Polícia vai dos bares a distribuidores, até chegar a fábricas de bebidas falsificadas com uso de metanol. Depósito clandestino tinha 20 mil garrafas, organizadas por marcas
Sexta 03/10/25 - 23h27A polícia de S. Paulo adota como uma das principais linhas de investigação no surto de intoxicações por metanol o uso da substância para higienizar garrafas reutilizadas em bebidas falsificadas.
O rastreamento de bebidas consumidas por pessoas que apresentaram sintomas é a pista.
O trajeto levou a bares, distribuidoras e, por fim, a fábricas clandestinas.
Em ao menos duas garrafas apreendidas, a perícia confirmou a presença de metanol, o que reforça suspeitas de contaminação durante o processo de limpeza dos vasilhames.
A polícia também encontrou um depósito clandestino com cerca de 20 mil garrafas organizadas por marca, onde foram flagrados funcionários realizando lavagem dos recipientes.
Foram recolhidas tampas, rótulos, caixas e selos falsificados, além de evidências de envase irregular.
A população é orientada a adquirir bebidas apenas de procedência confiável, observar lacres, notas fiscais, marcação correta dos produtos e evitar ofertas com preços muito abaixo do mercado.