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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Reunido com presidente chinês, Trump ordena e EUA atingem a base aérea síria de onde partiu o ataque químico. Rússia (que foi avisada antes) e Irã protestam

Sexta 07/04/17 - 7h

O governo dos EUA lançou 59 mísseis sobre a Síria, ontem à noite, em retaliação ao ataque químico que matou pelo menos 80 pessoas, muitas delas crianças, na última terça-feira, em cidade dominada por rebeldes opositores ao regime do ditador Bashar al-Assad. O bombardeio foi ordenado pelo presidente Donald Trump da Flórida, onde se reunia com o presidente chinês Xi Jinping.
BASE AÉREA
O exército sírio confirmou que 9 pessoas morreram no ataque. O comunicado oficial diz também que os mísseis "deixaram feridos e importantes danos materiais". Os mísseis atingiram a base aérea de Al Shayrat, de onde partiu o ataque químico de terça-feira.
CONDENOU
A Rússia, aliada do regime de Bashar al-Assad, condenou o ataque e disse que ele foi baseado em "pretextos inventados". O Irã também condenou a ação. Comunicado emitido pelo Pentágono diz que o ataque "reduziu a habilidade do governo sírio de usar armas químicas".
LINDOS
Ao ordenar o ataque, Trump disse: "Assad sufocou homens, mulheres e crianças inocentes. Foi uma morte lenta e brutal para muitos. Até mesmo lindos bebês foram cruelmente assassinados neste ataque bárbaro. Nenhum filho de Deus deveria jamais sofrer horror tão terrível". Segundo o presidente, é "interesse vital da segurança nacional dos EUA evitar e deter a propagação e o uso de armas químicas".
PRETEXTO
Em comunicado divulgado pelO Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, classificou a ação americana como "agressão contra um Estado soberano", baseado em "pretextos inventados". Putin "vê nos ataques uma tentativa por parte dos EUA de desviar a atenção da comunidade internacional das muitas vítimas entre a população civil no Iraque", onde tropas americanas lideram uma operação militar contra o Estado Islâmico".

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