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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

Estudos mundiais, ontem divulgados, não confirmam que o ciclo da seca que atinge o Norte de Minas, iniciado em 2011, tenha chegado ao fim

Sexta 11/08/17 - 11h10

A Sociedade Meteorológica Americana (AMS) e a Agência dos Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (Noaa) publicaram, ontem, a edição mais atualizada sobre o clima em 2016.
800 MIL
O estudo reafirma que foi o ano mais quente já registrado. E que a concentração de carbono na atmosfera é a maior nos últimos 800 mil anos.
MAIS LONGA
Entre os eventos extremos analisados um diz respeito específico ao Norte de Minas: "Em 2016, a seca no Nordeste do Brasil foi observada pelo 5º ano consecutivo, fazendo dela a mais longa já registrada na região".
NÃO HÁ
Mapas divulgados mostram que a seca no semi-árido nordestino – do qual faz parte o Norte de Minas - chegou ao 5º ano em 2016 e que não há “indícios de que tenha melhorado em 2017”. O atual ciclo começou em 2011.
CAUSAS
Os mapas divulgados sugerem que, quanto mais vermelha é a imagem, maior e mais intensa é a seca. As causas não são completamente compreendidas.
OSCILAÇÃO
O El Niño de 2015 pode ter influenciado, mas não explica, já que a seca começou antes, reafirmam os especialistas: "Pesquisas recentes tentam identificar se a seca poderia ser parte de uma oscilação natural ou atribuída às mudanças climáticas causadas pelo homem".
OPOSTA
Em algumas partes do mundo a anomalia foi oposta. Houve excesso de chuvas no sul do Brasil, por exemplo.

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