Mulher, solteira, com renda familiar alta ou média - são as mais dependentes do smartphone, prática que pode viciar 4 em cada 10 pessoas

Estudo da UFMG concluiu: 43% de 415 universitários avaliados apresentam risco de desenvolver dependência ao smartphone. O vício é caracterizado pelo uso cada vez maior do smartphone e pela manifestação de sintomas de abstinência na falta do aparelho. Ele pode estar associado também a abuso de álcool, depressão, fobia social, distúrbios de sono, alta impulsividade e ansiedade.
DEPENDÊNCIA
Foi aplicado aos universitários questionário que aborda, por exemplo, se o usuário consegue fazer refeição sem usar o telefone. Quase metade dos estudantes (178) respondeu “sim” a 7 ou mais questionamentos, o que indica risco maior de dependência.
MULHER
“A maioria é mulher, que tende a ser mais dependente de redes sociais, solteira e de renda familiar alta ou média”, disse uma das autoras do estudo.
ISOLAMENTO
“Ainda não sabemos o que é causa ou consequência, mas acreditamos, sim, que as pessoas tendem a se isolar e a deixar de realizar outras atividades que faziam antes, o que favorece o surgimento de depressão e de sintomas de ansiedade”, pontuou a pesquisadora.