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Mensagem: Extensa matéria hoje na Folha de S. Paulo com o título: ´Associada ao açaí, doença de Chagas avança e dobra em sete anos no país´. O assunto é preocupante, especialmente para o Norte de Minas, uma região endêmica para a doença, e onde o o Dr. Chagas descobriu, em 1909, a origem da doença, exatamente no vizinho município de Lassance, a 241 km de M. Claros. A comprida matéria não desfaz completamente os temores de contaminação pelo consumo da fruta e seus derivados. Diz: “O bicho” a que Maria (uma pessoa contaminada) se refere é o parasita Trypanosoma cruzi, presente nas fezes do barbeiro, e causador da doença. A transmissão clássica, a vetorial, ocorre pela picada do inseto. A partir dos anos de 1970, o controle do vetor reduziu esse tipo de transmissão no país. Atualmente, predomina a via oral, em que a infecção ocorre por meio de alimentos contaminados com as fezes do barbeiro ou com partes do inseto triturado´. A matéria não é suficientemente clara para desfazer o temor de que o consumo do açaí, em qualquer de suas formas, possa transmitir a doença. Apenas a notícia diz, numa de suas dobras, que ´a diretora do Instituto de Medicina Tropical da USP, Ester Sabino, afirma, no entanto, que não há um risco de epidemia nacional, porque o consumo do açaí fresco é restrito ao Norte. Os números nunca vão ser tão altos quanto foram na forma vetorial clássica.” Parece que o risco está no consumo ´do açaí fresco´, típico para os moradores do Norte do Brasil. Contudo, é importante, diante do alerta difundido, que as autoridades de todo o País venham a público dizer se o alto consumo de açaí por toda a parte traz efetivo risco de contaminação pela temida Doença de Chagas. É uma preocupação que precisa ser rapidamente desfeita. Até para não afetar indevidamente a extensa, dedicada e eficiente rede nacional dos produtos açaí.
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