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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

Avanço da crise em Brasília. Agora sem imunidade parlamentar, pois deixou de ser deputado federal, assessor filmado com mala de dinheiro pode ser preso e fazer delação. Risco é de fragmentação da base

Quinta 01/06/17 - 21h53

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a pedir ao Supremo a prisão do ex-assessor especial do presidente Temer, Rodrigo Rocha Loures, depois que ele deixou de ser deputado com a volta do ex-ministro da Justiça, Osmar Seraglio, à Câmara Federal.
ORDEM
Janot alegou novamente que a prisão de Loures é necessária "para garantia da ordem pública" e para o prosseguimento do inquérito da Operação Patmos - que mira também o presidente Temer e o senador Aécio Neves. Anteriormente, o procurador pediu a prisão de Loures, apanhado pela Polícia Federal com mala de dinheiro da JBS.
REJEITOU
O ministro Fachin, no primeiro pedido, rejeitou a prisão e decretou o afastamento de Loures do mandato parlamentar. Agora, sem imunidade, Loures pode ser preso.
DELAÇÃO
O Palácio do Planalto acompanha o novo pedido de prisão de Loures. O temor é que, preso, Loures fique mais perto de fazer uma delação premiada por forte pressão familiar.
ESFARELAR
Fontes com acesso ao Palácio do Planalto acreditam que o ministro Fachin deve atender ao novo pedido de prisão de Loures. Nos últimos dias, Temer repetiu a aliados que não teme eventual delação do ex-assessor, que nada tem para envolvê-lo. O risco é esfarelar mais a bancada governista no Congresso.
CONTRÁRIA
Advogado anterior de Loures teria buscado informações sobre eventual delação premiada. Contudo, nesta semana, o agora ex-deputado contratou novo advogado, que tem posição contrária à delação.

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