de chuva normal para todo o mês de novembro que é de 167 mm.
Na região de Salinas, a média de chuva para novembro é de 159 mm e choveu quase 92 mm entre ontem e hoje, sendo que a maior parte da chuva, cerca de 65 mm, ocorreram na noite de ontem. Outra região que teve chuva muito volumosa foi a de Pedra Azul, que acumulou quase 89 mm chuva entre 10 horas do dia 6 e 10 horas de 7 de novembro (hora de Brasília) e a média para novembro é de 158 mm.
Várias cidades do norte de Minas Gerais entraram na lista dos 10 maiores volumes de chuva no Brasil entre 10 horas do dia 6 e 10 horas de 7 de novembro (hora de Brasília), pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia.
As áreas de instabilidade sobre o norte de Minas Gerais enfraquecem nesta quarta-feira. A região do Vale do Jequitinhonha terá diminuição da nebulosidade e pouca chance de chuva até a sexta-feira. No Noroeste Mineiro, as pancadas de chuva vão continuar amanhã e também na quinta-feira, mas não serão tão volumosas e a chuva não será generalizada. Porém,
pode voltar a chover forte já na sexta-feira.
A chuva deve aumentar novamente no próximos fim de semana por todo o norte de Minas Gerais com a chegada de outra frente fria.

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Mensagem N°82858
De: Avilmar Data: Segunda 6/11/2017 21:54:25
Cidade: Francisco Sá

21 horas de segunda-feira. A chuva começou às 18h, quando o comércio de M. Claros começava a cerrar suas portas. A chuva, mansa, ordeira, seguiu intensa até às 19 horas. Depois, e até agora, recuou para o pinga-pinga que promete seguir pela noite a dentro, e não estão afastados episódios de aguaceiros pelas próximas horas, e dias até. Até aqui, na área central de M. Claros, foram 24 milímetros de chuva, e tudo sugere que esta chuva alastra-se por toda a redondeza, da cidade e da região. Os serviços meteorológicos registram chuvas em Guanambi, Espinosa, Corinto, Curvelo, Pirapora e Januária. A conferir. E também em Brasília DF. Deus ouviu nossas preces. Louvado seja.

Também aqui em Francisco Sa-MG, chuva bem intensa e distribuida com muitos raios e trovões.

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Mensagem N°82857
De: Manoel Hygino Data: Terça 7/11/2017 06:27:42
Cidade: Belo Horizonte

O envelhecimento, em qualquer lugar

Manoel Hygino

Suficientemente anunciado pela mídia de Belo Horizonte, ocorre hoje o lançamento do livro “Sou 60”, pela Libretteria Editora, durante o bem recebido “Sempre um Papo”. Roberta Zampetti comparece ao auditório da Cemig, na Alvarenga Peixoto, para o ato, concomitante com debate sobre a matéria.
Tudo no melhor dos conformes, em consonância com a popularidade da autora, o prestígio do programa e a expectativa. Sintetizando, a capa diz: “Diário de uma jornalista em busca de repostas sobre o envelhecimento e a vida”. E tudo, realmente, deu certo.
O assunto, tão importante em um país no qual a população aumenta incessantemente de idade, foi longa e agradavelmente exposto na publicação. A autora não quis falar de cátedra, simplesmente dissertar, e o fez bem, sobre um problema que muito nos afeta e tanto exige dos governantes, mas igualmente desta gente, que diminui em número de filhos mas não em número de anos vividos.
Vê-se, pelo dito e pelo que faltará dizer, que é tema de interesse geral, complexo talvez, mas do qual se desvencilha com naturalidade e facilidade a estreante escritora. No prefácio, o médico Alexandre Kalache adverte: “Acho que o mundo, daqui para frente, vai ser muito melhor exatamente porque teremos muito mais pessoas longevas (....). Estamos todos envelhecendo: quem tem 5, 15,40 anos também está envelhecendo. (...) Está demorando um pouco para nos conscientizarmos disso porque temos quase uma obsessão pela juventude, de nos mantermos jovens, de fazer cirurgia plástica, de esticar, de malhar, mas acho que daqui a pouco vamos cair na real de que envelhecer é bom para a sociedade”.
Roberta desperta o leitor para essa realidade, recorrendo a personagens e fatos que marcam sua carreira como jornalista de televisão, em contato diário com os que sofrem com as vicissitudes ou se contentam com as alegrias de viver. Não se restringe, porém, a referir-se a numerosos casos para referendar pontos de vista e experiências.
Recorda-se, por exemplo, uma creche existente em Seattle, nos Estados Unidos, que funciona em um asilo. Juntam-se as duas coisas: a energia das crianças e a vivência dos idosos. Estes recebem carinho e são estimulados, intelectual e fisicamente, pelos exercícios dos pequenos. Algo que tem dado certo e que não sei se existe no Brasil.
A autora observa que projetos assim (e cita vários outros) vêm ganhando corpo de várias formas, de modo que o horizonte é de propiciar o surgimento de novas relações afetivas e histórias para contar.
O livro merece mais do que um lugar em biblioteca, porque será companheiro nas inseguras horas cotidianas. Não esqueceria outro comentário, este do nosso Hélio Pellegrino: “A coisa mais importante do mundo é a possibilidade ser-com-o-outro, na calma, cálida e intensa mutualidade do amor”. O Outro é o que importa, antes e acima de tudo. Por mediação dele, na medida em que o recebo em sua graça, conquisto para mim a graça de existir.
Observação pessoal e final: talvez o título mais adequado fosse: “Estou 60”, como disse alhures o ex-ministro da Educação, membro da ABL, Eduardo Portella. Porque a vida continua.

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Mensagem N°82856
De: José Ponciano Neto Data: Terça 7/11/2017 01:25:59
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Ontem foi assim! Dezoito horas... chuva lá “prus” lado da lagoinha... ou pentáurea.

Já cutucaram a cuia - já pegaram o catadô – já plantaram feijão no pó – Josefina saiu lá fora; olhou o forro do céu todo ramiado – viu que ia chovê – lua nova. Já era uma armação.

Vinte e trinta horas. Desceu um aguaceiro na bacia do Rio Verde Grande – Alto Belo; Rio das Pedras; laranjão; Glaucilândia; Santana do Mundo Novo; Juramento; Mandacarú. Gente tomando banho na chuva; braços abertos, outros com mãos postas... orando e saudando o Grande Arquiteto do Universo – que é DEUS.

Eu, após as cenas, 21; 30, ainda chovendo; peguei a MG 308 rumo a Moc, com a visão meio distorcida, devido às lágrimas de alegriae crença. Num certo momento, parei contemplei a precipitação milagrosa.

Nesta hora, a turma do “happy hour country” do mandacarú, entre eles: Quinha - Selvinão do frango – João Coelho – Caçarema – Riva – Negão – Enéas – “dimá” e outros, já deveriam está mais mocados que Mocó nas cavernas da Lapa grande. - Água, flores, suor e pedras ao pé do Cruzeiro da casa do Tião. - As penitências valeram

Salve! Salve! Salve!

Vai chover mais nos próximos dias!!! Agora... pode ser que os abutres da seca não estão satisfeitos. Pois, a indústria da estiagem tem matéria toda hora! Dá mais dinheiro.

(*) José Ponciano Neto é cantochão penitente desde anos 60/70 no cruzeiro do Alto do Morrinho (Colina de Dona Germana)

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Mensagem N°82855
De: Luiz Data: Segunda 6/11/2017 21:21:48
Cidade: M. Claros

21 horas de segunda-feira. A chuva começou às 18h, quando o comércio de M. Claros principiava cerrar suas portas. A chuva, mansa, ordeira, seguiu intensa até às 19 horas. Depois, e até agora, recuou para o pinga-pinga que promete seguir pela noite a dentro, e não estão afastados episódios de aguaceiros pelas próximas horas, e dias até. Até aqui, na área mais central de M. Claros, foram 24 milímetros de chuva, e tudo sugere que esta chuva alastra-se por toda a redondeza, da cidade e da região. Os serviços meteorológicos registram chuvas em Guanambi, Espinosa, Corinto, Curvelo, Pirapora e Januária. A conferir. E também em Brasília DF. Deus ouviu nossas preces. Louvado seja.

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Mensagem N°82854
De: Mariana Data: Domingo 5/11/2017 18:41:19
Cidade: M. Claros/centro

A chuva desta tarde na área central de Montes Claros foi de 5mm. Esperamos mais.

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Mensagem N°82853
De: Luiz Data: Domingo 5/11/2017 17:23:45
Cidade: M. Claros

Chove agora na área central de M. Claros. Chuva mansa e progressiva, que a meteorologia - de revés - passou a ver pela manhã. Pela previsão, a chuva deverá se intensificar nas próximas horas, recuperando alguma coisa do que deveria ter chovido em outubro. Há estimativa de 12mm hoje e 49mm nesta segunda-feira, chuva antecipada de terça, que até ontem era a bola da vez. Rezemos todos, pois se a meteorologia voltar a acertar teremos afinal ingressado no bem-aventurado tempo das águas. Há notícia, não confirmada, de chuva em Januária, Bocaiúva, Pirapora e Corinto.

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Mensagem N°82852
De: carlos roberto alves Data: Sexta 3/11/2017 16:09:49
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaria que de falar com o Diretor e/ou quem seja responsável que soubessem que leio, e releio todos os dias vossas matérias divulgadas neste conceituado Jornal Digital, entretanto também gostaria de me comunicar com as personalidades que ai escrevem com os nomes de Manoel Hygino-Belo Horizonte e José Ponciano Neto-Montes Claros-MG, pelas suas belíssimas matérias escritas, nas vezes que tenho a oportunidade de lê-las, agora gostaria de solicitar à Vsa. se tivessem é claro os endereços de eimail dessa fabulosas figuras e/ou ouro meio de contato para poder ´parabeniza-los e/ou até trocarmos mensagens boas e duradouras. De ante mão vou agradecendo. Grato

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Mensagem N°82851
De: Manoel Hygino Data: Sexta 3/11/2017 08:47:41
Cidade: Belo Horizonte

A Constituição não tem culpa

Manoel Hygino

Pesquisa em 18 países da América Latina revelou que os brasileiros são os mais insatisfeitos com a democracia. Somente 13% estão “muito satisfeitos” e “satisfeitos”, pelo levantamento anual da Latinobarômetro. Significa que o índice ficou abaixo da média da região, que é de 30%. Os mais contentes com sua democracia são Uruguai, Nicarágua, Equador, Costa Rica e Argentina. Segundo a socióloga chilena Marta Lagos, diretora da ONG que fez o levantamento, “o desencanto dos brasileiros com a democracia é antigo, mas a avaliação está especialmente pior agora”.
O brasileiro está atento mais do que nunca ao que acontece, atualizado, em termos gerais, aos fatos, com ouvidos ligados às rádios e os assistentes de televisão com olhos grudados nas telas. Mesmo não entendendo tudo, nem poderia ser de outra maneira, o cidadão forma opinião e discute, curioso de saber porque a Constituição é tão objeto das discussões.
Patrus Ananias, deputado federal, ex-ministro, mineiro de Bocaiúva, professor da PUC-MG, descreve: “a Constituição de 1988 abre perspectivas ao processo de emancipação econômica e social do Brasil. Suas boas diretrizes encontraram guarida na política externa articulada com as políticas sociais”.
Almir Pazzianotto Pinto, advogado, ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, a respeito se posicionou, em 2014, em artigo no “Correio Brasiliense”: “estamos na oitava Constituição – a sétima do período republicano. O número elevado de emendas revela que a redação original deixou a desejar. Somam 83 as alterações introduzidas desde 1993. Os membros da Assembleia Nacional Constituinte se decidiram por texto analítico, minucioso, prolixo, recheado de dispositivos dependentes de regulamentação. Recusaram o sucinto modelo americano, cuja lei fundamental data da declaração da Independência, em 1787”.
Observa Pazzianoto ainda que, submetida duramente à prova, a Constituição Coragem, como a denominou Ulysses Guimarães, encontrou forças para resistir e se consolidar, o que não conseguiram as antecessoras de 1891, 1934, 1946 e 1967, “abatidas após acidentada existência”.
Para Joaquim Barbosa, mineiro de Paracatu, ex-presidente do Supremo Tribunal federal, “somos o único caso de democracia no mundo em que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram. Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do STF podem ser modificadas por condenados. Somos a única democracia do mundo em que os deputados, após condenados, assumem cargos e enfrentam o Judiciário”.
Para o advogado paulista, porém, a situação não é tão grave: “A imprensa é livre, os Três Poderes operam em harmonia e com independência, não há preso político, inexistem restrições ao direito de ir e vir, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer senão em virtude da lei, respeita-se o exercício da greve, os sindicatos estão a salvo de intervenção governamental. Em resumo, o Brasil se encontra sob o estado Democrático de Direito”. Recorda que Norberto Bobbio, durante uma das habituais crises políticas na Itália, escreveu artigo com o título: “A Constituição não tem culpa”. O mesmo, ou quase, se poderia dizer aqui.

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Mensagem N°82850
De: Avilmar Data: Sexta 3/11/2017 07:52:27
Cidade: Francisco Sá/MG

" Aguaceiro de ontem não veio - choveu apenas 8mm, na cidade. Para hoje, havia (ontem) previsão de 80mm de chuva, mas ela caiu para 50mm"

Chuva volumosa nesta madrugada 02/11/2017, por volta das 3:30hs em Francisco Sa-MG primeira da temporada que há de porvir.

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Mensagem N°82849
De: Eujácio de Souza Prates Data: Quinta 2/11/2017 09:41:00
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Só na terça feira fiquei sabendo do passamento do Dr. Juvenal Augusto, um dos melhores jogadores de futebol que tive a oportunidade de conhecer. Conheci Juvenal no início da década de 70, próximo dos meus 10 anos de idade, sempre que faltava alguém, Juvenal me colocava para inteirar os 22 na pelada do Dnocs, sempre aos sábados pela manhã no antigo campo do Ipê. Neste evento desfilaram os melhores craques do futebol montesclarense, inclusive, os que jogavam fora sempre apareciam por lá durante as férias de fim de ano. E por mais de 20 anos pude conhecer a genialidade , a ginga ao estilo Garrincha de deixar tontos muitos laterais por ali. E nossa admiração não ficou por ai, Juvenal batia um bolão nos "tribunais da vida" e sempre foi um honrado pai de família. Sempre unidos, seus irmãos também participavam das peladas e ao final tomávamos umas e outras para relaxar e amenizar as discussões e para comentar os resultados e as atuações nas peladas. Meus sentimentos a toda a família enlutada. Que Deus na sua infinita bondade o acolha ao lado das pessoas de bem. Descanse em paz meu camarada!

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Mensagem N°82848
De: Manoel Hygino Data: Quinta 2/11/2017 07:57:02
Cidade: BH

A casa lá de cima

Manoel Hygino

Dois de novembro, Dia de Finados, que a Igreja Católica destina à oração pelas almas dos mortos. Nem tudo é absolutamente triste e São Francisco de Assis chamava o desenlace último de “irmão”, como ao fogo e ao lobo.

Em dia de ir aos cemitérios e levar flores aos túmulos dos que nos precederam, nasceu Abílio Machado Filho, homem de bem, um cavalheiro, culto e dedicado às melhores causas e merece toda homenagem. Um dos mais próximos colaboradores de Milton Campos no Palácio da Liberdade, desempenhou papel semelhante ao do pai, esteio do presidente Antônio Carlos.

Ivan Lins, da Academia Brasileira de Letras, autor de obras fundamentais às letras e história, filho do ministro Edmundo Lins, presidente do Supremo Tribunal Federal na ditadura Vargas, registra que, em vez do preto ou escuro, como entre os romanos e os modernos, o luto na Idade Média era branco, símbolo da pureza, segundo São Clemente de Alexandria. Só a partir do século XIV, começou o preto nos trajos para as manifestações de dó, palavra masculina comumente em bons autores antigos.

Acrescenta na lição: “Almáfega”, ensina Viterbo, era o burel branco e grosseiro de que os nossos maiores faziam o seu dó. Não só os parentes e amigos do finado vestiam dele por todo o tempo que durava o luto, mas ainda outros quaisquer que o queriam vestir por honra do defunto, o podiam fazer. Acabado o tempo da tristeza, os testamenteiros lhes recompensavam a fineza com um estilo de Valenciana (estilo de moda francesa), ou com outro pano alegre e festival”.

Para este tempo de oração e veneração, guardei um texto de Andreia Donadon Leal. A autora, nascida em Itabira e residente em Mariana, juntou sua força poética num opúsculo, ilustrado por Bruno Grossi Begê.

“Eu e meus pais vivíamos numa casa aqui embaixo. O primeiro quarto era meu, o segundo de papai e mamãe. A casa tinha um banheiro, uma sala comprida, outro cômodo que servia de copa e cozinha, um quintal com vasos, flores coloridas e dois pés de pitanga. Mamãe me levava para a escola todas as manhãs, enquanto o sol espalhava luzes no céu. Um dia, mamãe foi levada à noite por um carro branco grandão com letras vermelhas e uma sirene que apitava sem parar. A casa ficou grande e triste. Os vasos murcharam, a grama do quintal virou mato, os pés de pitanga pararam de florescer. As duas únicas pitangas vermelhas eram os olhos do meu pai: os meus se encheram de lágrimas e no meu coração só batia saudades... Vovó, mãe do papai, veio morar aqui em casa. Agora é ela que me veste para a escola, que me dá banho, que me ensina a lição. Papai chega em casa depois do trabalho, me coloca para dormir contando estórias sobre o sol, a lua e as estrelas que precisam iluminar todos os dias aqui embaixo! Um dia papai me disse que mamãe foi morar na casa lá de cima para acender e apagar as luzes do céu e que lá em cima é tão grande, que eles precisam mais da mamãe lá do que a gente aqui embaixo... A casa lá de cima vai funcionar muito bem com a ajuda da mamãe, que sabe fazer de tudo! Então eu comecei a ajudar a vovó a cuidar da casa, do jardim, das árvores, dos vasos e dos pés de pitanga, que começaram a brotar de novo! Os olhos de papai ficaram claros, os meus pararam de chorar... Vovó me contou um dia desses que toda vez que a gente sentir saudade é para olhar para o céu, que mamãe sempre estará em casa lá de cima soprando o sol pela manhã e acendendo as estrelas à noite...”.

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Mensagem N°82847
De: Daniel Durães Data: Quarta 1/11/2017 10:39:49
Cidade: Januária  País: Brasil

Desde a noite de ontem, chove em Januária/MG, a 180km de Montes Claros. Por volta das 21h, caiu uma forte chuva na cidade, e que perdurou madrugada adentro copiosamente, e na manhã desse primeiro dia de Novembro a chuva continua caindo, daquelas leves e ao mesmo tempo farta, que enche córregos e rios. Januária agradece a tão esperada chuva.

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Mensagem N°82846
De: Alberto Fonseca Data: Quarta 1/11/2017 10:29:52
Cidade: Montes Claros/MG

"Fazendo trilha pela região do Rio Congonhas em Itacambira, observamos como os eucaliptos acabaram com a água. O rio totalmente seco, descemos pela comunidade de Tamanduá, tudo acabado. Se fizer barragem ali, sei não! "

(...) O fenômeno hídrico é mundial,não se tem notícia de um rio que não tenha sido afetado.Cada lugar escolhe o seu culpado(a).Até no subsolo.Não percebem que o Planetinha está no fim de um ciclo,que inclui a verticalização do seu Eixo Imginário...

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Mensagem N°82845
De: Manoel Hygino Data: Quarta 1/11/2017 07:48:37
Cidade: Belo Horizonte

A Catalunha e seu entrevero

Manoel Hygino

O problema da Espanha com a Catalunha está longe de terminar. Vamos falar dele até porque de nossos desafios estamos cansados de escrever sem resultado prático. Tampouco representam perspectivas promissoras as longas conversas, os discursos inflamados, as acusações recíprocas, os intensos debates e os incontáveis conciliábulos em Brasília. O clima, altamente contaminado, prejudica e impede chegar-se a conclusões de maior duração beneficiando o país. E o povo sofre.
Na Europa, a declaração de independência da Catalunha, proclamada pelo seu Parlamento, acirrou os ânimos diante da atenção cuidadosa de toda a Europa, que também já enfrenta problemas demais, por todos os lados. No último sábado, 28 de outubro, o Executivo central espanhol destituiu o governo e convocou eleições para 21 de dezembro.
Como não poderia deixar de ser, Madri tratou imediatamente de nomear alguém para substituir o separatista presidente Carles Puigdemont.
Assumiu o cargo a simpática vice-presidente Soraya Siena de Santamaria, já exercendo as funções de presidência e vice-presidência da Catalunha.
Em contrapartida, o destituído presidente apelou aos cidadãos para que se oponham à intervenção de Madri, mas em todo caso foi prudente: “Nossa vontade é continuar trabalhando para cumprir os mandatos democráticos, e, ao mesmo tempo, buscar maior estabilidade e tranquilidade”.
O primeiro-ministro espanhol Rajoy, a seu turno, também foi precavido: Garantiu que as eleições do último mês do ano serão “limpas, livres e legais”. A Procuradoria da República, porém, não deixou de mexer seus pauzinhos. Anunciou uma queixa-crime contra o cinquentão Puigdemont, por “rebelião”, pela qual pode ser condenado a até 30 anos de prisão.
A situação, como se depreende e se observa pelas manifestações de rua em Barcelona e outras cidades catalãs, não é tão pacífica como se desejaria. A independência é um grande sonho da Catalunha, e a última tentativa, liderada pelo presidente Luis Companys, resultou em fracasso, em 1934.
A Catalunha, no canto Nordeste da Península Ibérica, mais do que uma região, de fato é um conjunto de regiões bem delimitado. Se a costa é de difícil acesso, tem portos importantes, em especial Barcelona e Tarragona. Quem estuda o que há por ali, percebe caracteres linguísticos e folclóricos, que revelam o sentimento autonomista.
Ao longo da história, passou dos sarracenos expulsos pelos espanhóis, para o governo de condes franceses, que se tornaram independentes da França. Trava-se, no decorrer de séculos, uma luta pela autonomia, sem êxitos mais significativos. É uma crônica complexa, que registrou inclusive o domínio do reino de Aragão. Quando o soberano espanhol Felipe IV tentou privar a Catalunha de seus direitos e privilégios, ela se revoltou sob a proteção de Luís XIII, da França. Assim a Catalunha tem sido teatro de expectativa de rebeldia. De grande significação para a vida política e econômica espanhola, é estratégica para a Europa, que dali não tira os olhos. Tem muitos motivos.

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Mensagem N°82844
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Terça 31/10/2017 16:35:49
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

CHUVA NO SERTÃO


A tão esperada chuva finalmente chegou. O cheiro de terra sobe e os sentidos se ampliam e se aguçam. O calor escaldante que nos atormentava é aliviado. As esperanças se renovam e o coração do sertanejo pula de alegria.
As plantas parecem cantar ao sabor do vento, agradecidas pela vida que explode, numa linda dança que enche nossos olhos.
É preciso morar no sertão e amá-lo para se compreender o que a chuva significa para nós. Chuva é vida, vida que se renova, vida que transborda. Ela nos traz a tão desejada fonte indispensável para que a vida possa existir. Ela é a esperança de alimento farto.
Tão pouco temos cuidado da mãe-natureza, ou melhor, nós a temos agredido tanto, usufruído dela como se todos os recursos que nos oferece fossem eternos e, como resultado, eles vão fenecendo e nós também...
Como soam maravilhosos aos nossos ouvidos os trovões! Os mesmos trovões que nos assustavam na infância. Claro que não queremos temporais destrutivos, mas almejamos chuva abundante, chuva que caia forte e por bastante tempo, tempo suficiente para que os rios, regatos, lençóis freáticos, nascentes e barragens todos se encham e renasçam.
A chuva não alimenta somente os nossos corpos, mas também as nossas almas. É como uma música que extasia nossos espíritos e aviva a poesia que mora em nós. Chuva bendita! Minh’alma em epifania!
A terra ressequida, sedenta, com suas feridas abertas e expostas, clamava por ela. Que sabem disso aqueles que moram nos grandes centros? Para eles a chuva é um estorvo. Algo que atrapalha o trânsito, os passeios, o dia-a-dia. Para nós é esperança de vida!
Sempre os passarinhos vêm cantar em meu jardim e em meu quintal de manhãzinha e à tarde. Depois da chuva, passaram a festejar por todo o dia numa bela e diversificada cantoria. Provavelmente em busca do novo alimento que as plantas lhes oferecem e buscando seus amores a fim de renovar e perpetuar suas vidas. Já percebo alguns ninhos em minhas árvores.
No ar o perfume mais aguçado das flores. Promessa de mais e mais flores e frutos. As mangas e as pitangas já caem abundantes no chão molhado. E eu piso com gosto no barro para colhê-las com prazer e alegria!
Novo ciclo se inicia. A generosidade da mãe-natureza responde prontamente. Todo o sertão está em festa! E meu coração também.
Aleluia, aleluia! Será que é um delírio meu ou ouço foguetes, atabaques e bandolins?
É verdade que o sol voltou, mas isso não nos tira a esperança, ou melhor, a certeza de que o tempo de chuva chegou ao sertão.

Maria Luiza Silveira Teles (presidente da AML)




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Mensagem N°82843
De: Alberto Sena Data: Terça 31/10/2017 14:59:51
Cidade: Grão Mogol

Vamos embora levados nas páginas de um livro

Alberto Sena

Posso dizer, sem medo de errar, os meus melhores dias da vida foram passados em Grão Mogol. Foi o lugar onde pude me realizar mais, pessoal e profissionalmente. Alguém pode até achar isso “um espanto”, considerando que passei a maior parte de minha vida na capital, onde trabalhei só no Jornal Estado de Minas, 24 anos, onde tive, evidentemente, vida intensa, agitada, estressante, proveitosa. Não posso reclamar. “S’eu queixo é de burro”, como dizem popularmente.
Em Beagá tive o melhor aprendizado. Constitui família. Vivi a melhor fase do jornalismo nacional. Naquele tempo, as notícias tinham consequência. As redações eram feitas de intelectuais e escritores, diferentemente de hoje em dia, quando os assuntos se atropelam uns aos outros. E, politicamente, o Brasil nunca viveu caos semelhante, com a grande maioria dos políticos ocupantes de cadeiras no Congresso implicada em crimes de envergonhar até estátua.
Grão Mogol, para mim é sinônimo de “paraíso”. Nasci em Montes Claros, onde vivi até aos 22 anos, sem conhecer Grão Mogol. Desde criança ouvia dizer, “é infestado de barbeiro”, e, talvez por isso, ao chegar à idade adulta não me interessei em conhecer Grão Mogol.
Foi preciso o grãomogolense Lúcio Bemquerer construir o Presépio Natural Mãos de Deus e me chamar, ainda na fase inicial, para ver “a loucura que estou fazendo”. De fato, Lúcio construir um presépio podia ser uma loucura, mas “loucura lúcida”. Obra que, a rigor, os grãomogolenses não conhecem e por consequência, não valorizaram.
Vim a Grão Mogol a primeira vez, em 2012 Vim, vi e, posso dizer, venci. Sabem por quê? Porque, aqui, eu me revelei para mim mesmo duas condições demasiadamente importantes. A primeira: tomei gosto pela fotografia, graças ao convite do cenário local, rico em paisagens, um lugar onde há história em cada pedra do calçamento da cidade e na circunvizinhança. Onde o ar é puro e a vida segue naquela pachorra, como se aqui fosse afastado do resto do mundo.
A segunda, e, para mim, a mais importante: aqui, pude concretizar a minha condição de escritor e tive ambiente para escrever alguns livros de Literatura. O primeiro será lançado, em novembro próximo, em Montes Claros. Em seguida, em Belo Horizonte, relatando as nossas duas experiências na milenar trilha chamada Caminho de Santiago de Compostela. Tenho, potencialmente, só faltando compilar, livros de poemas, de contos, de crônicas e um romance escritos nesta cidade de pedras, e cada um será lançado, como numa catapulta, a seu tempo, se Deus quiser.
Em Grão Mogol pude, então, conviver mais de perto com os passarinhos e com as flores. Pude reviver o passado de menino, época em que as casas tinham quintais, como os daqui. Comparando, Grão Mogol é semelhante à minha Montes Claros da infância, hoje sufocada pelo crescimento e os problemas inerentes às cidades grandes.
Pessoalmente, não tenho do que me queixar, mas como costumo abordar temas que dizem respeito à vida do meu semelhante no dia a dia, devido à condição de jornalista, tenho um corolário de assuntos a abordar, tendo em vista a melhoria das condições de vida do povo de Grão Mogol. Mas, não é o caso de debulhá-los, agora, para não empanar a leveza desta nossa conversa.
Estamos indo embora, mas, um dia, “sólo el de Arriba lo sabe”, como diz o poeta espanhol, voltaremos para viver essa vida simples e simplificada, posso dizer, deliciosa. Passei esses últimos anos como se estivesse em férias, porém, produzindo intensamente, como nunca.
Conscientemente, fiz um trabalho neste município, que, sem falsa modéstia, já entrou para a história de Grão Mogol. Ninguém, em nenhum tempo, fez um trabalho semelhante ao que fiz, simplesmente por amor ao lugar onde, para mim, Deus demorou um pouco mais para criar.
Nesses mais de três anos aqui vividos, diuturnamente divulguei Grão Mogol ao mundo, várias vezes ao dia, por meio de crônicas, reportagens e fotos. Os frutos desse trabalho ainda virão, com mais intensidade, na medida do tempo. São como as ondas do mar. As notícias foram arremessadas ao espaço. Um dia as consequências virão na espuma do tempo.
Acalento a visão aqui tida logo ao me deparar com a magia e a beleza de Grão Mogol e região. Um dia, quando a cidade for preparada de fato para receber turistas, eles virão de todas as partes do mundo para gastarem dólares e euros. Quando esse dia chegar, o nome desta urbe estará em todos os quadrantes do planeta.
No meu caso particular, era necessário voltar às origens para, em seguida, dar-se a metamorfose. E o primeiro livro é a porta. Voltar para Montes Claros seria a mesma coisa de ficar em Beagá. Portanto, nesse tempo, Grão Mogol foi a minha Montes Claros da infância que o progresso transformou irremediavelmente.
Vamos embora levados nas asas, quer dizer, levados nas páginas do livro “Nos Pirineus Da Alma”. Querendo ou não, quem a pé trilhou por duas vezes o Caminho de Santiago, a partir da França, entrando Espanha adentro, perfazendo, ao todo, 1.300 quilômetros, querendo ou não, está preparado para viver em qualquer parte do planeta onde a querência divina indicar.

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Mensagem N°82842
De: Jorgerry Cardoso de Oliveira Data: Terça 31/10/2017 08:12:53
Cidade: Montes Claros/MG

Retirou-se, ontem, Jerry Alfaiate, na altura dos 80 anos. Aos poucos, é uma certa Montes Claros lírica, e pacata, que vai dizendo by by.

Foi pai de família e irmão sempre presente, brincalhão, de uma popularidade sem igual e benquisto por todos que o conheciam. Realmente, vivenciou a Montes Claros romântica que, cada vez mais, vai nos deixando grandes saudades. Que Deus o tenha, meu irmão!

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Mensagem N°82841
De: Manoel Hygino Data: Terça 31/10/2017 07:17:48
Cidade: Belo Horizonte

Trótski vira novela

Manoel Hygino

Jornais de todo o mundo publicaram, na semana passada, que a vida de Leon Trótski, controvertido personagem da Revolução Russa de 1917, foi incluída na programação da rede pública de televisão – a Pevry Kanal –, neste novembro, na Rússia. São oito episódios, tendo como título o nome de um dos líderes do movimento.
É a primeira série sobre a história da Rússia, segundo Konstantin Erns, diretor-geral do Kanal, que já negocia a veiculação internacionalmente. Brilhante orador e teórico marxista, Leon (ou Lev) Trótski atuou no mesmo nível de Lênin no período pré e revolucionário. Foi fundador do Exército Vermelho e um dos autores do primeiro plano da vitória dos bolcheviques na guerra civil russa 1918-1921. Terminou preso, exilado e assassinado no México a mando de Moscou, marcado para morrer por Stálin.
Geneton Moraes Neto, em visita a Rússia, há poucos anos, esmiuçou o homicídio, detalhes até então pouco conhecidos. Trótski projetava espalhar o comunismo por todo o planeta, mas um aventureiro, Ramón Mercader, recrutado pela polícia soviética, se armou de uma picareta e, em 30 de agosto de 1940, na casa da rua Coyacan, na Cidade do México, pôs fim ao sonho.
O assassino contou à polícia: “Fechei os olhos. Desfechei um golpe terrível na cabeça de Trótski. O grito que ele deu jamais esquecerei. Um ‘ah’ longo e sem-fim, um som que ainda ecoa em meu cérebro. Trótski ainda se levantou, correu em minha direção e mordeu minha mão. Consegui empurrá-lo. Caiu, mas se levantou de novo”.
Em Moscou, Pavel Sudoplatov, dirigente da KGB que recebera diretamente de Stálin a ordem para a Operação Trótski, ouviu por mensagem cifrada de rádio, a confirmação do sucesso. Cinquenta e seis anos depois, Sudoplatov narra com frieza o episódio, “sem arrependimentos tardios ou sentimentos vãos”. Era missão de Estado. Pavel ganhou distinções e uma casa de campo, uma dacha, mas voltou a cair em desgraça, sendo preso na Penitenciária de Vladimir, a 200 quilômetros de Moscou.
Anatóli, o filho, lutou por reabilitar o pai, acusado não pela morte de Trótski, mas por “traição ao partido”. Quando o jornalista brasileiro o ouviu, não lhe percebeu alteração no tom de voz, ao responder sem pensar duas vezes:
"É bom lembrar que, na Rússia, a tradição de assassinatos políticos sempre foi forte. Revolucionários recorrem a assassinatos políticos. Não é nada anormal. Eu diria que é uma prática típica de uma revolução”.
Indagado se não se chocara com a participação do pai no projeto, não tergiversou: “Você insiste no lado abstrato dos assassinatos políticos. Você deve saber que esse tipo de ato é preparado por gente envolvida numa guerra secreta. É a tradição de todo serviço secreto. Imagine que existe um estado de guerra entre grupos. Não há lugar para sentimentos...”
“Tomei conhecimento do assassinato de Trótski como m ato heroico, pelo qual meu pai foi condecorado, assim como Mercader. Vejo meu pai como herói. O assassinato de Trótski foi parte do processo de estabelecimento do grande papel da URSS no mundo. É o lado trágico da história da criação de uma superpotência. O ponto central era garantir o domínio de Stálin sobre o movimento comunista internacional, importante para fortalecimento da URSS”.

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Mensagem N°82840
De: Jaime Porto Pinto Data: Segunda 30/10/2017 18:12:27
Cidade: Montes Claros

Montes Claros perdeu também neste final de semana um filho que a adotou e aqui fez história. O advogado Juvenal Augusto Silva Filho. Mas me traz à lembrança o craque de bola, ponta direita habilidoso, driblador e corajoso do Ateneu e Ipê no inicio dos anos 60. Com seu físico pequeno não fugia e infernizava a vida de laterais e zagueiros grandalhões, e como bom baiano que era também não fugia de uma boa briga. Tive a honra e o prazer de ser seu vizinho, amigo e companheiro de pelada por anos que deixaram muita saudade. Mas acho que Deus estava precisando de um ponta direita das antigas e o convocou. Ainda nos veremos meu amigo, guarde uma vaga para um zagueiro de pelada.

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Mensagem N°82839
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 30/10/2017 15:43:12
Cidade: Montes Claros-MG

Faleceu hoje em Montes Claros o escritor Eustáquio dos Santos Macedo o velório acontecerá na Santa Casa, o sepultamento amanhã as 10:00. Eustáquio Macedo era membro do Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros; pertencia a uma prole de craques de futebol, entre eles: Danilo, João Batista, Jomar, Tancredo Macedo, Alexander e do Padre Joaquim. Montes Claros continua perdendo pessoas cultas e inteligentes, é a renovação dos tempos modernos. A família enlutada nossos pêsames e que Deus ilumina todos, inclusive os confrades do IHGMC.

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Mensagem N°82838
De: Manoel Hygino Data: Segunda 30/10/2017 07:15:33
Cidade: Belo Horizonte

O caroço do abacate

Manoel Hygino

E ainda se diria que não há razão para pessimismo. Refiro-me ao Brasil e à minha cidade natal, que não poderia esquecer. Na principal cidade norte-mineira, o prefeito Humberto Souto declarou situação de calamidade pública, diante da longa estiagem e da redução no abastecimento de água potável. O calor continua.
A meteorologia prevê os termômetros se aproximando dos 40 graus. As altas temperaturas não desanimam os bandidos. Numa avenida central, em plena tarde, movimentado o trânsito e intensa a circulação de pedestres, dois assaltantes – evidentemente de moto – arrebanharam de seu portador um malote com cerca de 1,5 milhão em cheques e dinheiro para depósito bancário. Os revólveres são convincentes.
Nos jornais, lê-se que o Brasil tem 13 milhões de analfabetos, não reduzido o número há três anos, segundo a Unesco. Os demais dados do relatório são constrangedores.
O reservatório de hidrelétricas do país se mostram mais vazios do que em 2001, quando houve racionamento de energia. Um caminho: importar eletricidade da Argentina e Uruguai. Ainda: antecipar o início de operação da polêmica usina de Belo Monte, no distante norte brasileiro. Por que não se pensou isto antes? Confiava-se em São Pedro, que tem, todavia mais problemas a resolver. Fixar prioridades, eis a questão. O Sistema Nacional Elétrico afirma inexistir risco de desabastecimento no Brasil, mas a previsão é de que neste novembro o nível nas represas do Sudeste deve chegar a apenas 15%.
A médica Mara Narciso comenta: “soube que o leito do rio São Lamberto está seco e poeirento feito uma estrada. Lamentável! Que as novas gerações tenham interesse, dinheiro e competência para fazê-lo correr de novo. Para nossa sobrevivência. Vou publicar minha visão poética do rio da minha infância. Quem sabe sensibiliza as autoridades?”.
Mas as autoridades não se encontram. Há interesses múltiplos e díspares, os puros e os escusos. A nação se transformou em imenso salão de julgamentos, onde todos falam, argumentam e não se chega a uma conclusão digna e que interesse a sociedade.
O cidadão comum, pagador ou não de tributos, contudo, sabe que há algo de podre no reino, não o do príncipe dinamarquês Hamlet, cujo pai, o soberano, foi afastado pelo tio, que desejava o trono e a viúva.
Ele, o cidadão, sabe o que acontece, por mais que se tente tapar o sol com a peneira, como dizia Aureliano Chaves. Todos sabem, enfim, que ovo de galinha não é caroço de abacate. Quase impossível, porém, é provar.
De longe, o papa Francisco vê os acontecimentos daqui bem de perto. No último dia 21, ele advertiu sobre a necessidade da união do clero do Brasil diante da “escandalosa corrupção”. “Nesse momento difícil de sua história nacional, quando tantas pessoas parecem ter perdido a esperança em um futuro pelos enormes problemas sociais e por uma escandalosa corrupção, o Brasil precisa que haja sinais de esperança”, disse o papa.
Para Francisco, os brasileiros necessitam de um “clero unido, fraterno e solidário” diante da situação do país. “Os sacerdotes precisam enfrentar lado a lado os obstáculos, sem cair nas tentações do protagonismo ou de fazer carreira”, afirmou o pontífice. “Tenho certeza de que o Brasil superará sua crise e confio que vocês atuarão nisso como protagonista”, disse o pontífice.

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Mensagem N°82837
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 30/10/2017 00:02:40
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

É apenas o começo!!

No Domingo passado (22/10) o Balneário de Juramento estava praticamente comprometido com falta de água. Mas, a chuva que caiu hoje (29/10) por volta das 17:00, a água voltou verter para alegria dos banhistas que ali estavam.

Choveu na cordilheira do Espinhaço – vertentes para os Rios Juramento; Congonhas; pouco no Macaúbas.

Foi em média 22 milímetros por metro quadrados, o suficiente para trazer a alegria aos pássaros e aos mamíferos. Inclusive nós.

Como dizem! - Somente aqueles VENDEDORES da seca estão azucrinados com a medida DEUS.

"Tu, Pai bondoso, Faz cair do céu sobre a terra árida
a chuva desejada
a fim de que renasçam os frutos (Tg 5, 18)
e sejam salvos homens e animais (Sl 35, 7)".

Estar chegando para ficar!!!

(*) José Ponciano Neto .’. filho do Grande Arquiteto do Universo

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Mensagem N°82836
De: Nivea Almeida Data: Domingo 29/10/2017 21:45:35
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

– Mamãe, você está chorando?

Mesmo disfarçando ela percebeu. De mãos dadas na porta de saída do restaurante, observávamos a chuva que havia iniciado e nos impedia de seguir.

– Sim, meu amor, mamãe está ficando velha e boba e se emocionou com a chuva. – Reparei então, pelo seu semblante, que não havia entendido bem a minha resposta. Continuei: – Chuva é riqueza para nosso povo tão pobre de água.

– Mamãe, mas estamos sem guarda chuva. Como chegaremos até o carro? Está bem forte. – Alertou a minha pequena, sempre tão prática e racional, e naquele momento também preocupada com o horário do prometido cinema.

– Não se preocupe, filhinha. Para a chuva, temos todo o tempo do mundo. Deixe-a cair! O Sertão está com tanta sede... E vê-la assim, tão densa, é bem melhor do que qualquer filme, tenha certeza.

Nesse momento, ajoelhei para ficar da sua altura. Eu poderia ter só me abaixado, é verdade, mas era de joelhos que todo o meu Ser queria estar naquela hora.

Na perspectiva visual da minha menina, pude observar ao longe um grupo de jovens em algazarra tomando banho na chuvarada, gritando, cantando, dançando e pulando poças. Nos edifícios, várias pessoas debruçadas nas janelas sorrindo e observando a água cair. Os carros passando, vagarosamente, janelas entreabertas e os “caronas” com as mãos para fora, pelo jeito buscando sentir as grossas gotas ao encontro da própria pele. Um senhor que passava ali portava um guarda chuva fechado, e o vi pedir muito sorridente um “saquinho plástico” ao garçom do restaurante que estávamos, decerto para proteger o celular enquanto enfrentasse o aguaceiro. Cada um demonstrando a sua emoção de um jeito diferente.

Continuamos ali paradas por mais alguns minutos, abraçadas, nos deliciando com o cheiro, o som e a visão daquele precioso evento, que alegrou sobremaneira o nosso domingo.
.
[Nivea Almeida, 29 Out 17]

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Mensagem N°82835
De: Hildebrando Data: Domingo 29/10/2017 14:15:51
Cidade: M. Claros

Dom 29/10/17 - 12h36 - Meteorologia indica chuva iminente, com queda da temperatura de 36 para 27 graus em M. Claros

Chove gostosamente agora na parte leste de Montes Claros (cidade alta), região do aeroporto. Vieram alguns trovões, e a chuva - comportada - afinal caiu. Benza-a Deus.

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Mensagem N°82834
De: Thomas Jefferson Castro B. Furtado Data: Domingo 29/10/2017 10:37:00
Cidade: Montes Claros MG/ Recife - PE  País: Brasil

Fazendo trilha pela região do Rio Congonhas em Itacambira, observamos como os eucaliptos acabaram com a água. O rio totalmente seco, descemos pela comunidade de Tamanduá, tudo acabado. Se fizer barragem ali, sei não! Thomas Geólogo

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Mensagem N°82833
De: Arlindo Data: Sábado 28/10/2017 17:35:11
Cidade: M. Claros

Retirou-se, ontem, Jerry Alfaiate, na altura dos 80 anos. Aos poucos, é uma certa Montes Claros lírica, e pacata, que vai dizendo by by.

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Mensagem N°82832
De: Manoel Hygino Data: Sábado 28/10/2017 08:22:43
Cidade: Belo Horizonte

1917–2017: Um século de experiência

Manoel Hygino

Sem praticamente ocupar maiores espaços nos meios de comunicação, transcorre o centenário da Revolução Russa em 2017, cantada em verso e prosa durante décadas. Os tempos dos comunistas mais acesos ou dos sonhadores arrefeceram.
John Reed, o jornalista norte-americano de Oregon, que fez a cobertura dos acontecimentos, transformou-a em livro – “10 dias que abalaram o mundo”. Escreveu: “Este livro é um pedaço da História, da História tal como eu a vi. Não pretendo ser senão um relato detalhado da Revolução de Outubro, isto é, daqueles dias em que os bolcheviques, à frente dos operários e soldados da Rússia, apoderaram-se do poder e o puseram nas mãos dos soviets”.
Em 29 de novembro, na Escola Imperial de Direito, na rua Fontanka, nº 6, reuniu-se, em São Petersburgo, o Comitê Executivo dos Soviets de Camponeses. Chegavam várias adesões e, finalmente, delegações procedentes do Palácio Smolni, sede do Parlamento. À noite, com estrelas, luz dos postes refletida na neve, ouviu-se a banda do Regimento Paulo, em uniforme de campanha, tocando a Marselhesa. Formou-se uma grande passeata a percorrer a cidade, festiva e estrepitosamente.
No Smolni, reuniam-se o Comitê Central Executivo dos Soviets e todo o Soviete da capital. Na sala, camponeses entravam sob aplausos. Tudo descrito pormenorizadamente por Reed. Maria Spiridonova subiu à tribuna, ela a mulher mais poderosa e amada da Rússia. Discursou: “Os operários da Rússia têm diante de si perspectivas históricas, até agora desconhecidas. Todos os movimentos revolucionários do proletariado, até o presente, foram derrotados. O movimento atual é internacional, eis porque é invencível. No mundo inteiro, não há força capaz de extinguir este incêndio revolucionário. O velho mundo desmorona-se e um novo mundo nasce”.
Um século depois, em meio ao silêncio dos defensores de ideias envelhecidas e da pragmática, a União Soviética não mais existe. Pôde, assim, lançar-se “O fim do homem soviético”, de Svetlana Aleksievith, Nobel de Literatura de 2015, publicado pela Companhia das Letras. É um retrato do povo soviético, “do povo russo e dos outros que compunham a União Soviética, herdeiro do grande império dos tzares”, segundo Mauro de Albuquerque Maia. Registra ele que a autora enfatiza que “a história analisa fatos e não emoções”. Cabe ao escritor, ao artista, perscrutar o ser humano e a sua liberdade.
A propósito lembro Masha Gessen, autora de “Putin: A face oculta do novo czar”. “Como a maioria dos cidadãos soviéticos de sua geração, Putin nunca foi um idealista político. Os seus pais podem ter acreditado ou não num futuro comunista para todo o mundo, no triunfo final da justiça ou para o proletariado ou qualquer outro desses clichês ideológicos que já estavam destacados enquanto ele crescia. A sua relação com esses ideais foi algo que nunca lhe passou pela cabeça”.
Putin substituiu a crença no comunismo, que já não parecia mais plausível ou sequer possível pela fé nas instituições. A sua lealdade era para com a KGB e o império a que ela servia e que devia proteger: a Rússia.

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Mensagem N°82831
De: Prefeitura Data: Sexta 27/10/2017 16:40:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Cidade Administrativa não terá custo para a administração - O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, e o presidente do Grupo Coteminas, Josué Alencar, assinaram, na manhã desta sexta-feira, 27, o protocolo de intenções com as novas diretrizes para a criação da Cidade Administrativa que irá futuramente abrigar as secretarias da Prefeitura.
A assinatura do documento resolve uma antiga pendência entre o município e a Coteminas, já que a gestão anterior havia assinado um contrato de compra parcelada da antiga sede da Coteminas para que o lugar recebesse a Cidade Administrativa de Montes Claros, onde funcionaria tanto a sede da Prefeitura quanto também as diversas secretarias municipais. Nenhuma das parcelas, porém, chegou a ser paga, e a Prefeitura tem hoje uma dívida de aproximadamente R$ 60 milhões com o grupo empresarial.
Através do protocolo de intenções assinado nesta sexta-feira, a Coteminas se dispõe a entregar para o município a antiga sede de sua fábrica, reformada, mobiliada e pronta para receber as operações da Cidade Administrativa. Em troca, a Prefeitura irá passar para a Coteminas, como permuta, alguns terrenos municipais ociosos.
“Será bom para a Coteminas e bom para a Prefeitura. A cidade ganha uma Prefeitura nova, sem necessidade de retirar dinheiro da Saúde, da Educação, da Assistência Social, apenas trocando terrenos que estão sem utilização e passíveis de invasões. Além disso, vai estimular a economia e aumentar a autoestima da cidade”, destacou o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto.
O presidente do Grupo Coteminas e herdeiro de seu fundador, Josué Alencar, destacou que a criação da Cidade Administrativa na antiga fábrica da Coteminas irá eternizar os nomes de José Alencar e Luiz de Paula Ferreira, fundadores da empresa, além de dar uma destinação nobre para o edifício, melhorando a qualidade dos serviços oferecidos à população. “Estamos convencidos de que a cidade ganha”, concluiu.
A partir da assinatura do protocolo de intenções será montada uma proposta de troca de alguns imóveis do município pela nova sede administrativa. Quando finalizada, a proposta será enviada para aprovação da Câmara Municipal. Se aprovada, a previsão é que a Cidade Administrativa seja concluída e entregue para o município em 7 meses.

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Mensagem N°82830
De: Polícia Militar Data: Sexta 27/10/2017 09:32:35
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 26, por volta das 17h11min, compareceu na rua Cassimiro de Abreu, bairro Candida Câmara, nesta cidade, onde, segundo as vítimas (três homens de 27, 32, 35 anos), prestadores de serviços para a empresa (...); no momento em que o condutor estacionou o veículo Caminhão Ford F4000, placa GLB-0748, cor amarela, para descarregarem algumas bebidas, foram surpreendidas por 02 (dois) indivíduos, em uma motocicleta Honda CG Titan, cor vermelha; o passageiro desceu da motocicleta, sacou 01 (um) revólver e, sob ameaças, exigiu o dinheiro das entregas; diante das ameaças e temendo por sua vida informou que o dinheiro estava no interior do caminhão, tendo o indivíduo adentrada à cabine e subtraído 01 (uma) bolsa, contendo R$5.867,07 (cinco mil, oitocentos e sessenta e sete reais e sete centavos), em dinheiro, da empresa e 03 (três) aparelhos celulares, pertencentes às vítimas; após o roubo evadiram na motocicleta e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82829
De: Avilmar Data: Sexta 27/10/2017 07:50:54
Cidade: Francisco Sá/MG

" A Cemig está mobilizada para atender à interrupção no fornecimento de energia no bairro Alto São João e adjacências, ocorrida hoje, por volta das 15h55. (...)"

Aproveitando a mensagem enviada pela cemig, quero aqui noticiar que a cidade Francisco Sa-MG, desde 24/10/2017 já ocorreram vários piques de energia,não tendo qualquer horário previsto, enfim uma lástima para os consumidores que perdem aparelhos eletroeletrônicos sem serem ressarcidos por esta empresa.

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Mensagem N°82828
De: Manoel Hygino Data: Sexta 27/10/2017 07:30:36
Cidade: Belo Horizonte

ONU: Algodão entre cristais

Manoel Hygino

Pareceu-me que não se deu a devida atenção à notícia sobre a situação que enfrenta a ONU neste final de ano. Fazem-se críticas à Organização, o que é natural, porque nada é perfeito e a entidade poderia evidentemente ser mais atuante na consumação de seus objetivos.
Na semana passada, Antonio Guterres, seu secretário-geral, se reuniu com o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca, para discutir a reforma das Nações Unidas e outros temas “de preocupação mútua”. Foi o primeiro encontro formal entre o secretário-geral da ONU e o titular da Casa Branca. É um momento delicado, quando eclodem focos de guerra e atritos graves em várias regiões. Entre os problemas examinados, a recusa de Trump em certificar o acordo nuclear de 2015 com o Irã. O que se acertou, porém, depende do Congresso dos Estados Unidos.
Mas não é só isso. Trump – que fala pelos cotovelos – ameaça cortar a contribuição dos EUA à Organização. E, apenas para registrar, lembro que Tio Sam é o maior contribuinte financeiro da ONU, com 22% de seu orçamento básico de U$ 5,4 bilhões, além de oferecer mais US$ 7 bilhões para manutenção da paz. Paz custa caro portanto, e nunca é completa. Ademais, os Estados Unidos já estão retirando seu apoio financeiro à Unesco, o que constitui mais do que uma terrível frustração às áreas em que ela atua.
A grande e inquietante pergunta: vamos repetir a Liga das Nações? Por mais frágil que seja a atuação da ONU desde sua criação, no pós-II Grande Guerra, ela tem prestado inestimáveis e altíssimos serviços ao mundo e à humanidade. Evoco as observações do ex-ministro Vasco Leitão da Cruz, um dos mais credenciados diplomatas do Itamaraty: “O papel da Liga das Nações era o mesmo da ONU – de algodão entre cristais”.
Vasco criticou a Liga: “Pretendia resolver tudo na falação, mas fracassou, porque faltou o que falta sempre: a vontade dos países fortes”. Quando a Liga das Nações agonizava, perguntava-se se o ocaso não seria o fracasso do idealismo da diplomacia, em especial da diplomacia multilateral. Para o ex-chanceler brasileiro, a posição da Liga era de paz a qualquer preço. Mas há preços que não se pode pagar. A não ser que se queira fazer como Bertrand Russel, que dizia que é melhor ficar vermelho do que morto”.
Esta é uma hora propicia à análise e debate do problema, que afeta o mundo quando pairam preocupações até sobre um conflito nuclear. A ONU não correspondeu inteiramente à expectativa que em torno dela se formulara, depois da Liga das Nações, mas é fundamental.
Há muito a discutir ainda. Para o diplomata brasileiro, a ONU, por exemplo, tem no seu Conselho de Segurança o Conselho de Assistência Militar, que jamais funcionou a contento. “Era para ser feito um exército, formar uma armada internacional e diminuir as forças nacionais. Há também o problema da aceitação do princípio do que é agressão. Cada país pensa que tem o direito de trazer sua interpretação do que é agressão”.
A Liga das Nações não pôde, enfim, atender plenamente os seus propósitos originais. Tampouco a Organização das Nações Unidas. Mas, mais do que sempre, a entidade precisa é de apoio e dinheiro. Não se lhe pode faltar.

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Mensagem N°82827
De: Polícia Militar Data: Quinta 26/10/2017 11:38:45
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 25, por volta das 16h46min, compareceu na rua Artur Martins Freitas, bairro Amazonas, nesta cidade, onde, segundo a vítima (mulher de 36 anos), ao sair da garagem de sua residência em seu veículo Toyota Corolla, cor prata, placa HGB-4769, foi abordada por 02 (dois) indivíduos; os quais, de posse de 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver, anunciaram o assalto, obrigaram-na a abrir o bagageiro do veículo, colocaram no porta-malas 01 (um) cofre e, em seguida, evadiram no veículo da vítima, deixando abandonada no local a motocicleta Titan, placa GZY-2054, cor verde, que não possui sinalização de furto/roubo, a qual foi apreendida e removida ao pátio conveniado.

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Mensagem N°82826
De: Manoel Hygino Data: Quinta 26/10/2017 07:30:59
Cidade: Belo Horizonte

Redescoberta da América

Manoel Hygino

Esforcei-me por encontrar alguma referência sobre o descobrimento da América em outubro, já faz tempo. Em vão. Ou o continente não foi descoberto ou pecamos neste décimo mês de 2017 por omissão. Comentou-se muito, imensidão de laudas de papel foi consumida, horas e horas de veiculação eletrônica, mas se ficou mesmo no Outubro Rosa para conscientizar sobre o combate ao câncer, às festividades, no Brasil, em louvor e veneração a Nossa Senhora Aparecida, padroeira da nação e realmente venerada.
De América, nada. No entanto, este grande pedaço do mundo existe, é o segundo continente em extensão, com 42 milhões de quilômetros quadrados, e forma duas massas de terra: Américas do Sul e do Norte – unidas por uma estreita faixa, a América Central. Li, não sei onde ou quando, que, na época das grandes navegações, os europeus deram à região o nome de Novo Mundo e que o continente foi registrado cartograficamente pela primeira vez em 1518, quando Gerardus Mercador publicou sua versão do mapa-múndi.
A palavra América é usada para classificar as terras à Oeste da Europa, encontradas em 1492 pelo navegador genovês, a serviço da Espanha, Cristóvão Colombo. Mas o nome homenageia outro navegador, o italiano Américo Vespúcio, cujas primeiras expedições à região datam de 1507.
Observa-se como varia a História ao registrar os fatos, datas e nomes, seguindo a vocação humana de julgamentos. Quando desembarcou nestas bandas, Colombo conseguira convencer o monarca espanhol de que chegaria às Índias pelo Oceano Atlântico. Assim, em 12 de outubro, aportou na ilha de San Salvador, descobrindo o novo continente, em região chamada de Quisqueya pelos índios nativos. Começou-se a estabelecer a colônia.
Sei que Colombo por ali esteve e, ao chegar, em 1492, chamou a ilha encontrada de Hispaniola, que abriga o Haiti – que tristeza – e San Domingos, hoje a República Dominicana, separadas pelo rio Ozama, que nada tem a ver com Bin Laden.
Santo Domingo de Gusmán, capital nacional da República Dominicana, denominada Ciudad Tujillo, na ditadura do general Rafael Trujillo, em 1936, é uma cidade bonita, de gente amável, que fui conhecer, quando o Hotel La Jaragua era o fino: hoje só se fala em Punta Cana.
A Catedral de Santo Domingo, no mais puro estilo do Renascimento espanhol, teve construção iniciada em 1512 e é uma joia, nela estando depositados (?) os restos mortais de Colombo, mas não se esquecerá que há a sua universidade, fundada em 1558, a mais antiga da América. Tem-se o que se conhecer como a Cidade Universitária, belos parques, avenidas amplas como a do passeio Presidente Bellini, na orla marítima, numerosos templos e velhos conventos, como o das Mercês. Nem tenho ouvido falar mais na praia Boca Chica, centro turístico antes muito frequentado.
A despeito da omissão nas comemorações do calendário do presente exercício (não é assim que consta de relatórios financeiros?), a América foi descoberta, com tudo de bom e mau que ela possa conter. Mario Vargas Llosa também encontrou o continente com atraso: “descobri a América Latina em Paris em 1960”. Seu personagem Urania, de “A festa do bode”, redescobre Santo Domingo de Gusmán, em habitado por um belo povo. “Povo invejável, pois, apesar dos séculos de cataclismos políticos, sociais e econômicos, nunca perdeu a vontade de viver”. Sim, a América há.

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Mensagem N°82825
De: Alberto Sena Data: Quarta 25/10/2017 14:04:45
Cidade: Grão Mogol

O Automóvel Clube ameaçado

Alberto Sena

O quê?! O Automóvel Clube (AC) de Montes Claros será vendido ou fechado? Que notícia é essa que me chega à minha caverna? Dentre as demais – calor, falta d’água, criminalidade em alta etc. – esta foi de lascar, porque as demais já eram sabidas. Nunca passaria por minha cabeça a possibilidade de o AC encerrar atividades, justamente quando, particularmente, tinha a intenção de procurar a diretoria para saber se era do seu interesse adotar a Praça João Alves, em parceria com a Escola Estadual Gonçalves Chaves, assimilando a sugestão do amigo Paulo Henrique Veloso Souto.
Para Montes Claros, qualquer coisa ruim que vier acontecer com o AC, é grave. Daqui, contemplando as lonjuras sentado numa pedra e no topo da Serra Geral, Serra do Espinhaço chamada, recordo-me quando tinha 15 anos e vi o início da construção do prédio, isto é, o início da história dele.
Fiz cobranças para a “Zeta Incorporação e Construção”, empresa do engenheiro Pimenta, responsável pela obra que, definitivamente, marcou Montes Claros sobre todos os aspectos, principalmente políticos e sociais por ter sido palco de grandes acontecimentos.
Claro que, estando fora essa quantidade de tempo, uns 45 anos, não posso entrar no mérito dos motivos que estão a levar a atual diretoria a tomar uma medida drástica. O colunista jornalista Theodomiro Paulino, bastante identificado com o AC e vice-versa, disse no Facebook “fiquei triste” ao saber da notícia. E completou: “Lamentável, é mais um patrimônio que se vai”.
O professor Marcelo Walmor Ferreira pôs o dedo na ferida ao dizer: “Esse é o desfecho de uma história de grandes eventos políticos e sociais e que você (Theodomiro), brilhantemente, fez e faz parte”. E, segundo ele, também é “fruto de gestões que não deram o devido valor que o clube merecia”.
Assim como eu, que tanto me interesso pela preservação da nossa memória coletiva, Marcelo Walmor fica “pensando que as cidades são feitas exatamente disso, de homens e memórias, e se já não as temos mais, não temos cidade também”. Isso não é saudosismo, como ele mesmo diz, e na minha opinião, é um ato jurídico de “legítima defesa putativa”, isto é, estamos antecipando a defesa da sociedade montesclarina antes que o fato aconteça, porque estamos diante de uma ameaça grave: a venda ou o encerramento das atividades do AC.
Alguma coisa precisa acontecer urgentemente para evitar o que pode ser um desastre para Montes Claros. Posso estar enganado, mas, a cidade fica sem um ponto atrativo e atraente, dentro da urbe, para sediar grandes acontecimentos, como sediou durante os seus 52 anos. Encontros políticos, festas memoráveis realizadas por Lazinho Pimenta e Theodomiro. Carnavais... Ah! Os carnavais... Quantos passamos ali entrando pelas madrugadas. E as horas-dançantes? Hum... Quantas histórias e estórias impregnam até as paredes?
O pior que poderá acontecer ao AC é o que alerta Georgino Júnior, “a continuação do sepultamento da memória de Monscraro; daqui a pouco surge um espigão naquele lugar... (depois que a casa onde Mestra Fininha criou Darcy Ribeiro e Marão foi demolida pra virar estacionamento de veículos, um quarteirão abaixo do Automóvel Clube, nada mais me espanta em relação ao patrimônio histórico da cidade)”.
Márcia Maia achou “muito triste, mas como você (Theodomiro) mesmo disse mais um patrimônio nosso indo embora! Quantas lembranças!” Ao que Jussy Marangon reagiu assim: “Não acredito (escrito em caixa alta); e a sociedade vai deixar?
Suzana Neiva de Melo Franco considera “um absurdo”. E faz uma indagação: “Como uma parte da nossa história acaba assim? Onde estão as lideranças políticas? O Automóvel Clube é da cidade. Tem que haver uma forma de reverter este triste quadro”.
E o quadro alegado até onde sei, é que o AC tem sobrevivido até aqui com 70 sócios que pagam R$ 70,00 de mensalidade. Penso que, antes de tomar uma medida drástica como essa, a atual direção do clube devia fazer o que fez, chamar a atenção. Agora, os mais interessados na defesa da sua integridade devem se reunir para encontrar uma solução plausível para o problema.
Porque senão acontecerá com o AC o que diz Georgia Maria Ferreira, “mais um marco da nossa história que se desfaz, assim como nosso país, cada dia mais, nos tornamos uma sociedade sem memória, sem história, muito triste mesmo! Talvez, se juntarmos os montes-clarenses e fizermos um movimento!”

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