Estado Islâmico reivindica ação do terror (vestido de roupas femininas) contra alvos no território do Islã - o parlamento iraniano e o mausoléu de Khomeini, líder histórico da revolução de 1979

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou, hoje o ataque ao Parlamento do Irã e o atentado suicida contra o mausoléu do aiatolá Khomeini. Os dois ataques foram feitos por combatentes do grupo jihadista, alguns vestidos com roupas de mulheres.
PARLAMENTO
Pelo menos 7 pessoas morreram, baleadas por homens armados que invadiram o Parlamento do Irã, no centro de Teerã, e fizeram vários reféns. A polícia não está permitindo a saída dos deputados e nem dos jornalistas que estão dentro do Parlamento. Um dos parlamentares disse à Agência EFE que a situação ainda é muito confusa e delicada.
MAUSOLÉU
Pouco tempo depois, ocorreu ataque semelhante, no pátio do mausoléu do aiatolá Khomeini, no sul da capital, deixando vários feridos. Ainda não está claro o número de pessoas que invadiram e atacaram o mausoléu, mas a televisão estatal informou que um deles era um homem-bomba.
DISPUTA
A ação terrorista envolve a histórica disputa entre sunitas e xiitas. É a primeira vez que o Estado Islâmico, de inspiração sunita, reivindica um ataque no Irã, que é país de maioria xiita. O EI está em guerra com as forças apoiadas pelo Irã na Síria e no Iraque.
TRANSPORTE
Um terceiro ataque foi frustrado pelas autoridades, que pediram à população que evitasse o transporte coletivo.