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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O ensino médico alhures Manoel Hygino O Brasil não consegue propiciar assistência médica aos que aqui vivem, principalmente por não dispor de profissionais numericamente capazes de suprir as necessidades de todos os contingentes da população, no local em que vivam. O caso dos cubanos, coitados, que vieram para cá é apenas um capítulo da novela. Na realidade se transferiram mediante um acordo com Havana, que praticamente ajudava a ilha a enfrentar seus numerosos problemas. Em regime de semi-servidão, deslocaram-se como o fizeram em outras nações, sobretudo africanas. Os cubanos estão de volta à pátria. Seguirão com carências no país de origem, como antes. Por aqui, considerável percentual dos formados não se sente disposto a sair de grandes cidades onde colam grau, para dedicar-se ao labor no interior, a que faltam condições adequadas de trabalho - a começar por aparelhagem e equipamentos, inclusive no atendimento a grupos indígenas ou outros segmentos de semelhante maneira de viver. O jovem para chegar às portas da faculdade passa por duras provas, cujo último estágio, aliás, é o próprio vestibular, um desafio para ingresso nas universidades. Quem pode pagar as mensalidades da rede particular de ensino supera empecilhos. Mas, depois de tudo, ainda teria de atuar nos cafundós, em que inexiste até aparelhagem de ultrassom. Nem se falará na violência dos pacientes e pessoas da família. O governo decidiu não aprovar a implantação de novas faculdades, como se estivéssemos delas bem aquinhoados, hipótese longínqua. Instituições dignas de confiança querem criar cursos, oferecem meios adequados, contam com candidatos a professores de alto nível, mas o rumo está traçado: agora não. Alega-se que determinadas instituições não correspondem à expectativa, não preparando futuros médicos para o bom exercício de uma profissão, que tem a incumbência de eliminar dores e salvar vidas, em muitas circunstâncias. E todo mundo sabe disso. Melhor seria que as autoridades fiscalizassem essas entidades ineficientes e as induzissem ao caminho correto. Em meio a tudo que aqui acontece, vê-se o brasileiro obrigado a buscar formação em outro país. Reportagem da TV Bandeirantes, há alguns dias, mostra as Faculdades de Medicina de La Plata e de Buenos Aires (esta a 15ª em lista de melhor performance na América Latina) com mais de quinhentos conterrâneos lá estudando. E, em melhores termos. A começar porque não há vestibular, o acesso às faculdades públicas e particulares é garantido em lei. Mais jovens estão decidindo ir para o Sul do hemisfério e outros países. Abrir casas de ensino e mantê-las em alto nível é, antes de tudo, dever dos governos.

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