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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 31 de outubro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°87119
De: Manoel Hygino Data: Sábado 13/7/2024 07:01:42
Cidade: Belo Horizonte

Hamlet entre nós

Manoel Hygino

Em 1965, foi editado em Belo Horizonte um dos meus primeiros livros. Refiro-me a “Considerações sobre Hamlet”, resultado de anos de estudo e pesquisa da obra de Shakespeare e de seu célebre personagem. Inspirara-se o dramaturgo inglês na vida de um príncipe nórdico, cujo pai fora morto pelo próprio irmão, a fim de assumir o trono e o império: como resgatado nas páginas da história por um religioso – Saxo Grammaticus, no século XII.

Se meu trabalho desapareceu na memória dos que o leram, não aconteceu com todo o público. Tanto que ilustre estudioso do assunto, catedrático de universidade no Nordeste do país, recentemente publicou excelente estudo, inspirado em meu livro, sobre uma personalidade marcante da peça do dramaturgo de Stratford.

Não só isso: Hamlet, originalmente encenada em Londres a partir do ocaso do século XIX (em torno de 1596), ainda é uma das peças de teatro mais levadas à cena em palcos de todo o mundo. Tanto que, no finalzinho de junho deste 2024, ela desembarcou em Belo Horizonte com montagem audaciosa, segundo jornal local.

A folha anunciou que “Rodrigo Simas, um rosto conhecido da televisão brasileira, chegava a Belo Horizonte com o monólogo “Prazer, Hamlet”, espetáculo escrito e dirigido por Ciro Barcelos”. Explica-se: “A peça é uma adaptação contemporânea do clássico de William Shakespeare, que mergulha nos dilemas e prazeres ocultos do personagem Hamlet”. Não assisti à peça no Sesc Palladium, nos dois últimos dias do sexto mês, ainda que se anunciasse a peça, “com sua abordagem inovadora e subversiva”, prometendo ressoar com dramaturgos, estudantes de teatro e sociologia”, oferecendo uma experiência teatral única e provocativa, embora o simples fato de ser um “Shakespeare” já fosse um convite no mínimo razoável”.

Simplesmente por ser algo da criação genial do dramaturgo inglês, constituiria um acontecimento para a capital bem mais “novinha” do que a Londres em que a peça se encenara pela primeira vez. E também por se tratar de um personagem novo, imaginado pelo autor Ciro Barcelos para interpretação de Rodrigo Simas.

De todo modo, uma bela oportunidade para a capital mineira ingressar ou enaltecer uma das mais comoventes tragédias do gênio de Stratford, que forneceu à língua inglesa o maior número de expressões de uso comum e inspirou várias dezenas de títulos e temas não propriamente ligados ao conteúdo da peça, como disse o escritor José Guimarães Alves, apresentador de meu livro.

Conclui-se, com orgulho, Hamlet permanece vivo e poderoso depois de 400 anos de sua estreia. A capital de Minas substitui a dos ingleses.

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Mensagem N°87118
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 10/7/2024 18:48:21
Cidade: Montes Claros/MG

Acidentes de trânsito terrestre

I) Último total dos números de acidentes anotados, mortos e feridos, de 18/2/2022 a 9/7/2024:

Períodos / Acidentes / Mortos / Feridos / Mensagem / Data

18/2/22 a 25/4/24 500 355 878 87070 26/4/24
3/6/24 a 21/6/24 30 24 34 87106 27/6/24
23/6/24 a 9/7/24 47 40 90 -- --

Total: 577 acidentes; 419 mortos; 1002 feridos

II) Comparação 1º semestre 2024 x 1º semestre 2023:

----- / 1º sem 23 / 1º sem 24
Acidentes / 109 / 160
Mortos / 62 / 134
Feridos / 184 / 280

III) O ritmo de anotações dos acidentes foi diferente para cada semestre.
A comparação dos coeficientes mortos/acidentes e feridos/acidentes nos dois semestres é mais confiável.

---- / 1º sem 23 / 1º sem 24 / +%
Acidentes / 109 / 160 / +46,8
Mortos/acidentes / 0,57 / 0,84 / + 47,3
Feridos/acidentes / 1,69 / 1,75 / +3,5

Portanto, o aumento percentual mais grave é +47,3%, relativo às vítimas fatais.
Deus abençoe e proteja aos motoristas e passageiros para que dirijam seus veículos com a maior prudência, atenção e responsabilidade possíveis, respeitando à sinalização e às leis do trânsito, para sua maior segurança e dos demais usuários das vias e rodovias.

A grande maioria dos acidentes ocorreu nas rodovias federais, estaduais, em zonas urbanas e rurais no Norte (maior número), Centro, Oeste e Leste de Minas Gerais, conforme publicações do montesclaros.com, principalmente, do g1/Grande Minas e Uai/ Estado de Minas.

Afonso Cláudio - Engenheiro
10/7/2024, 18h40m

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Mensagem N°87117
De: Tribunal de Justiça de Minas Gerais Data: Terça 9/7/2024 18:10:36
Cidade: Belo Horizonte

Divulgação do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais:

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Francisco Sá, no Norte de Minas, que condenou um caminhoneiro a indenizar um adolescente em R$ 6 mil, por danos morais, por machucá-lo ao realizar uma manobra com o veículo.

Segundo o processo, em 18 de setembro de 2017, o caminhoneiro manobrava para entrar em um posto quando um garoto de 13 anos lhe ofereceu ajuda. O motorista aceitou, mas, ao movimentar o veículo em marcha a ré, prensou a mão do adolescente contra um poste, o que gerou fratura das falanges de dois dedos. Diante disso, o garoto, representado pela mãe, ajuizou ação pleiteando indenização por danos morais.

Em sua defesa, o motorista alegou falta de atenção do menino, que estava vendo a manobra e podia reagir ao que estava acontecendo, enquanto o campo visual de dentro do caminhão não favorecia a visibilidade do adolescente.

Esse argumento não convenceu o juiz da Vara Única de Francisco Sá, que acolheu o pedido da vítima e fundamentou que caberia ao adulto recusar a ajuda do adolescente, que não tinha conhecimento necessário para tal feito.

A sentença gerou recurso por parte do caminhoneiro. O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a decisão. Segundo o magistrado, o motorista agiu com imprudência. Ao seguir as orientações do adolescente, o condutor ocasionou o acidente, que poderia ter sido evitado caso ele solicitasse que o menor se retirasse.

A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.


***

Jornal Estado de Minas, de BH:

Jovem vai receber R$ 6 mil após mão ser prensada por caminhão

Sentença foi proferida na Comarca de Francisco Sá, no Norte de Minas, e mantida pelo TJMG ao apreciar recurso da defesa

A Justiça determinou que um jovem de 20 anos deverá ser indenizado em R$ 6 mil por um caminhoneiro após um acidente ocorrido em 2017, quando a vítima tinha 13 anos. A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve a sentença da Comarca de Francisco Sá, no Norte de Minas, depois de apreciar recurso da defesa do trabalhador.

Em 18 de setembro daquele ano, o caminhoneiro manobrava para entrar em um posto, quando o então adolescente ofereceu ajuda. O motorista aceitou, mas, ao dar ré com o veículo, prensou a mão do garoto contra um poste, o que gerou fratura das falanges de dois dedos. A vítima, representada pela mãe, ajuizou ação pleiteando indenização por danos morais.

Conforme o processo, o motorista alegou falta de atenção do menino, que estava vendo a manobra e podia reagir ao que estava acontecendo, enquanto o campo visual de dentro do caminhão não favorecia a visibilidade do adolescente.


O juiz da Vara Única de Francisco Sá não acatou o argumento, afirmando que caberia ao adulto recusar a ajuda do adolescente. O caminhoneiro recorreu ao TJMG, mas o relator e desembargador, Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a decisão.


“Ao seguir as orientações do adolescente, o condutor ocasionou o acidente, que poderia ter sido evitado caso ele solicitasse que o menor se retirasse”, frisou. Os desembargadores João Cancio e Eveline Felix votaram de acordo com o relator.


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Mensagem N°87116
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 5/7/2024 17:53:55
Cidade: Montes Claros/MG

Ataques de cães muito perigosos

montesclaros.com: "Ataque de pitbull contra menina de 2 anos, em Bocaiúva, já chegou aos jornais de BH; animal seria do padrasto. Criança foi transferida para a Santa Casa de M. Claros. Terça, 02/07/24 - 18h40".

Notícia de hoje, 05/07/2024: a criança acima citada, que chegou à Santa Casa entubada, já respira sem aparelhos, está consciente e seu estado de saúde é considerado estável, graças a Deus. Peçamos a Ele que ela tenha recuperação total.

A violência do ataque que ela sofreu vem, mais uma vez, alertar aos tutores de feras desse tipo que as mantenham muito afastadas e isoladas das pessoas, pois poderão sofrer ferimentos graves ou gravíssimos, ou até não escapar da morte, se forem atacadas.

As mensagens 87053, de 07/04/2024 e 87068, de 22/4/2024, sobre este mesmo assunto, trazem mais detalhes e sugestões referentes à fiscalização e treinamentos preventivos para os responsáveis por animais tão perigosos.

Afonso Cláudio - Engenheiro
05/07/2024, 17h46m.

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Mensagem N°87115
De: Manoel Hygino Data: Sábado 6/7/2024 07:17:02
Cidade: Belo Horizonte

Adélia soma prêmios

Manoel Hygino

Nome, Divinópolis. O topônimo significa cidade do Divino e recebeu o nome atual em 1912. Mas é um núcleo dos mais importantes de Minas: de centro ferroviário, sede de indústrias, de comércio forte, de muito que é bom existente em Minas. A hidrelétrica de Gafanhoto, instalada no Governo de Valadares, rica por lá, um ambiente paradisíaco.

Mas José Luciano Pereira, nascido lá, empresário, autor de dois livros de crônicas, que me fez a doação de um exemplar com a obra completa da Adélia Prado, comenta que, no auge do rock`n roll, nem tudo que aparecia lá era bem aceito imediatamente. “Nossa Divinópolis, apesar de cidade progressista, sempre guardou para si a tradição das famílias, quanto aos bons costumes, muitas vezes arraigados em preconceitos”.

Adélia recebeu, faz pouco, o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, a mais importante honraria da instituição. Estava festejando, à altura de seus 88 anos, a distinção, quando se soube vencedora do Prêmio Camões, 1924, o que equivale a 100 mil euros, segundo o Ministério de Cultura de Portugal.

É a primeira mineira a vencer a fascinante premiação, já que os anteriores eram homens: Autran Dourado, Rubem Fonseca e Salviano Santiago. Professora, filósofa, romancista, Adélia é autora de uma obra muito original ao longo de décadas e sua poesia, na apreciação de Marcos Luchesi, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, é lírica, metafísica, amorosa e existencial, antiga e moderna, um dos nomes mais importantes da língua portuguesa”.

Em “Bagagem”, a escritora confessa: “Não sou matrona, mãe dos Gracos, Cornélia, sou é mulher do povo, mãe de filhos, Adélia”. O estilo é inconfundível, alerta Augusto Massi.

E pergunta: “A sexualidade, debatida nos divãs dos psicanalistas ou em programas de televisão, pode correr solta pela carne e pela imaginação de uma mineira casada, quarentona, mãe de cinco filhos”?

O catolicismo também gerava certo incômodo e era visto com desconfiança por quem havia mergulhado de cabeça na militância dos anos rebeldes, mas Adélia Prado desarmou a todos. A própria escritora revela que a sua primeira aproximação da experiência poética se deu quando descobriu que São Francisco de Assis escrevia, cantava e tocava banjo. “Mas é este santo que eu quero”, desabafou.

Ex-presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares não deixa passar oportunidade e não emudeceu: “Ela é irmã do primeiro frade franciscano de Divinópolis, Frei Antônio do Prado. Ela integrou a Ordem Terceira de São Francisco na cidade e Adélia assinava publicações com pseudônimo de Franciscana”.

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Mensagem N°87114
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 3/7/2024 14:37:54
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

O CÉU DE MONTES CLAROS FOI PALCO DE SHOW; EMOÇÃO E NOSTALGIA

Nesta quarta-feira 03 de julho “aniversário” de Montes Claros o clima afável com céu azul e poucas nuvens foi muito favorável para o show aéreo, momento que os espectadores sentiram uma sensação de estarem mais próximos dos pilotos e aviões.

O grande show aéreo começou ao meio dia e 10 minutos – encerrando ao meio dia e quarenta e dois minutos. Saiu do aeroporto local 07 aviões A-29 Super Tucano de acrobacias ficaram bem próximos do solo durante a apresentação, suficiente para provocar ansiedade a muitos que estavam no Parque Exposição ou aqueles que assistiam de vários lados da cidade deixando uma grande recompensa para os telespectadores do show aéreo.

No “palco céu azul”, os pilotos reproduziram as coreografias com seus aviões acrobáticos famosos e até inventaram novas plumas de fumaça inéditas. Para muitos um momento nostálgico.

Foram 40 minutos desafiando as leis da gravidade. Crianças - adolescentes e adultos narraram dizendo que sentiram como se estivessem lá.

Diante dos olhos dos espectadores o momento mais apreensivo foi quando um dos aviões subiu bem alto e caiu em parafuso com o motor desligado; a famosa manobra “estol de badalo”. - Um momento de arrepiar e gritar: - Ó meu Deus!

Foi muito bonito; cenas nostálgicas e inesquecíveis para este que vos escreve.
03 de julho: Dia de São Tomé. Quem viu acreditou!

III – VII – MMIV
(*) José Ponciano Neto é Escritor e Historiador - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Colunista Literário no Site: montesclaros.com

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Mensagem N°87113
De: Manoel Hygino Data: Quinta 4/7/2024 09:37:13
Cidade: Belo Horizonte

À beira do fogo

Manoel Hygino

Nova estação do ano chegou. Desta vez, praticamente todos os países se preocupam com o que virá. Vivemos tempos difíceis e o noticiário de toda a imprensa mundial cuida de divulgar e esclarecer causas da hora presente, como a população deve agir para evitar o agravamento da situação. Jornal de Belo Horizonte estampa a manchete: “Maior parte da área atingida por queimadas era de vegetação nativa do Cerrado e da Amazônia”.

Imagem de satélites permitem análise do padrão histórico das ocorrências, mas se aduz que quase ¼ do país pegou fogo ao menos uma vez em 39 anos. Em nosso caso específico, Minas Gerais é o 9º estado em registro de casos. Informação atormentante, mas a que devem dar especial cuidado não só os prefeitos de agora e seus sucessores, mas todo o contingente humano. Todos temos responsabilidade no processo.

O conceituado jornalista Luiz Carlos Azedo titula seu artigo: “Caixa-d’água do Brasil está pegando fogo”. Eis um parágrafo: “O governo foi pego de surpresa em relação às queimadas, mas não foi por falta de advertência das instituições responsáveis pelo monitoramento do clima nem da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva”. “Depois das enchentes no Rio Grande do Sul, que se enquadram na categoria dos eventos externos, os incêndios do Pantanal e do Cerrado estão só começando e já são avassaladores”.
Minas tem intensa responsabilidade em tudo. É um dos maiores, tem a maior rede rodoviária, tem enorme população, envolve um complexo avantajado de cerrado e sofre influência climática de outras unidades federativas que podem ampliar seu potencial de destruição pelo fogo. O Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul estão perto e há condições favoráveis à propagação das chamas, sem lembrar que o território é uma espécie de caixa d’água do Sudeste, podendo aliviar ou ampliar a gravidade da situação atual.

Sem pretender atirar culpa e responsabilidade a quem quer que seja, o quadro de Minas é delicado. Os heróis de Guimarães Rosa, ele próprio nascido e criado, na beira do cerrado, devem estar inseguros e inquietos. Li numa folha: “O cerrado perdeu 1,11 milhões de Hectares de vegetação nativa em 2023, um aumento de 67,7% em relação a 2022 (662.186 hectares), conforme o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado pelo MapBiomas”.

O veterano Luiz Carlos completou o raciocínio: “O Cerrado abriga nascentes de nove das 12 principais bacias hidrográficas do país e que contribuem para cursos hídricos de países vizinhos, como Rio do Prata, e essenciais ao agronegócio e à vida humana. A supressão da vegetação compromete a perenidade dessas fontes de água potável, dos rios e dos lagos”.

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Mensagem N°87112
De: Manoel Hygino Data: Terça 2/7/2024 08:37:26
Cidade: Belo Horizonte

O Ministério Público

Manoel Hygino

A palavra é repetida, inúmeras vezes, nos tribunais, nas manifestações de rua, em todos os lugares do país, como um apelo de salvação: Justiça, Justiça, Justiça. Grande parte do noticiário pelos meios de comunicação repete o substantivo e páginas inteiras das informações e das entrevistas, dos artigos de fundo – como se dizia antigamente a reitera. Mas, via de regra, só se apela quando algo está falhando.

Aliás, é o que se deduz do discurso do novo procurador-geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Júnior, ao empossar-se na presidência do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais, CNPG. Com sua autoridade, o chefe do Ministério Público mineiro fez uma advertência: a instituição precisa repensar e buscar novas formas de atuar, objetivando “mais resultados do que processos”.

Na solenidade estavam presentes o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que devem ter sentido a amplidão da lição, válida para todo o poder. Mas Jarbas foi claro e candente, sem ferir. Registrou, em boa hora, que o Ministério Público deve aprender com erros e acertos, que o modus operandi do “prendo e arrebento” ficou para trás, na Operação Lava-Jato em seu apogeu.
Ter-se-á de atuar com “consenso e consciência coletiva”, alertou, pensando no futuro e diferentemente de como se vinha agindo. Acrescentou em seu discurso, ouvido com especial atenção por todos os presentes: “Não pode nos interessar a destruição de biografias, a interferência indevida em processos que não nos dizem respeito, para no final pedir desculpas ou terceirizar nossos fracassos. Neste contexto, não podemos jamais criminalizar a política, ela é matéria de primeira necessidade, como nos ensina o professor Luís Roberto Barroso, ainda mais nesse ambiente de extremos em que vivemos”.

O procurador-geral ressaltou que os “erros” da Lava Jato acenderam no Ministério Público a “necessidade de mudanças de rumo”, e uma grande reflexão sobre o papel da instituição. Jarbas também defendeu a atividade empresarial, respeito ao Congresso Nacional, e destacou que um membro do MP “não pode ser um justiceiro”.

“A inviolabilidade da sua consciência e autonomia, garantidas pela constituição, impõe o dever de ser o primeiro juiz da causa para formar a sua convicção. (...) Este Ministério Público mais lúcido, experiente, maduro, menos impulsivo, mais inteligente, coeso, mais consciente do seu papel no xadrez institucional pensado pelos constituintes, é o que o CNPG buscará consolidar”.

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Mensagem N°87111
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 1/7/2024 16:31:08
Cidade: Montes Claros/MG

Tragédias rodoviárias

As rodovias estaduais tiveram as maiores participações percentuais nos números de acidentes, de mortos e de feridos, no total de 30 acidentes relacionados na mensagem 87106, de 23/6/2024, que resultaram em 24 mortos e 34 feridos.

O mesmo ocorre em outros 25 acidentes analisados até ontem, 30/6/2024 (análise em andamento) e que resultaram em 18 mortos e 36 feridos, sendo o mais grave o ocorrido entre Francisco Sá e Capitão Enéas, na noite do último sábado, 28/6/2024:

" Choque entre Honda e Toyota/Etios causou "08 vítimas, sendo 03 do sexo masculino (18, 27 e 29 anos) e uma do sexo feminino (19 anos) que tripulavam o Honda Civic, todas lesionadas gravemente".
No Toyota, 4 mortos (2 adultos e 2 crianças) - relatam os Bombeiros..." conforme manchete de Domingo, 30/06/24 - 7h11, do montesclaros.com.

A mensagem 87099, de 8/6/2024, sobre "Duplicações de BRs e MGs", dá "Sugestões aos motoristas", no item II, em caráter preventivo contra os acidentes, tanto pelas características das rodovias, como devido aos 90% das falhas humanas, citados no item 7 da mensagem 87108, de 27/6/2024.

Outras recentes mensagens relacionadas à prevenção de acidentes de trânsito terrestre:
86968, de 3/1/2024;
87070, de 26/4/2024.

A vida tem que vencer e não a morte, a destruição das pessoas e das famílias.

Descansem em paz no Reino de Deus tantas vítimas fatais ceifadas violentamente e que seus familiares e amigos sejam consolados pela Misericórdia Divina.

Afonso Cláudio - Engenheiro
1º/07/2024

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Mensagem N°87110
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 30/6/2024 12:55:34
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

BARRAGEM DA COPASA E REGIÃO – 30 DE JUNHO 2024

A Barragem de Juramento unidade do Sistema Verde Grande está com 88,72 % da sua capacidade total. > Dados compilados nas estações pluviométricas das três microbacias que contribuem para a Barragem de Juramento: Rio Canoas – Rio Saracura e Rio Juramento - de outubro / a 30 de JUNHO de 2024 já choveu 1040,01 só >só em junho foram 01,41 mm.

A cidade de Montes Claros possui 417.478 habitantes que é abastecida por seis captações, sendo: Rio São Francisco em Ibiaí-MG > Barragem de Juramento MG > captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus > Lapa Grande (11,0 % do abastecimento) > Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365) – além uma vasta bateria de poços profundos (conhecidos como artesianos). Todas essas captações ofertam 95,04 milhões de litros/dia.

Por conta do desperdício, 47,06 % da água tratada é perdida, ou seja: 44, 72 % da água potável produzida não são faturadas; dados do Instituto Trata Brasil. Os cifrões (R$) perdidos penaliza o consumidor com o aumento da tarifa da água e esgoto.

O governo de Minas Gerais tem investido em saneamento, mas, em Montes Claros não tem surtido efeito. A falta d’água virou rotina nos noticiários da imprensa, mesmo com tanta oferta de água vindas das captações citadas acima (2º parágrafo). Ou seja, os investimentos não são sentidos na ponta – os consumidores.

Só no Sistema são Francisco, inaugurado em Junho de 2022 (foto) em Ibiaí-MG – por tanto há dois anos, foram investidos na ordem de R$ 261 milhões – sua água é aduzida até Montes Claros por meio de uma adutora de 92 quilômetros.

Há pouco tempo, a Copasa implantou um sistema de automação na área de abastecimento de água do sistema São Francisco – em Ibiaí-MG – trata-se um sistema de automação de ponta que está viabilizando a operação de todo processo de produção – adução e distribuição de água – uma ferramenta que controla todos os processos da unidade em tempo real, resultando o aumento da produtividade e redução de custos na operação. Contudo a falta d’água persiste. – Superintender de gestão é muito importante!

A insatisfação dos consumidores, denota que, diante das interrupções, a Copasa tem a obrigação de informar e divulgar estritamente os motivos da paralisação, como: falta de energia – adutora rompida – rede secundária quebrada – manutenção nas ETA’s e etc. Não é só uma notinha genérica que vai persuadir a população.

- O governo está literalmente sendo prejudicado devido a inépcia dos gerentes local !!

XXX – VI - MMXXIV
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°87109
De: Manoel Hygino Data: Sábado 29/6/2024 07:25:15
Cidade: Belo Horizonte

Conselho de Lincoln

Manoel Hygino

Laudívio Carvalho, norte-mineiro de nascimento e formação, homem de Imprensa e ex-deputado federal, em certo dia publicou em jornal diário de Belo Horizonte uma carta dirigida ao magistério de sua pátria por um presidente da República. A assinatura é de Abraham Lincoln, que governou os EUA entre 1861 e 1866. Nesta hora de gerações nem-nem, de milhares que não trabalham, nem estudam, a lição do líder do país do Norte é muito válida. Leiam comigo:

“Caro professor, o jovem terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.

Ensine-lhe, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.

Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis, e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram. Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho.

Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor”.

A lição é válida por todo tempo. Lincoln, décimo-sexto presidente dos Estados Unidos, nasceu em Kentucky, em 1809. Morreu assassinado em Washington, em 1865. Era filho de um carpinteiro e agricultor, tendo recebido, em pequena fraquíssima educação escolar, mas era um leitor infatigável, o que muito o ajudou na juventude. Viajando incessantemente pela pátria, conhece bem o problema da escravidão e da escravatura, pondo-se a serviço da luta contra a insidiosa injustiça social e humana.

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Mensagem N°87108
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 27/6/2024 22:46:35
Cidade: Montes Claros/MG

"Montes Claros registra aumento de 25,8% nos acidentes de trânsito".

1) Em 2024, entre janeiro e maio, os acidentes resultaram em 373 feridos e 7 mortos.

2) Comparações de acidentes entre janeiro e maio de 2024 e mesmo período de 2023:

Minas Gerais / Norte de Minas / Montes Claros

117.585.....3776........89
..+6,9%......+1,9%..+25,8%

3) Acidentes de trânsito entre 2014 e maio de 2024 em Montes Claros, em ordem decrescente:

1º Av. Dep. Plínio Ribeiro 2475
2º Av. Gov. Magalhães Pinto 2250
3º Av. Dep. Esteves Rodrigues 1593
4º Av. João XXIII 1522
5º Av. Dulce Sarmento 1145

4) Bairros com mais acidentes, de 2014 a 2024, em ordem decrescente:

1° Centro 5768
2° Major Prates 5713
3° Alto São João 1520

5) Vítimas fatais em M. Claros

2023 13; 2024 7

6) Acidentes graves em M. Claros

2023 123; 2024 128

7) Causas dos acidentes (cientificamente comprovadas):

Falha humana: 90%

Tipos: imperícia (não habilitado); imprudência (não cumpre regras de circulação e conduta); negligência (manutenção; exemplos: pneus carecas, faróis queimados)

Máquina, via ou ação do tempo: 10%

Prevenção: respeitar as normas de circulação e conduta; ter mais atenção; não falar ao celular

Fontes: Observatório de Segurança Pública de MG
g1/MG2, 26/6/2024, 18h46.

Afonso Cláudio - Engenheiro
27/6/2024, 22h41m

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Mensagem N°87107
De: Manoel Hygino Data: Quinta 27/6/2024 08:43:56
Cidade: Belo Horizonte

Tempos de governo

Manoel Hygino

Luís Inácio Lula da Silva, o presidente da República em que nascemos e habitamos, no dia 6 de junho, em sua quarta viagem ao Rio Grande do Sul após a tragédia das chuvas, enchentes e destruição, cometeu equívocos históricos. Só não os identificou os que tampouco conhecem fatos e datas.

S. Exa. declarou peremptoriamente e à Imprensa, que não dá sossego: “Possivelmente, muita gente me olha e fala: ‘O Lula nem diploma universitário tem’. Só tem três pessoas que têm mais experiência que eu neste país. Dom Pedro, que governou durante 70 anos, até a Proclamação da República. Getúlio Vargas, que fez a Revolução de 1930, ficou até 1945 e depois foi eleito em 1954. Depois dos dois, só eu. Ninguém tem a quantidade de experiência que eu tenho de viver problemas neste país”.

Pedro II esteve à frente dos destinos da nação por exatamente 49 anos, não dos quase 70 mencionados. Estou seguro de que ele gostaria de aproximar-se das sete décadas, o que não lhe foi permitido. A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889 e a monarquia passou a referência.

A princesa Isabel partiu para a Europa com a família real, para exílio na França, onde montou uma embaixada informal no castelo em que morava na Normandia. Ela foi a primeira chefe de Estado das Américas, uma das nove mulheres a governar uma nação durante boa parte do século XIX. Substituiu o pai, Pedro II, três vezes, quando ele se ausentou por motivo de viagens. Foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir de 25 anos de idade, segundo a Constituição do Império, de 1824.

Getúlio se fez presidente em outubro de 1930, quando foi deflagrada a revolução. Em seu diário anotou: “Que nos reservará o futuro incerto neste lance aventuroso?” Mas aquela primeira série de fatos estava vencida. Veio o Estado Novo: 15 anos, até 1945, quando deposto. Anos após, a nova aventura: vencer as forças armadas, muito estimuladas por Lacerda, desta vez pelas urnas. A eleição foi em 1950.

A despedida do governo e da vida se deu em 24 de agosto de 1954, depois de uma última reunião na sala de refeições dos barões de Friburgo, primeiros donos do Catete, transformado em sede da Presidência poucos anos após a Implantação da República. Anos transcorridos depois da implantação da República, Getúlio usava, naquela manhã, terno azul-cinza e olhava cada participante com o tradicional ar enigmático.

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Mensagem N°87106
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 23/6/2024 11:40:23
Cidade: Montes Claros/MG

Análise de 30 acidentes de trânsito terrestre

I) Acidente / Local / Veículos / Mortos / Feridos / Data da notícia / Evento

1 MG, S. Fco Carro 1 3 6/6/24 Capotamento
2 MG, Janaúba/Moc Carreta 0 0 6/6/24 Incêndio de carga
3 ZU Moc Carro 0 0 7/6/24 Incêndio de carro
4 MGC-122, Janaúba Caminhonete e ônibus 1 1 7/6/24 Choque frontal
5 LMG-135, Januária-Itacarambi Carro 1 0 7/6/24 Colisão com árvore
6 BR-251, Salinas Carro 0 4 8/6/24 Capotamento
7 MGC-122, Mato Verde 2 carros 1 1(grave) 10/6/24 Choque frontal
8 ZU Moc Moto 1 0 11/6/24 Choque em poste
9 BR-251, Salinas Caminhão x Carreta 1 0 12/6/24 Choque frontal
10 MGC-122, Nova Porteirinha Ambulância 1* 3 13/6/24 *Cavalo Incêndio de veículo
11 MGC-122, Nova Porteirinha Moto x Carro 1 1 13/6/24 Choque frontal
12 LMG-604, Januária Caminhonete x Moto 1 1 13/6/24 Quebra de barra de direção
13 BR-135, Corinto Carro 2 3 3/6/24 Capotamento
14 BR-135, Bocaiúva-Eng. Navarro Carreta 1 0 9/6/24 Capotamento
15 MGC-122, Nova Porteirinha Moto x Carro 1 0 14/6/24 Acidente 11
16 ZU Moc Carro 0 1 14/6/24 Atropelamento de criança
17 BR-040, Felixlândia 2 carros 2 4 15/6/24 Choque frontal
18 MGC-134, Presid. Olegário Carro e Caminhão 2 2 16/6/24 Choque frontal
19 BR-135, Bocaiúva Pedestre x Caminhão 1 0 17/6/24 Atropelamento
20 ZR Janaúba Carro 0 0 17/6/24 Carro incendiou
21 MG-400, Buritis Moto 1 0 17/6/24 Choque contra árvore
22 BR-040, Nova Lima Carro e Carreta 0 4(1 grave) 16/6/24 Choque do Celta na traseira da Carreta
23 BR-251, Salinas Carreta x Caminhão caçamba 0 0 19/6/24 Choque contra caminhão caçamba; 17 horas de interdição da BR-251
24 MG-126, Zona da Mata Van escolar* 0 0 *Capotou 20/6/24
25 ZU Moc Motos 0 3 (1 grave) 21/6/24 Choques entre motos
26 BR-135, Eng. Navarro Caminhonete 1 3 21/6/24 Choque contra árvore
27 LMG-602, Taiobeiras Pedestre e carro 1 0 21/6/24 Atropelamento
28 BR-135, Corinto Carro x Caminhão 1 0 21/6/24 Choque frontal
29 BR-135, Bocaiúva Caminhonete 1 0 21/6/24 Choque contra árvore
30 ZU Moc Moto x Caminhão 1 0 21/6/24 Em investigação

Totais: 30 acidentes, 24 mortos, 34 feridos.

Fontes das notícias dos acidentes:
montesclaros.com, g1/Grande Minas, Uai/Estado de Minas: 22, 6 e 3 acidentes, respectivamente.

ZU = Zona urbana; ZR = Zona rural

II) Destaques

Evento / Acidentes / Mortos / Feridos

Choque frontal 7 10 9
Choque contra árvore 4 4 3
Capotamento 5 4 10

Totais: 16 acidentes (53,3% de 30); 18 mortos (75% de 24); 22 feridos (64,7% de 34)

III) Participações percentuais em ordem decrescente dos acidentes, mortos e feridos, por vias e rodovias

A) Vias/Rodovias / Acidentes / % / Classificação

MGs 13 43,3 1º
BR-135 6 20,0 2º
ZUs 5 16,7 3º
BR-251 3 10,0 4º
BR-040 2 6,7 5º
ZR 1 3,3 6º
Total 30 100,0

B) Vias/Rodovias / Mortos / % / Classificação

MGs 12 50,0 1º
BR-135 7 29,2 2º
ZUs 2 8,3 3º
BR-040 2 8,3 3º
BR-251 1 4,2 4º
ZR 0 0 0 5º
Total 24 100,0

C) Vias/Rodovias / Feridos / % / Classificação

MGs 12 35,3 1º
BR-040 8 23,5 2º
BR-135 6 17,6 3º
ZUs 4 11,8 4º
BR-251 4 11,8 4º
ZR 0 0 5º
Total 34

Concluindo esta mensagem, que Deus abençoe e proteja os motoristas e passageiros dos veículos, os quais devem ser conduzidos com atenção, responsabilidade, prudência, defensivamente, obedecendo às leis e sinalizações do trânsito, principalmente evitando ultrapassagens proibidas, excesso de velocidade, cansaço e sonolência, consumo de bebidas e de substâncias ilícitas e usar sempre os equipamentos de segurança (cintos e cadeiras para crianças nos carros e capacetes nas motos).

Afonso Cláudio - Engenheiro
23/6/2024, 11h30m - véspera da Natividade de São João Batista

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Mensagem N°87105
De: Manoel Hygino Data: Sábado 22/6/2024 07:37:17
Cidade: Belo Horizonte

Nava diplomado

Manoel Hygino

Estou escrevendo sobre Pedro Nava, após 13 de maio, que assinalou 40 anos da morte do escritor e médico, no Rio de Janeiro, num banco de rua da Glória, em bairro de mesmo nome. Na Faculdade de Medicina, iniciativa de profissionais interessados numa escola para formação de médicos, a instituição foi inicialmente à Universidade de Minas Gerais, e ela formou Nava numa turma brilhante. Nela, estavam Juscelino, Odilon Berhens, José Maria Figueiró, Pedro Salles, Flávio Marques Lisboa e poucos mais. O grupo, pequeno, dos menores que se formaram no século. E era 1927.

Ingressar na faculdade era difícil, os preparatórios eram longos, exigia-se muito dos candidatos. Um deles foi exatamente Pedro da Silva Nava, nascido em Juiz de Fora, em 5 de junho de 1903, um ano após JK. Foi com muito esforço e sacrifício da mãe, pois o pai falecera quando ele era menino. Custou o juiz-forano ingressar na faculdade, sonho pessoal e de toda a família.

Gosto de referir-me ao assunto. O plano e vontade geral da família era arrumar um meio de chegar à Santa Casa, único hospital na capital jovenzinha. A faculdade assinara um contrato com a filantrópica para os universitários usarem as instalações da casa de saúde.

Juscelino, como Behrens e Pedro Nava, adentrou as enfermarias do estabelecimento. Um projeto realizado, uma glória. Nava muitos anos após, registrou:

“Bom dia, Irmã Madalena. Bom dia! Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja louvado tão bom Senhor”.

Nunca nos momentos de maior êxito de minha vida de médico – conquista de várias chefias de serviços, livre docência, duas cátedras, professorado emérito e honoris causa, três academias, sociedades estrangeiras, presidência da sociedade Continental – nunca na minha vida de médico tive a estasia, o orgulho, uma sensação de plenitude que sentia naquele 1926. Quintanista de Medicina! Interno residente da Santa Casa”.

Nava contou o sucesso à mãe doente, acamada. Depois, ela disse: “faço questão de pôr no seu dedo o anel de seu Pai. E ali ela me casou com a profissão e enfiou no anular a aliança cujo aro pertencera ao velho “Doutor Meton, cuja esmeralda fora de meu tio-avô Leonel Jaquaribe e cujos brilhantes seu Pai comprara completando a joia familiar”.

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Mensagem N°87104
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 21/6/2024 17:41:43
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil


Neste momento, às 17:26 acontece o fenômeno lunisticio – uma impressão que virou beija-flor.

Acontece a cada 18 anos. (foto)

- Quem tem dúvida da existência de DEUS, não olhe para o céu.

Salve DEUS!

Salve, salve, o Grande Arquiteto do Universo!!


XXI – VI – XXVI
José Ponciano Neto é com honra um filho de Deus

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Mensagem N°87103
De: Manoel Hygino Data: Quarta 19/6/2024 08:31:43
Cidade: Belo Horizonte

Vida pela arte

Manoel Hygino

Não sei se os 94 anos de idade me permitirão ir à Academia Mineira de Letras, no número 1.466 da rua da Bahia, para a posse de Ricardo Aleixo, membro da entidade da cadeira 31, cujo antecessor foi o mui caro e respeitável escritor Rui Mourão, que veio ao mundo um ano antes de mim. Estarei presente em espírito e coração.

Sobre o novo acadêmico já se manifestara Jacyntho Lins Brandão, além de um belo número de autores outros. Declarou o presidente da AML: “Ricardo Aleixo é, sem dúvida, uma das vozes mais potentes e originais da poesia contemporânea. Ao aliar o ritmo do corpo ao da fala, obtém resultados de um rigor poético destacável, o que se mostra presente também em sua prosa. Seu ingresso na Academia é por nós todos com alegria celebrado”.

Mas o confrade não estava só. A escritora e acadêmica Maria Esther Maciel estendeu o raciocínio: “Ricardo Aleixo é um dos poetas brasileiros mais inventivos e multidisciplinares da atualidade, com uma obra de notável consciência reconhecida no Brasil e no exterior. Literatura, música, dança, artes visuais e performáticas mesclam-se no rico repertório de práticas criativas do poeta mineiro, potencializadas pelas suas instigantes pesquisas e reflexões sobre as culturas afro-brasileiras e as questões raciais. Ele sabe, como poucos, conjugar estética e política, imaginação e lucidez crítica. Além disso, é professor emérito de universidades brasileiras, com uma bagagem intelectual admirável. Sua eleição para a AML é um grande presente para nós, integrantes da Casa, e para as Letras de Minas Gerais”.

Mas Ricardo Aleixo já viajara para os Estados Unidos a cumprir programa na Universidade de Nova York. Antes de fazê-lo, contou para quem quis saber suas atividades na prosa ficcional, filosofia, antropologia, história, música, radioarte, artes visuais, vídeo, dança, teatro, performance e estudos urbanos.

Ainda na infância, Aleixo iniciou sua formação artística como músico. Aos 17 anos, começou a compor, o que marcou seu primeiro contato com a poesia. O livro de estreia, “Festim, um desconcerto de música plástica”, foi publicado em 1992.

Produtor cultural, foi um dos criadores do Festival de Arte Negra (FAM), em 1995, espaço importante voltado para a promoção da diversidade da herança cultural africana.

Ricardo Aleixo lançou 20 livros. Com Modelos Vivos (2010) foi finalista dos prêmios Portugal Telecom e Jabuti. Com “Antiboi” (2017), ficou entre os finalistas do Prêmio Oceano.

Em 2021, escritor recebeu da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) o título de Notório Saber. Professor visitante da Universidade da Bahia (UFBA), é casado com a pesquisadora Natália Alves, vive atualmente em trânsito entre Salvador e Belo Horizonte.

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Mensagem N°87102
De: Manoel Hygino Data: Terça 18/6/2024 07:42:44
Cidade: Belo Horizonte

Um dia glorioso

Manoel Hygino

Os veículos de comunicação, isto é, a imprensa não falhou em 6 de junho deste ano quando se relembrou o Dia D, o de invasão da França ocupada pelos alemães de Hitler, na II Grande Guerra Mundial. Seria, como foi, o de libertação da Europa do jugo nazifascista. O Dia D é um símbolo da derrota das ideias de Hitler e Mussolini, seu aliado no conflito.

A Segunda Grande Guerra, desde setembro de 1939, com todo o seu cortejo de horrores destruindo Nações e deprimindo o mundo civilizado ainda não engajado na fogueira a guerra, era mundial, mas o Brasil só se declararia contra o Eixo em 22 de agosto de 1942, não se julgando então viável sua cooperação militar a não ser mediante policiamento de nossas costas marítimas ou nas escoltas a comboios no Atlântico Sul.

A participação brasileira só se efetivou em 18 de abril de 1943, sem se ouvir o Parlamento. Até então, o Brasil não era uma nação que entraria em guerra, pois apenas um reforço integrado a Tio Sam, colocando-se deliberadamente sob tutela dos EUA. Os franceses estavam praticamente inexistentes até aquela hora, embora lutassem desesperadamente para ter expressão e os soviéticos fugiam à tutela americana.

Os fatos se precipitavam, enquanto as dificuldades se tornavam crescentes na Normandia. Os diversos teatros de operação em que os americanos operavam com uma mobilização superior a 11 milhões de combatentes começavam a dar sinais de esgotamento dos mananciais humanos, quando a mão-de-obra da indústria comprometida com a guerra e o povo norte-americano já se apresentava extremamente sobrecarregado.

De todo modo, havia absoluta certeza de que os Aliados tinham de enfrentar as forças alemãs concentradas na Normandia. E eram efetivos substanciais: 50 mil homens do 7º Exército da linha de frente, com 40 mil nas praias. Mas a ordem era libertar aquele pedaço da Europa na França em momento dramático: 140 mil homens das Forças Aliadas entraram em ação, com 1.200 navios de guerra, 4 mil lanchas de desembarque, mais 1.800 barcos diversos. Os aliados perderam 10.800 vidas, feridos e desaparecidos, enquanto seus 3 mil canhões entraram em cena, além de 27 mil paraquedistas.

Houve o desembarque glorioso como os cinemas e telas de TV de todo o mundo mostraram. Assegurava-se o triunfo sobre os nazistas, possibilitando a vitória final.

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Mensagem N°87101
De: Manoel Hygino Data: Sábado 15/6/2024 07:06:46
Cidade: Belo Horizonte

O cão presidencial

Manoel Hygino

José Mário Pereira assina a última capa do novo livro de Pedro Rogério Moreira, mineiro de quatro costados, mas que mora em outros lugares do país há dezenas de anos, presentemente em Brasília, para onde se transferiu desde que ela é capital. Pois na capa da nova publicação da Thesaurus Editora, José Mario Pereira afirma: “O que vale mesmo na vida política é a dimensão humana. Só ela redime o governante das misérias que comece contra o povo. A dimensão humana vale mais do que uma hidrelétrica, mais do que uma rodovia”.

Pois no seu novo livro, Pedro Rogério Moreira explora exatamente a dimensão humana de ilustres brasileiros - ou não - que habitam a metrópole sonhada por JK, tornada terra para gente morar, tanto pobres e humildes, tanto ricos e portentosos. Com o sobejo conhecimento que angariou da cidade-monumento, o autor conquista mais luz solar para sua já extensa produção: agora com “A vida misteriosa dos gatos”, é um exemplo.

Ele lembra que, quando Dilma se mudou, já presidente, para o palácio do Alvorada, levou consigo o cão Nego (com o som do e fechado). Não era novidade, observa Pedro Rogério, porque Lula também levara consigo à residência presidencial a cadela chamada Michele, cujo nome nada tem a ver com a mais recente ex-primeira- dama. O autor observa que não existe nenhum cachorro mais chamado Baleia, Rex, Plutão. Têm nome de gente. Mas a Michele da Dilma ganhou prestígio quando a Kombi da Presidência da República foi flagrada levando uma cachorrinha do Alvorada para a Granja do Torto, onde se encontravam Lula e Dona Maria Letícia numa reunião ministerial.

A mulher do presidente esclareceu que uma arrumadeira do Alvorada explicara que Michele chorava demais quando a sua dona se ausentava. A Imprensa gostou, foi um escândalo enorme. Os repórteres deploraram o transporte concedido à cadelinha. Pedro Rogério argumentou, então, que não é atentado à lei um presidente conviver com seu animal de estimação sob proteção do Estado. “O rigor dos costumes republicanos não pode chegar a tanto. Todos os presidentes dos Estados Unidos levam seus cães para a Casa Branca e eles até voam no Air Force One. O importante é preservar para a família presidencial as mesmas condições de felicidade doméstica desfrutada em sua casa particular. O buraco de onde se esvai o dinheiro do contribuinte é mais embaixo, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil”.

Lembrou-se: no Brasil o primeiro presidente a gostar de um animalzinho desses: o marechal Deodoro era devotado ao Tupi, que não levou para sua residência oficial, porque essa não existia. Deodoro morava numa casa modesta na rua Taylor, na Lapa, passando os últimos dias da vida acariciando o Tupi, a seus pés, sem palácio.

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Mensagem N°87100
De: Manoel Hygino Data: Quarta 12/6/2024 08:51:01
Cidade: Belo Horizonte

Fome no Rio

Manoel Hygino

O assassinato da vereadora Marielle passou a fazer parte do noticiário de todos os veículos de comunicação do país. Não poderia ser de outro jeito e maneira, se nossa Imprensa quiser manter credibilidade. Enfim, o óbito se deu faz anos e ficou por isso mesmo, por mais que se esmerassem as autoridades em apontar culpados. Novas frentes de investigação, não tão novas assim, indicam possíveis mandantes do crime no Rio de Janeiro, sempre preparados para festejos, principalmente os carnavalescos ou esportivos. Sem contar, obviamente, os que enchem os fins de semana na periferia, com muita música, som alto, e sexo, é claro.

Mas o Rio de Janeiro não está sozinho, nem no riso, na alegria, nas cores, porque todo o Brasil se tem deixado envolver pela saga da felicidade, embora efêmera e falsa. Exemplo é o próprio caso de Marielle, que – desde o princípio – traz no rol de suspeitos gente de toda respeitabilidade.

Há mais – apesar de tanto riso, tanta alegria, tanto álcool e droga, outros aspectos a se levar em consideração. Os jornais da semana que passou não deixaram de dar ênfase a outra face da vida carioca, além dos milicianos e invasores de terras públicas ou de terceiros. Quero dizer da fome que perpassa a vida carioca. A insegurança alimentar grave é realidade em 7,9% das casas na capital fluminense. Em números redondos, absolutos, são 489 mil pessoas que passam fome. Isto é, quase meio milhão, sem ter comida suficiente no prato.

Os dados são oficiais, inéditos, inseridos no inquérito sobre a Insegurança Alimentar no Município do Rio de Janeiro. A verdade verdadeira é que cerca de 2 milhões de cariocas com algum grau de insegurança alimentar, seja leve, moderada ou grave. O documento mostra a quem desejar que o percentual de fome no município é quase o dobro, se comparado com a informação nacional recém-divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, merecedor de todo respeito.

Segundo o IBGE, conforme pesquisa divulgada em abril, a fome esteve presente em 4,1% das casas brasileiras. No Rio de Janeiro, o percentual é de 3,1% no Estado, mas a situação na capital fluminense é aguda. Claro que varia muito num país desigual como o nosso.

Um detalhe: a fome é maior nos lares chefiados por pessoas negras (9,5%). E há mais: 8,3% das famílias comandadas por mulheres não têm o que comer.

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Mensagem N°87099
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 8/6/2024 08:26:17
Cidade: Montes Claros/MG

Duplicações de BRs e MGs

I) As obras de duplicação da BR-135, entre Montes Claros e Bocaiuva nos trazem muita esperança de reduções expressivas de acidentes de trânsito naquela rodovia, uma vez que deverão diminuir os riscos de choques entre os veículos, principalmente os mais violentos e que resultam em maiores números de vítimas fatais e feridos graves ou gravíssimos.

II) Sugestões aos motoristas

É necessário que os motoristas conduzam os veículos sempre com muita atenção, responsabilidade, respeitando a sinalização e principalmente em velocidade permitida e evitando ultrapassagens proibidas em locais das pistas assinalados com faixas amarelas contínuas, simples ou duplas.

Que os motoristas providenciem as revisões periódicas recomendadas dos seus veículos.

Que só dirijam portando a Carteira Nacional de Habilitação válida.

Em hipótese alguma dirijam sonolentos, embriagados ou sob o efeito de substâncias ilícitas.

E que descansem o suficiente para assumirem o volante em condições seguras para ele próprio, para os passageiros do seu veículo e em relação aos demais veículos próximos ao seu.

Em viagens mais longas dividam o percurso, por exemplo, com paradas em locais seguros a cada duas horas, com o objetivo de caminhar durante alguns minutos para relaxar o corpo e manter os reflexos indispensáveis para a direção consciente e segura.

III) Outras duplicações

Muito importante também que seja duplicado o trecho Bocaiuva-Corinto e o maior número possível de trechos de pistas simples de BRs e MGs do Norte de Minas e das demais regiões vizinhas, por onde transitam também muitos veículos que passarão por nossa região.

O Senhor Deus recompensará a todos que contribuíram e os que contribuirão para a concretização dessas obras e a segurança dos seus usuários, prevalecendo a saúde, a vida e não as tragédias rodoviárias.

IV) 8/6/2024 - Imaculado Coração de Maria e 100 anos do belíssimo e visionário discurso pronunciado pelo Ministro Francisco Sá em Montes Claros, um dos maiores oradores do nosso país em todos os tempos:

"Montes Claros, coração robusto do sertão mineiro, eu nunca te vira e já te amava, em teu nome, em tua tradição, em teus homens, em teu destino.

Eu não havia recebido ainda, como ontem e hoje recebi, a impressão de tua beleza, esplendor destes dias de ouro, com que me acolhem o encanto de tua hospitalidade, e já minh`alma estava presa à tua fortuna.

Por que não hei eu de dizer as razões do coração que para ti conduziram o meu afeto e a minha ação?

Por que dissimular o manancial de amor de onde esta corrente deriva?

Por que desconhecer que eu vi em ti o centro e o guia da região na qual se esconde, obscuro e ignoto, o pequeno pedaço de terra em que deslizaram os meus primeiros dias, e onde alveja à margem do Gorutuba sussurrante, a minha humilde capela batismal?

Tu és a irmã da cidade alpestre que é a sede do meu município natal.

Deste mesmo céu, que é a glória de teus dias e a doçura melancólica de tuas noites, desceram as primeiras bênçãos, que me iluminaram o caminho da vida, e que, espero em Deus, hão de ser, através das sombras da reminiscência final, a derradeira claridade de meus olhos.

Guarda tua terra as cinzas do inesquecível antepassado que deu nome à minha família e de cujo espírito, impregnado de misticismo liberal, recebi a sugestão do amor à liberdade, que foi o sonho radioso da minha geração."

Saúde e paz.

Afonso Cláudio - Engenheiro
8/6/2024, 8h10m.

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Mensagem N°87098
De: Manoel Hygino Data: Sábado 8/6/2024 07:39:32
Cidade: Belo Horizonte

Os perigos do poder

Manoel Hygino

Eleições cá e lá. Na África do Sul, o partido do grande Mandela perdeu pela primeira vez em trinta anos. Nos Estados Unidos, é extremamente difícil, ou impossível, prever quem será o futuro presidente. No Brasil, mais uma contenda municipal nas urnas em outubro próximo. Pelo voto no décimo mês do ano, poder-se-á adivinhar o nome do futuro chefe do governo, após o terceiro mandato de Luís Inácio. Ou será ele mesmo?

A luta pelo poder encontra raízes na própria história do homem. A geração atual pretende alcançar o poder por vias outras que não as adotadas até aqui? Afinal, o que é o poder? Como chegar a ele?

Há poucos dias, Dom Walmor de Oliveira Azevedo focalizou o tema com sabedoria. O arcebispo metropolitano alerta para problemas do aqui e agora. “O paradigma tecnocrático, fortalecido pela inteligência artificial e outros recentes avanços tecnológicos, vem alimentando a ilusória convicção de que não há limites para o ser humano. Esse paradigma alimenta-se monstruosamente de si próprio, conforme a indicação do Papa Francisco”.

O nosso prelado observa que “pensa-se que a tecnologia pode levar o ser humano ao impossível. Há, pois, uma ideologia na base desse entendimento equivocado quando se pretende aumentar o poder humano para além de tudo o que se possa imaginar”.

Aí, o engano. “Esse entendimento incapacita a humanidade para a indispensável compreensão de que tudo o que existe é uma dádiva que se deve apreciar, valorizar e cultivar, como aliás constitui o ensinamento do Pontífice, acrescentando que não se deve tornar escravo ou vítima dos caprichos da mente humana.

Traduzindo, o que se adverte é para a urgente necessidade de se repensar o modo como se utiliza e se exerce o poder. Quer-se dizer: Nem todo aumento de poder significa progresso para a humanidade, bastando verificar com tecnologias sofisticadas a serviço do extermínio de pessoas. Isso se constata, a cada dia, bastando apenas estar atento aos noticiários dos veículos de comunicação.

O progresso técnico é admirável, mas lastimavelmente carrega no seu reverso inúmeros horrores, pois não são acompanhados de uma irrenunciável responsabilidade. Esse detalhe se há de medir em caso de grandes conflitos ou de uma simples passagem aérea ou subterrânea nas vias públicas.

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Mensagem N°87097
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 6/6/2024 17:26:13
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Arco-íris (vai) da Colina do Dona Germana à Catedral, e ilumina a tarde de Montes Claros (foto).

É a comprovação que até as gotículas que anunciam o inverno
são mais evidência da existência de DEUS.

Salve, salve!

VI - VI - XXIV
José Ponciano Neto é mais um filho do Grande Arquiteto do Universo.

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Mensagem N°87096
De: Manoel Hygino Data: Quarta 5/6/2024 08:36:26
Cidade: Belo Horizonte

Chegando a hora

Manoel Hygino

Aproxima-se a hora de votar. Os candidatos às eleições deste ano ultimam entendimentos e acertos para o 6 de outubro, a data para os dedos apertarem as teclas. É um instante solene e de grande responsabilidade para os que esperam contribuir com sua escolha para seu município corrigir erros e equívocos dos pleitos anteriores.

O estardalhaço em torno dos concorrentes cresce e incomoda. Os eleitores diante da propaganda eleitoral ficam mais confusos e a confusão pode beneficiar alguns e prejudicar outros. Faz parte do jogo, nem sempre muito limpo.

Fiquemos atentos às normas, inclusive quanto à campanha propriamente. As convenções partidárias e registros de candidatura serão de 20 de julho a 5 de agosto, devendo o registro na Justiça Eleitoral ser feito no prazo fixado pelo Tribunal.

Outro problema é a propaganda. Há dez dias entre o registro da candidatura e o início da divulgação. Visa não só dar tempo à Justiça Eleitoral para confirmar, negar e resolver pendências de candidaturas. Mas, Propaganda Eleitoral tem início mesmo a 16 de agosto. Antes, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e passível de multa. Pesquisas de opinião devem ser registradas no TSE até cinco dias antes da sua divulgação.

Apresentadores de rádio ou televisão pré-candidatos a cargos ficam impedidos de fazê-lo a partir de 30 de junho. A lei eleitoral mostra-se claudicante em relação à propaganda feita via redes sociais. Para muitas candidaturas elas são decisivas. Por outro lado, alguns candidatos não têm a elas qualquer acesso. A propaganda gratuita no rádio e na TV começará em 30 de agosto e se encerrará em 3 de outubro, considerado antevéspera do primeiro turno.

Depois de 6 de julho é vedado aos agentes públicos a realização de nomeações, exonerações e contratações, assim como participar de inauguração de obras públicas. Na legislação anterior esse prazo se estendia por seis meses após o pleito. Candidatos não poderão ser presos. Somente se pegos, pessoalmente, em alguma transgressão

A partir de 10 de outubro quem não pode ser preso são os eleitores: somente em caso de flagrante, ou em cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou ainda em desrespeito a salvo-conduto. E, assim, deve-se esperar que teremos nossas eleições sempre competitivas, imparciais e democráticas. As eleições municipais são a base da futura eleição para Presidência da República no Brasil. Merece reflexão.

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Mensagem N°87095
De: Manoel Hygino Data: Terça 4/6/2024 08:38:32
Cidade: Belo Horizonte

Hamas, e agora?

Manoel Hygino

A “briga” entre o atual presidente da República e seu antecessor não para, embora a campanha esteja encerrada, há bastante tempo, em âmbito político-eleitoral. Bolsonaro criticou Lula pela postura do petista diante do conflito entre Israel e Hamas. No dia 25 de maio, Luiz Inácio pediu solidariedade para as mulheres e crianças “que estão morrendo na região de Gaza por irresponsabilidade do governo de Israel”.

Por meio de sua conta no X, Bolsonaro acusou seu sucessor de ser amigo do grupo terrorista de Gaza e questionou o interesse do atual presidente e questionando seu empenho em libertar o brasileiro Michel Nisenbaum, sequestrado e morto pelo grupo e cujo corpo foi resgatado pelo Exército de Israel no dia 24 último, como divulgado pela imprensa cá de nossa terra.

Caminhando para um ano a ação terrorista do Hamas, já seria hora de saber o que acontece naquela belicista região do mundo. A causa palestina, que tem servido de motivo para movimentos em vários países da Europa e nos Estados Unidos, passou a plano inferior em meio a uma guerra a partir de outubro deflagrada. A antiga ação movida pela OLP foi chutada para escanteio, ela que defendia e controlava a Cisjordânia e assinara os Acordos de Oslo, que deveriam ter prevalecido.

O Hamas entrou em campo e zerou quase tudo na região, enquanto jovens em países civilizados, desconhecedores do caso e das causas, passaram a fazer balbúrdias nas portas das universidades e nas ruas das capitais, julgando-se em defesa de uma bela e justa causa.

O Hamas aproveitou-se da situação delicada e usou da força para o 7 de outubro, mas a verdade verdadeira é que agiu com apoio de países que têm interesse em dominar aquele pedaço de mundo, principalmente Irã, Rússia e Síria. Conseguiu agravar os problemas com influenciamento das nações compelidas a usar inclusive suas passagens em rotas comerciais e mesmo bélicas.

Márcio Coimbra, com muito senso de oportunidade e conhecimento de causa, julga que o Hamas cogitou usar o Irã, a Rússia e a Síria para estabelecer o predomínio de forças naquela encruzilhada. Nem tudo deu certo, porém se começou a guerra ainda sem fim. Ademais, agora que o Irã perdeu o seu presidente, o que acontecerá? Estamos, mais uma vez, em crise aguda sem saber o que há à frente.

Qual será a posição iraniana com o novo presidente? Sem ele, o Hamas perde muito de sua força.

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Mensagem N°87094
De: Manoel Hygino Data: Sábado 1/6/2024 07:37:42
Cidade: Belo Horizonte

Duplo adeus

Manoel Hygino

Perdemos, perdeu Minas Gerais, dois importantes e queridos brasileiros aqui nascidos. Ambos com 80 anos - um que teve berço em Lavras, no Sul de Minas, Aloísio Teixeira Garcia, membro da Academia Mineira de Letras, em que ocupava a cadeia 36, entidade da qual foi secretário geral, além de secretário de Estado da Educação e Secretário de Cultura, chefe de gabinete dos Ministérios da Cultura e dos Ministérios da Agricultura e da Indústria e Comércio, além de deputado; o segundo, Téo Azevedo, nascido no Norte do Estado, cantor, compositor, cordelista e escritor com liames na cultura popular, com mais de 25 mil músicas registradas, tido como o compositor brasileiro com maior quantidade no gênero gravadas no país, com berço e grande parte da existência no distrito de Alto Belo, município de Bocaiúva.

Téo nos deixou no dia 11 e Aloísio Teixeira Garcia no dia 19 de maio, mês em que já de nós se tinham despedido outras expressivas e prezadas personalidades da vida brasileira, deixando lacunas não preenchíveis. Aos que ficamos resta lamentar por terem dito adeus antes de nós e rogar para que se enxuguem as lágrimas dos seus familiares e amigos mais íntimos.

O primeiro, nosso confrade na Academia Mineira de Letras, deixou livros publicados e valiosa colaboração a veículos brasileiros de comunicação, mais especificamente na área econômica a que se devotou, com esmero e sucesso, em ponderável parte da existência; o segundo, Téo Azevedo, conforme a vocação da gente de sua região e sua destinação natural à música, mesmo lá no distante território do sertão mineiro em que nasceu, tornou-se conhecido sobretudo por sua produção artística, que lhe valeu prestígio que ultrapassou os limites de nossa terra.

Sobre o catrumano Téo, declarou o compositor Tino Gomes: “Partiu para os planos celestiais, no toque da viola, um dos maiores defensores da cultura popular deste país, ao qual nós todos devemos reverenciar. Téo foi um lutador pela nossa cultura, nosso povo catrumano. Um poeta e batalhador incansável da nossa cultura. Ela fica mais entristecida, mais pobre”.

Sobre Aloísio, expressou-se o presidente emérito da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares: “Foi um educador comprometido com a causa do ensino de qualidade, tanto na iniciativa privada quanto na vida pública. Na literatura, produziu poesia de destaque. Vivia muito a vida da Academia”. E Jacyntho Lins Brandão, atual presidente, registrou: “Aloísio Garcia teve uma vida plena de realizações, em que se destacam as atividades na área educacional e cultural (...). Seu legado persistirá”.

É o que o signatário desse texto subscreve respeitosamente.

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Mensagem N°87093
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 31/5/2024 14:32:30
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

BARRAGEM DA COPASA TERMINA MAIO /24 COM 92,63% DA SUA CAPACIDADE.

BARRAGEM DA COPASA E REGIÃO (foto):

A Barragem de Juramento unidade do Sistema Verde Grande está com 92,63 % da sua capacidade total. > Dados compilados das estações pluviométricas das três microbacias que contribuem para a Barragem de Juramento: Rio Canoas – Rio Saracura e Rio Juramento - de outubro / a 31 MAIO de 2024 já choveu 1038,60 >só em maio foram 10,8 mm.

A cidade de Montes Claros possui 417.478 habitantes que são abastecidos por seis captações, sendo: Rio São Francisco em Ibiaí-MG > Barragem de Juramento MG > captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus > Lapa Grande (11,0 % do abastecimento) > Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365) – além uma vasta bateria de poços profundos (conhecidos como artesianos). Essas captações ofertam 95,04 milhões de litros.

Por conta dos desperdiços, 47,06 % da água tratada é perdida, ou seja: 44, 72 % da água potável produzida são inservíveis, (dados do Instituto Trata Brasil).

Até hoje a água em Montes Claros é alvo de reclamações por parte da população, pois, o mau cheiro e a cor amarelada vêm trazendo desconforto às famílias.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais insiste em informar que a água está dentro dos padrões – mesmo com as proeminências. A imprensa local vem cobrando da empresa, mas, em inúmeras vezes não informa o que está acontecendo – enquanto isso, os moradores denunciam sujeira e mau cheiro em água da COPASA.

O governo investiu milhões para abastecer Montes Claros, porém, seu esforço está sendo prejudicado devido a inépcia da gerência local.

É normal a falta d’água e buracos “aniversariantes” nos bairros da cidade!

XXXI – V - XXIV
José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°87092
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 29/5/2024 09:45:27
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Titulo: Aos 92 anos, morre em BH o advogado visionário

Dr. Hindemburgo Diniz, ex-presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

Há 43 anos tive o prazer de conhecer o Dr. Hindemburgo Diniz em 1981, quando eu ainda trabalhava na Construtora Cowan.

Certo dia, me encontrava no escritório ao lado do Hospital São Lucas - a pedido do Walduck Wanderley fui ao aeroporto buscar Dr. Hindemburgo e levá-lo até a Transit semicondutores S/A. Durante o percurso eu calado, do nada, me perguntou qual time eu torcia; sem titubear, respondi Flamengo! Ele então, me sugeriu torcer para o “Treze F. C.” de Campina Grande ou Vasco.

Chegamos à Transit, ele foi recebido pelo diretor Dr. Ney Wanderley (tio de Walduck); assim como o Dr. Hindenburgo Diniz – Sr. Flamarion Wanderley, o ex-senador de Rio Janeiro e prefeito de Campina Grande Dr. Vergniaud Wanderley - ambos eram conterrâneos.

Sei que o acompanhei por dois dias. - Como eu já era “palestroso” pra caramba! O Dr. Hindenburgo, recomendou ao diretor da Cowan que na sua volta a Montes Claros gostaria que eu o acompanhasse novamente. Ele enalteceu muito um filho que queria ser advogado – será que realizou o sonho dele?

Ah! Ia me esquecer, uma recomendação do Dr. Ney Wanderley, levei o Dr. Hindenburgo Diniz na fazenda Quebradas para conhecer o Sr. Pedro Veloso e Dona Arinha – foi um bate-papo de mais de uma hora e meia. Dr. Hindemburgo foi presenteado pelo casal Veloso com uma garrafa de cachaça – uma de garapa – queijo – requeijão e pinhas (fruta).

Contudo, não sabia que o Dr. Hindemburgo Chateaubriand Pereira Diniz ainda estava no nosso plano terrestre – nome que não esqueci por ter recebido um cartão de apresentação de suas mãos.

Realmente era visionário!

XXIX – V – MMXXIV
José Ponciano Neto já foi cicerone do Dr Hindemburgo Chateaubriand Pereira Diniz por dois dias

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Mensagem N°87091
De: Manoel Hygino Data: Terça 28/5/2024 09:44:34
Cidade: Belo Horizonte

Saúde de ponta

Manoel Hygino

É um longo tempo – 125 anos, sobretudo quando se trata de uma instituição filantrópica, que passa invariavelmente por sucessivos e numerosos desafios para sobreviver e que sobrevivam seus pacientes, quando se trata de hospital ou assemelhado. Pois este tempo foi vencido e comemorado pela Santa Casa com celebração ecumênica em ação de graças no dia 21 de maio, no salão nobre do Hospital de Alta Complexidade 100% SUS, como agora identificado.

Presidido o ato religioso pelo Capelão, padre Carlos Alberto Amaral, e pelo pastor presbiteriano, Jorge Eduardo Diniz, com participação do coral Voz e Coração, da instituição, viveu-se uma manhã de profunda emoção, quando se entregou a Medalha Dr. Aloysio Andrade de Faria, Benfeitor da entidade, “reconhecendo o trabalho de pessoas, entidades e empresas que prestam relevantes serviços à sociedade no campo assistencial, em todo o país”.

Receberam a honrosa distinção: o procurador do município, Hércules Guerra; o professor e pesquisador Marcus Vinícius Gomez; a médica oncologista clínica dra. Maria Nunes Álvares; o médico e ex-chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica da Santa Casa BH, Moacir Tibúrcio (homenagem póstuma em que foi representado por sua viúva Vera Lúcia Leonardi Tibúrcio e pelo filho Arthur Emílio Leonardi Tibúrcio); o médico e ex-secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães Júnior; o empresário Pedro Lourenço de Oliveira, representado pela diretora de Marketing dos Supermercados BH, Kátia Andrade; e a voluntária e filantropa Maria Christina (Titita).

O provedor Roberto Otto Augusto de Lima, na oportunidade, destacou a evolução da Santa Casa BH em mais de um século de atuação, e enfatizou o trabalho da instituição nos seus 125 anos de vida, coincidindo com o lançamento de uma campanha publicitária reafirmando o compromisso com a cidade, o estado e o país, sob o mote “sonhos não envelhecem” e se mantendo o princípio de “uma grande ideia com a vontade desmedida de fazer bem ao próximo”.

Finalizou o provedor: “Chegamos a 2024 como o hospital que mais realiza internações no país. Além disso, recebemos pacientes de mais de 90% dos municípios mineiros, somando 3,4 milhões de atendimentos por ano e contamos com 1.153 leitos. Somos, ainda, reconhecidos pela excelência e por sermos referência nacional em alta complexidade, em Oncologia, Cirurgia Cardíaca, Neurocirurgia, partos de alto risco e transplantes”, entre outros.

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Mensagem N°87090
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 27/5/2024 23:59:49
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

TÉO AZEVEDO GANHA HOMENAGEM DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.

Escritores – historiadores e poetas do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (I.H.G.M.C.), celebrou neste sábado 24/05 as memórias de Téo Azevedo, artista Alto-belano que se tornou famoso por disseminar a cultura popular nas principais emissoras de rádio e televisão do Brasil.

O evento que promoveu à homenagem, foi conduzida pelo o presidente do I.H.G.M.C. escritor José Francisco Lima Ornelas e a escritora Mara Yanmar Narciso, ambos acompanhados pela a ilustre Lola Chaves.

A programação do evento incluiu as “palinhas” dos cantores Luciano Pacco e Nillo Rocha Sanfoneiro – um verdadeiro show!

Na sequência, o repentista Carlos Azevedo - sobrinho do Téo Azevedo - externou o sentimento de união que o tio – ilustre - tinha pela família Azevedo. Citou a capacidade de Téo articular as palavras, e como conquistou a admiração de artistas famosos como: Rolando Boldrin; Sérgio Reis; Inezita Barroso; Bobby Keys do grupo Rolling Stones, Carlos Drummond de Andrade, Luiz Gonzaga e outros.

Carlos, também discorreu sobre a vida dura da Dona Clemência e do “seu” Teófilo (Tiófo) pra criar os filhos, principalmente Dona Clemência que ficou viúva muito cedo. Citou impossibilidade de os filhos frequentarem a escola durante a infância, porém, isso não diminuiu a admiração que Téo Azevedo tinha pelas palavras.

Carlos Azevedo enfatizou as dificuldades financeiras que o “seu tio” Téo Azevedo enfrentou, devido ao vício com as jogatinas de baralho e como eles peregrinavam pelas feiras dos bairros e centro de São Paulo para vender seus cordéis.

Depois foi a vez da viúva Lola Chaves cantar “Ternos Pingo de saudades” ao som do acordeom de Nillo Rocha Sanfoneiro, logo, sem muito detalhes - de forma categórica discorreu a sua vida com o Téo Azevedo - lembrou da satisfação da posse dele no Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. – Lola Chaves revelou um dos ressentimentos do Téo Azevedo – o fato de nunca ter sido convidado para apresentar nas Exposições Agropecuária de Montes Claros. Com toda razão! Téo Azevedo era muito mais original para esses tipos de eventos!

Finalizando, sua sobrinha Raquel Souto Chaves exteriorizou a sua satisfação de está naquela tarde de cultura. – “Hoje aprendi muito com todos vocês”. - Diz.

Para este escriba, Téo Azevedo foi um grande conhecedor da cultura, história e geografia - transformou esse conhecimento em versos que encantou todo país e o mundo – basta tomar conhecimento dos prêmios internacionais que ele conquistou. Entender as letras que tanto me cativam, é uma dádiva!

A principal função do Téo Azevedo, era, acima de tudo, disseminar a cultura do “repente” na sociedade.

- Obrigado mestre do fundo dos nossos corações!

XXVII – V – MMXXIV
José Ponciano Neto é Escritor e Historiador - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Colunista Literário no Site: montesclaros.com

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Mensagem N°87089
De: Manoel Hygino Data: Sábado 25/5/2024 07:12:41
Cidade: Belo Horizonte

Prevendo 2025

Manoel Hygino

Minas vai bem, obrigado? Ou vai mal? Não desejo fazer intervenção na situação econômica-financeira, que é problema de centenas de autoridades do alto nível da administração pública. Mas só a famosa dívida mineira junto à União já deixa certeza de que as coisas não andam tão bem como se desejaria.

Sabe-se que o Executivo faz das tripas o coração para ver se consegue equacionar os cerca de R$ 160 bilhões da dívida. E a União, como se sabe e se constata, não perdoa. Agora que se tomou conhecimento do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, visando o exercício de 2025, também se vê que há muito ainda a pagar à frente.

O PLDO, encaminhado à Assembleia Legislativa, prevê um rombo menor do que o de 2024. É algo que merece ênfase. A redução se revela inferior à de 2024 em 53,7%. Algo expressivo, sem dúvida, mas que não diminui a angústia para o ano que vem. O governo, contudo, é objetivo e sincero ao declarar que a “situação fiscal é delicada”.

A dinheirama a ser utilizada vem dos impostos, é claro. É histórico e legal, embora a chiadeira generalizada, sobretudo dos que ganham pouco. O gasto previsto para 2025 é superior a R$ 133,2 bilhões, mostrando um de 8% em relação ao orçamento deste exercício. E não há como desviar dos compromissos.

As despesas obrigatórias são muitas e pesadas, a começar do pagamento de salários do funcionalismo o público e encargos sociais. Só estes exigem 82,9% do total e atingem, como estimado, R$ 78,6 bilhões.

Mas há mais: as despesas constitucionais, como pagamento dos pisos salariais da saúde e educação estão avaliados em R$ 12,9 bilhões. Tudo, tudo, tem de sair do bolso do cidadão. Falar em dívida pública no Brasil, em que as demandas são imensas e sempre crescentes, é algo que causa desgosto e inquietação.

O cenário do Regime de Recuperação Fiscal, já homologado, não permite sorrisos, mas se considerando a expectativa de diminuição da expectativa de pagamento do serviço relativo aos contratos administrados pela União, com quem o estado tem vultosa dívida de R$ 160 bilhões, para a qual não se chegou a um consenso.

Muita água vai passar debaixo da ponte ainda. O que se espera é que não se venha a sofrer como o Rio Grande do Sul. Lá, depois das enchentes e da destruição, há a sujeira, uma terrível ruína, que ainda resta a enfrentar.

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Mensagem N°87088
De: Manoel Hygino Data: Terça 21/5/2024 09:02:03
Cidade: Belo Horizonte

Acontece por aqui

Manoel Hygino

Ouço incessantemente queixas contra ao serviço público de um modo geral, a ineficiência dos órgãos incumbidos de zelar pelo bem-estar e tranquilidade do cidadão e da população. Os mineiros protestam contra o que se deve fazer hoje e se deixa para amanhã. Os problemas, que são meros problemas, se tornam desafios aparentemente insolúveis.

A despeito das promessas, não se cumprem integralmente os compromissos assumidos pelas autoridades. Já nem se fala no pagamento dos juros da dívida de Minas com a União que fica para as calendas, embora os esforços dos que têm o dever de dar-lhe solução. Há o sentimento generalizado de que não se pode mais adiar, mas não se encontra solução adequada.

Os efetivos resultados dos trabalhos da CPI da Pampulha estão adiados e tampouco se sabe qual será o próximo passo. Enquanto isso, acumulam-se as reclamações e protestos pelo mau cheiro aos visitantes da região. Simultaneamente, ouvem-se comentários esplêndidos sobre o Conjunto Arquitetônico reconhecido mundialmente e motivo de orgulho dos mineiros.

Vamos levando.

Não podemos queixar-nos. Depois de 18 anos, o Brasil voltou a ter um caso de cólera confirmado. É uma doença bacteriana transmitida principalmente por água e alimentos contaminados pela bactéria Cholerae, causando sintomas como diarreia e vômito. Aconteceu na Bahia, em que choveu barbaridade no final de abril.
E houve mais. A Polícia Federal do Pará descobriu um banco utilizado para lavagem de dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas. Os donos do estabelecimento foram identificados como responsáveis por movimentações financeiras milionárias, envolvendo pessoas físicas e jurídicas, muitas delas laranjas e empresas de fachada.

Enquanto uma cantora de nome internacional, cujos méritos não se restringem à voz, conseguia levar mais de um milhão e meio de pessoas a sua apresentação em Copacabana, uma catástrofe no Sul brasileiro levou muitos outros milhares ao desespero, ao desamparo, às dores de falta de abrigo e alojamento, se bem que contando- felizmente- com milhões de conterrâneos solidários e dispostos a bem ajudar.

No Rio Grande, contudo, enquanto tantos se esforçam num mutirão sem fim em favor dos irmãos, muitos fora da lei continuam no seu afã criminoso de saquear, roubar, estuprar, ofendendo todos os que fazem parte desta sociedade. Ainda bem que ainda existem os bons e solidários.

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Mensagem N°87087
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 19/5/2024 20:25:23
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Glacial-lândia - 19 de maio de 2024

Depois de cerca de trinta e cinco dias sem chuvas, choveu copiosamente na cidade de Glaucilândia (foto), desde às 17h45min até as 19:00h.

Os que creem em Deus agradecem a benevolência do Senhor que, ao permitir a chuva, renovando a vida na terra. A natureza também agradece, neste caso, em muitos casos os jardins das praças; as matas e os pastos.

No meado deste Maio chegou com chuva em Glaucilândia; Mandacaru; Mimoso; Borá e na cercania de São José do Alto Belo

Oh! Chuva, sei que estás sobre o corpo do poeta. Esta água sagrada irá trazer um inverno intenso e poético na gélida região, conforme as previsões da terra.

Que vontade de tomar um banho d’água do céu! Mas, também, não sou mais aquele menino do bem-estar de outrora.

XIX - V - XXIV
José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Mensagem N°87086
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 18/5/2024 15:32:03
Cidade: Montes Claros/MG

Maio amarelo; perigos na MGC-135 !

Entre 14/5/2024 e 17/5/2024, viajando de Montes Claros a Mirabela e vice-versa, pela MGC-135, mais uma vez vimos vários buracos nessa rodovia, dos quais nem sempre se consegue desviar de todos, o que pode provocar fortes choques mecânicos nos pneus, com riscos de danos às rodas e outras partes do carro.

Pode ocorrer também descontrole da direção, às vezes inevitável pelo motorista, podendo resultar em algum acidente e eventuais feridos e/ou vítimas fatais.

Assim sendo, fica o alerta aos motoristas e passageiros que transitarem por essa rodovia, ou em outras semelhantes, ou em piores condições, a título de prevenção de acidentes e suas consequências para os usuários das mesmas e os veículos envolvidos.

Dirijam com prudência e atenção, obedecendo à sinalização, em velocidade compatível com as condições da rodovia.

A mensagem 86479, de 12/10/2022, também mostrou os riscos de acidentes na MGC-135, entre Montes Claros e Mirabela, com alertas aos seus transeuntes.

Saúde e paz.

Afonso Cláudio - Engenheiro
18/5/2024, 15h14m - véspera de Pentecostes

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Mensagem N°87085
De: Manoel Hygino Data: Sábado 18/5/2024 07:45:20
Cidade: Belo Horizonte

Esperando o porvir

Manoel Hygino

Violentos tremores de terra na Turquia, tsunamis, no Japão, abalos na crosta da China, incêndios enormes na Austrália, erupções de vulcões na Europa, tempestades de neve no hemisfério Norte são manifestações da natureza que os brasileiros pensavam que só aconteceriam bem longe. Não é assim e a catástrofe, que atinge o Rio Grande do Sul, e diz alto que também estamos sujeitos aos caprichos geológicos. No estado sulino, grande produtor de bens que servem à mesa de nosso povo e engordam a nossa pauta de exportação agrícola, vive-se um período de calamidade, cujas repercussões se estenderão à economia e a toda a nação, não se sabe até quando e quanto.

Os dados fornecidos pelas autoridades sobre a catástrofe são alarmantes e ainda não são definitivos, mas alertam a população de que somos iguais aos demais países e agentes espalhados por imensos territórios.
Caminha-se para 150 pessoas mortas, de acordo com a Defesa Civil. E quando a somatória de caos chegará ao término? Ninguém poderia dizê-lo. Os desalojados totalizam mais de 340 mil, e 150 desaparecidos. As chuvas duram duas semanas e afetam quase dois milhões de irmãos gaúchos, em mais de 400 municípios.

Milhares já foram alvos, além de animais recolhidos a lugares protegidos, mas tudo isso é apenas um pouco da tragédia iniciada praticamente em setembro do ano passado e só temporariamente interrompida. Jamais, naquele território especialmente querido nos mais de 8 mil quilômetros quadrados, tantos sofrem e tanto sofrem.

Solidariedade não tem faltado, mas incomoda especialmente o imprevisível. Não se trata, ademais, de um problema simplesmente brasileiro. As gerações de agora reconhecem que as perspectivas são mais graves, o que se avaliará nos próximos dias, enquanto o sr. Putin ameaça o planeta com ferramentais bélicos nucleares.

Esperemos, ao contrário, que a catástrofe ao Sul e outras tragédias fecundem a solidariedade e aprendizagem de novas lições e práticas no horizonte. Como proclamou, há poucos dias, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, cardeal-arcebispo de Belo Horizonte: “A lição da catástrofe no Rio Grande, sem perder a referência amarga de tantas outras, é um convite urgente a renovar o diálogo, com inteligência e boa vontade para efetivar propostas do modo como se está construindo o futuro do planeta”.

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Mensagem N°87084
De: Manoel Hygino Data: Quarta 15/5/2024 08:52:13
Cidade: Belo Horizonte

A morte de Nava

Manoel Hygino

Completam-se 40 anos. Na noite de 13 de maio de 1984, no Rio de Janeiro, suicida-se o escritor Pedro da Silva Nava, com um tiro na cabeça após receber um misterioso telefonema.

Havia transcorrido menos de 30 anos do suicídio de Getúlio Vargas, que dera fim à vida mas com um tiro coração, na manhã de 24 de agosto de 1954, em seu dormitório no Palácio do Catete, após reunião com seus mais graduados auxiliares e no ápice de uma crise política.

Médico inovador, juiz-forano, Pedro Nava, memorialista dos maiores a que Minas serviu de berço, ele começa as mais de 5 mil páginas de obra jamais concluída, parafraseando Eça de Queiroz: “Eu sou um pobre homem do Caminho Novo das Minas dos Matos Gerais. Se não exatamente da picada de Garcia Rodrigues, ao menos da variante aberta pelo velho Halfeld e que, na sua travessia pelo arraial do Paraibuna, tomou o nome da Rua Principal e ficou sendo denominada a Rua Direita da Cidade de Juiz de Fora. Nasci nessa rua, número 179, em frente à Mechanica, no sobrado onde reinava minha avó materna. E nas duas direções apontadas por essa que é hoje a Avenida Rio Branco hesitou a minha vida”. A literatura brasileira perdeu naquela noite de domingo um de seus mais importantes nomes, o memorialista Pedro Nava. Ele foi encontrado morto com um tiro na cabeça, na rua da Glória, no Rio, perto de onde morava. Segundo a polícia, foi suicídio. Ele completaria 81 anos de idade em junho.

Mineiro, médico, companheiro de Carlos Drummond de Andrade na vanguarda modernista, amigo dos mais importantes personagens do mundo cultural do País, até 1972 Nava só havia publicado poemas esparsos. Naquele ano, editou seu primeiro livro ("Baú de Ossos"), ao qual se seguiram mais cinco. Sua sétima obra ("Cera das Almas") já estava praticamente concluída.

Foi possível recompor os últimos passos de Nava. Na noite de domingo, em seu apartamento na rua da Glória, ele terminou de escrever o discurso que deveria pronunciar na Assembleia Legislativa do Rio, no dia 23, quando receberia o título de Cidadão Fluminense. Mostrou o discurso à mulher, d. Antonieta, e jantou normalmente. Por volta das 20 horas, o telefone tocou e a esposa atendeu, uma voz de homem perguntava por Pedro Nava. Este ouviu em silêncio o que a voz lhe dizia e depois desligou. À mulher, ele informou apenas tratar-se de um trote de mau gosto. Às 22 horas, dona Antonieta foi ao banheiro. Nava então saiu, sem avisá-la (segundo a família, "fugiu"). Mais tarde, foi visto sentado à calçada, parecendo abatido em meio ao movimento de prostitutas e travestis. Às 23h30, o tiro, disparado de um velho revólver calibre 32, do próprio Nava.

Em entrevista concedida à "Folha" em junho anterior, em seu 80° aniversário, ele dissera “ter pensado várias vezes no suicídio, mas que o fato de ser médico o protegera, até ali, contra o ato”.

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Mensagem N°87083
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 15/5/2024 16:17:40
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

BARRAGEM DE JURAMENTO DO SISTEMA VERDE GRANDE

15 MAIO 2024

Barragem de Juramento, unidade do Sistema Verde Grande está com 94,39 % da sua capacidade total, com o nível 80,0 centímetros abaixo da cota de transbordo.

Dados compilados das estações pluviométricas das três micro bacias que contribuem para a Barragem de Juramento: Rio Canoas – Rio Saracura e Rio Juramento registraram 1.109,0 milímetros(mm) de chuvas de Outubro /23 a MAIO de 2024. - O mês de Maio acumula 6,5 mm.

A cidade de Montes Claros (foto) possui 417.478 habitantes que são abastecidos por seis captações, sendo: Rio São Francisco em Ibiaí-MG > Barragem de Juramento MG > captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus > Lapa Grande (11,0 % do abastecimento) > Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365) – além uma vasta bateria de poços profundos (conhecidos como artesianos) – estas captações distribui diariamente 95,04 milhões de litros.

O numero de captações existentes para abastecer Montes Claros-MG, deixa a cidade na condição, das mais bem servidas entre as cidades de porte médio/grande do Brasil.

Contudo, segundo o Instituto Trata Brasil em recente pesquisa, mostra que dos 1.100,0 litros captados nas referidas captações - 47,06 % da água tratada é perdida. Tornado a cidade umas das mais vulneráveis do Brasil ao desperdiço de água por parte da empresa. No ranking nacional Montes Claros – MG indica que tem um dos índices de perdas mais altos do Brasil.

Perda de água na distribuição e na produção, induz o aumento de tarifa ao consumidor.

Todos institutos de pesquisa mercadológica, visam estabelecer uma hierarquização, empregando vários indicadores; dentre eles o desempenho físico dos sistemas - universalização e outros de caráter financeiro.

A Copasa investi milhões em captações, enquanto as gestões desperdiçam água pelo ralo.

XV – V - XXIV
José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°87082
De: Manoel Hygino Data: Terça 14/5/2024 09:00:12
Cidade: Montes Claros

Rodas contra câncer

Manoel Hygino

Se há uma área médica a que Belo Horizonte e, por extensão, Minas Gerais dá especial atenção, é a do câncer. O que aqui se fez, desde as primeiras décadas do século passado no combate à doença, até hoje das que mais matam no mundo, é quase inacreditável, considerando que a capital fora inaugurada em dezembro de 1897.

Os profissionais vinham de fora, até porque aqui não havia faculdades de medicina, além de que especialização era coisa raríssima. Somente em 1919, o câncer passou a preocupar. Um grupo de profissionais começou a reunir-se na casa de Ezequiel Dias (ele era cunhado de Oswaldo Cruz) para tratar do assunto, e médicos de alta reputação compareciam para discutir o que se podia fazer. Entre eles, estava – por exemplo – Eduardo Borges da Costa, carioca com dois anos de formado e cheio de entusiasmo. Na noite em que aqui desembarcou, a cidade repleta, ele teve de dormir numa mesa de bilhar no Grande Hotel, porque não havia vaga nem em hospedarias.

No dia seguinte pela manhã, foi à Santa Casa, único lugar de assistência médica e ao provedor Júlio Veiga declarou que queria trabalhar e não ganhar nada. Imediatamente atendido, assumiu de pronto a chefia de Clínica Cirúrgica, onde permaneceu até o final da vida, gloriosa – posso afirmar. Foi importante sua atuação nos meios políticos, conseguindo a constituição de uma comissão para tratar do assunto junto ao presidente de Minas, Artur Bernardes. E mãos à obra.

Em 1922, o Instituto do Câncer foi inaugurado, com a capital e o Estado pioneiramente à frente de toda a América; um júbilo ainda hoje não comemorado com a merecida relevância. Aqui enfim, estava o Instituto, honrando nossa Medicina e a classe médica, o espírito público nas montanhas. Belo Horizonte se equiparava a Paris.


Em 2023, a filantrópica pôs também a serviço da população a Unidade Móvel de Saúde Oncológica SUS, com uma carreta que percorre as cidades de Minas Gerais para exames de mamografia, raio X e atendimentos multiprofissionais na área de câncer, focando ainda a educação, prevenção e identificação de casos de alta suspeição em crianças, adultos e idosos.

Roberto Otto Augusto de Lima, o provedor, no dia do início de trabalho da Unidade, afirmou: “Um marco simbólico para a Santa Casa BH, pois recentemente a gigante da saúde do estado passou por um reposicionamento institucional e tornou-se uma causa: saúde de ponta para todos, e essa causa não cabe mais dentro do prédio.

“Ela é maior do que a própria instituição. E, agora, mais do que nunca, não cabe no hospital, a Santa Casa BH ganhou rodas e vai para as estradas, levando saúde a quem precisa. Vamos levar prevenção e tratamento para toda Minas Gerais. É algo tangível nesta nossa causa”.

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Mensagem N°87081
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 12/5/2024 09:49:34
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

ADEUS A TÉO AZEVEDO – “UM GÊNIO DA ARTE, UM DOS GRANDES POETAS DO NOSSO TEMPO”

Muitas personalidades e colegas quiseram se despedir do escritor ainda em vida, relembrando seu talento e seu eterno legado no campo das letras; mas sua comorbidade restringiu as visitas ao leito do hospital.

O mundo das letras está de luto. O brilhante bocaiuvense Teófilo Azevedo Filho (Téo Azevedo) nasceu em São José do Alto Belo distrito de Bocaiúva – era e vai continuar – subjetivamente - sendo para este escriba o maior declamador de poesia catrumana; cantor; produtor; repentista; compositor; radialista e influenciador da arte brasileira – tinha 71 anos de carreira artística.

Téo Azevedo já compôs mais de 2.400 músicas gravadas por diversos artistas e como cordelista nem ele mesmo sabia o número exato de cordéis de sua autoria – dizia em torno de 1000 edições.

Como artista, Téo Azevedo abrangeu o nome da sua terra natal para o mundo – com o álbum “Salve Gonzagão 100 anos", venceu o Grammy Latino 2013, premiação realizada no centro de eventos do cassino Mandalay Bay, de Las Vegas, nos Estados Unidos. Além disso, um dos seus trabalhos – “Grande Selvagem” (CD) - foi reproduzido na Alemanha para toda a Europa.

Téo não tinha estilo específico – produzia de tudo (um máximo); foi fundador do Terno de Folia de Reis de Alto Belo e idealizador da festa de Reis em São José de Alto Belo. Com o sobrinho Rodrigo (in memoriam) faziam as violas falarem – Téo sofreu muito com a trágica morte deste sobrinho; sempre se emocionava ao comentar.

Téo Azevedo nos deixou aos seus 80 anos e 10 meses. Seu traspasse ocorreu em Montes Claros, cidade que dividia as residências com São José de Alto Belo. Serão muitos os sinais de carinho que o artista vai receber com palavras sinceras e condolências que o lembram como um dos autores de maior sucesso.

Posso afirmar acerca deste meu confrade: perdemos um dos nossos maiores escritores, poeta e repentista e produtor fonográfico - soube captar a sensibilidade humana através das suas narrativas, das suas poesias e do seu teatro.

Que a sua literatura continue a inspirar-nos e a perdurar! Era notório que a condição humana do Téo Azevedo se transformava em poesia e a sua sensibilidade era transformada em palavras.

Sentiremos falta dele, mas suas palavras ficarão para sempre no papel e nas nuvens.

Acredito que com o passar do tempo poderemos apreciar o que significou para o mundo da literatura e até mesmo dramaturgia mineira a figura de Téo Azevedo. Téo também era dramaturgo exemplar, era provocativo e inteligente. - Téo Azevedo já foi até pugilista! Ainda na adolescência chegou a ser tricampeão mineiro.

Téo Azevedo era um verdadeiro “Amansador de burro bravo” já passou por tudo que a vida artística proporciona – de bom e de ruim.

De Cândido Canela e Téo Azevedo (letra e música) compuseram uma das mais bonitas toadas “Ternos pingos da saudade” - “Pôr de um sol amortecido / Tardes mortas do sertão”.

Téo deixa filhos e filhas e a sua eterna esposa Maria de Lourdes Chaves, a carismática Lola Chaves, filha do compositor João Chaves - maior seresteiro e conspícuo do grupo de seresta “João Chaves”.

Téo Azevedo era de uma família de artistas e seresteiros, começou com seu pai, “seu Tiófo” depois seus irmãos: Beatriz Azevedo (seresteira) – Arnaldo Azevedo (Arnaldo Maravilha, eterno rei momo dos nossos carnavais) – Antônio Augusto (in memoriam) – o sobrinho poeta Carlos Azevedo.

Vamos sentir saudades dos nossos happy hour na Comunidade Rural de Mandacaru (Km 19- MG 308) e/ou em Glaucilândia – paradas obrigatórias no trajeto Montes Claros / Alto Belo.

Uma prosa sem vaidades - a voz rouca era a sua marca registrada; suas histórias com Cândido Canela; Lola Chaves; Inezita Barroso; Jackson Antunes; “Maribondo Chapéu”; Padre Paulinho; Valdo e Vael; Rolando Boldrin; Wanessa Ferreira (TV Aparecida); Rodrigo Azevedo (seu sobrinho); Ternos de folias e muitos outros - era uma verdadeira aula de cultura e comprometimento.

Este menestrel sertanejo eternizou o linguajar e a cultura mineira por meio das suas histórias em crônicas; músicas; cordéis e livros. Perdemos muito!

XI – V – MMXXIV
José Ponciano Neto é Escritor e Historiador - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Colunista Literário no Site: montesclaros.com

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Mensagem N°87080
De: Manoel Hygino Data: Sábado 11/5/2024 07:15:03
Cidade: Belo Horizonte

Drama no Sul

Manoel Hygino

A já longa tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul nos deixa a todos em sofrimento, se é que somos um povo efetivamente irmão e solidário. Procurei transmitir os sentimentos de que me achava possuído, e me lembrei do nome de um velho tango argentino: “Sin palavras”. Como definir numa palavra única a dor que desabou amplamente pelo nosso estado mais ao Sul?

Catástrofe talvez a mais indicada, porque corresponde a uma grande desgraça, lembrando que o profeta Jeremias expressou sua angústia com a destruição de Jerusalém pelo exército dos caldeus de Nabucodonosor, em 587 antes de Cristo.

A descrição nos leva a ver diante dos olhos extensas regiões de terras gaúchas nos dias de abril e maio. A rua entulhada de destroços do Templo, dos prédios públicos e casas particulares. E, quando Jerusalém ficou deserta, o profeta Jeremias assentou-se a chorar e lançar gritos de dor, as chamadas Lamentações.

O ministro Edson Fachin, gaúcho de nascimento, fez como Jeremias, expressando profunda preocupação com a situação catastrófica do estado, após visitar Porto Alegre e Canoas, ao lado de Lula e outras autoridades dos três poderes.

Vice-presidente do STF, Fachin comparou o impacto da tragédia a uma “Bomba atômica” da natureza, ressaltando que o estado enfrenta uma crise humanitária, social, econômica e ambiental sem precedentes. Ele enfatizou a importância da cooperação entre todas as esferas do Judiciário e dos poderes, incluindo União, Estado e Municípios para enfrentar a situação crítica. Finalmente, destacou a urgência de implementar um regime jurídico emergencial, similar à época da pandemia, para lidar com os desafios decorrentes da catástrofe.

Numerosas estradas estão fechadas ou interrompidas. O aeroporto Salgado Filho deve permanecer com atividades suspensas até o final de maio.

A Abear informou, também, que os aeroportos das cidades de Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Santo Antônio ainda estão operando, mas podem ser impactados pelas condições meteorológicas no estado, onde chove há vários dias. “A Abear se solidariza com a população do Rio Grande do Sul e, junto com as suas associadas, se mantém à disposição para contribuir com ações de logística para viabilizar o transporte de doações”.

Mais de uma centena de mortos, o dobro de feridos e desaparecidos. As chuvas voltaram e o grande medo agora são dos que fazem saques e roubos nas áreas atingidas.

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Mensagem N°87079
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 8/5/2024 15:04:31
Cidade: Montes Claros/MG

Tragédias brasileiras

g1/RS, 3/5/2024: "Em menos de um ano, quatro desastres climáticos atingiram o Rio Grande do Sul.
Em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, deixando 80 mortos..."

Fiz um levantamento de 13 tragédias ocorridas entre 1966 e 2023, abaixo citadas, tendo encontrado os seguintes resultados:

Números de mortos:
Enchentes, deslizamentos de terra e temporais: 2.325 (66,4%)
Outras causas: 1.178 (33,6%)
Total: 3.503 (100,0%)

A grande maioria das mortes devidas às enchentes, deslizamentos de terra e temporais desse levantamento ocorreu nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo:
2.325 - 132* = 2.193 / 2.325 = 94,3%

*Estados de Pernambuco e Alagoas.

Item / Data / Tragédia / Mortos / Local / Obs.

1 1966 Enchentes na Cidade do Rio de Janeiro 250 RJ
2 1967 Temporal de 21/2/1967 > 300 RJ
3 1967 Enchentes e deslizamentos de terra em Caraguatatuba ~450 SP
4 1974 Incêndio no Edifício Joelma 187 São Paulo
5 17/7/2007 Colisão do Vôo 3054 da TAM 199 Vôo Porto Alegre - São Paulo
6 janeiro/2011 Enchentes e deslizamentos na região serrana do RJ 918 (milhares de leptospiroses) ~30 mil pessoas desalojadas e desabrigadas
7 27/01/2013 Incêndio boate Kiss 242 (636 feridos) Santa Maria RS
8 5/11/2015 Rompimento da barragem de Mariana 19 Subdistrito Bento Rodrigues MG (1 milhão de pessoas afetadas)
9 2016/2017 Surto de febre amarela 261 Brasil
10 25/1/2019 Rompimento da barragem de Brumadinho 270 MG
11 2022 Enchentes e deslizamentos de terra em Petrópolis 241 (1 desaparecido) RJ
12 28/1 a 2/2/2022 Inundações e deslizamentos de terra no Estado de SP 34 2400 famílias desabrigadas; frente fria e ZCAS
13 23/5 a junho/2022 Enchentes e deslizamentos no Nordeste do Brasil 132 PE e AL

Fontes:
1) BBC News Brasil, SP, 18/2/2019 - "Impunidade; 5 grandes tragédias brasileiras em que ninguém foi responsabilizado."
2) BBC: itens 5, 6, 7, 8 e 10.
3) Wikipédia: itens 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12 e 13.
4) g1/RS, 3/5/2024 (título).

Globo News, 8/5/2024, 12h42m: "Chega a 100 o número de mortos após enchentes no RS.
1,4 milhão de pessoas foram atingidas; previsão é de chuva e frio para hoje."

Dizem vários especialistas que os fortíssimos desastres climáticos, como vários aqui mencionados, tendem a ocorrer com maior frequência, devido ao desequilíbrio ambiental produzido pelo aquecimento global, desmatamentos, incêndios florestais etc., podendo gerar outras tragédias, em outras regiões do Brasil e de outros países.

A prevenção de acidentes tão graves, através de obras ligadas à infraestrutura de escoamento das águas pluviais, da defesa civil e militar e da assistência social, que contribuam para maior segurança das populações, torna-se cada vez mais importantíssima e deve ser exercitada de forma ágil e eficaz.

Que o Pai Nosso nos livre de todo mal.

Saúde e paz.

Afonso Cláudio - Engenheiro
8/5/2024, 14h47m

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Mensagem N°87078
De: Manoel Hygino Data: Quarta 8/5/2024 08:45:35
Cidade: Belo Horizonte

O apelo de Maduro

Manoel Hygino

Fica-se imaginando o que serão as eleições na Venezuela, sobretudo porque a hora se aproxima e ninguém segura o tempo. O pleito será no apagar das luzes de julho próximo e ninguém sabe o que a ditadura de Nicolás Maduro poderá tramar até lá. Esse “negócio” de ocupar altos cargos públicos deve ser bom para os candidatos, caso contrário ninguém estaria tão disposto a disputá-los.

No caso específico da Venezuela, a Coordenação Nacional, alinhada ao presidente, anunciou a inabilitação política de mais cinco opositores ao regime, o que dá ideia do tipo de democracia que se pratica no país ao Norte.

Ao longo dos mais recentes meses e anos, Nicolás Maduro vai afastando sistematicamente todos aqueles que querem apresentar-se como candidatos. Nenhum dos que manifestaram desejo e propósito do ilustre titular do palácio, sobrou. Caracas é uma cidade que já foi muito boa para nela se morar.

A lista já extensa de líderes que perderam o direito político antes do processo eleitoral vai-se avolumando e o nome de Maduro é o único intocável, por motivos óbvios. O episódio me desperta para o que aconteceu com Putin, o presidente da Rússia, que tem o mesmo desvelo pelos que pretendem o voto dos patrícios.

Na recente eleição no país do Norte, Vladimir Putin pediu aos compatriotas que votassem para demonstrar patriotismo. Disse com a maior caradura: “Peço que compareçam para votar e expressem a sua posição cívica e patriótica, que votem no candidato de sua escolha, pelo futuro da nossa amada Rússia”, disse Putin em um discurso exibido pela televisão pública russa.

“Participar nas eleições é demonstrar seus sentimentos patrióticos”, acrescentou Putin, candidato à reeleição. “Estou convencido de que compreendem o período difícil que o nosso país atravessa, os difíceis desafios que enfrentamos em praticamente todas as áreas”.

Como se tinha certeza, o eleitorado atendeu ao pedido do titular do Kremlin. Será mais um mandato para o camarada Vladimir, que já deve estar sonhando com mais um período de governo, quanto terminar o que ainda sequer começou.

Depreende-se que tanto no alto do mundo, bem no Norte, se tem igual voracidade de poder como no hemisfério Sul. O antecessor do atual mandatário venezuelano poderia melhor manifestar-se sobre o tema. Se não tivesse sido cerceado pelo câncer, que agora fere profundamente o Mujica no Uruguai, Hugo Chávez daria a resposta. Infelizmente, já partiu, há muito.

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Mensagem N°87077
De: Manoel Hygino Data: Terça 7/5/2024 08:27:06
Cidade: Belo Horizonte

A hora de Mujica

Manoel Hygino

O Uruguai volta novamente, com destaque, aos principais jornais do Brasil... E do mundo. Desta vez, não para informar que políticos brasileiros ou de outras nações sul-americanas tivessem pedido asilo ou lá se refugiaram. Apesar do pequeno território – menos de 180 mil quilômetros quadrados– quando ditaduras no hemisfério sul apertavam, para lá fugiam os perseguidos. Basta se dar uma volta ao passado para confirmar.

Imprensado entre Brasil e Argentina, pressionado por ambos em momentos decisivos da história, lideranças de outros povos procuravam asilo nos pampas ao sul do arroio Chuí e de outras regiões limítrofes. Páginas heroicas do solo oriental foram escritas, de que muito se orgulham os poucos milhões de uruguaios, que sempre lutaram em defesa de seu território, de suas riquezas e da concretização de projetos e sonhos. Na monarquia ou na república brasileira, foi assim.

Até o século XVII, a região do atual Uruguai era habitada pelos índios charruas, chamaés e guaranis, cujas tribos também habitavam por aqui.

Em 1680, os portugueses criaram uma colônia em Sacramento, mas foram expulsos pelos espanhóis que, em 1726, fundaram São Felipe de Montevidéu.

Daí em diante, portugueses, espanhóis e uruguaios, estarão sempre em guerra para ver com quem ficaria o rico quinhão. Os blancos e colorados acirram o ambiente, do lado dos partidos nacionais. Entra a França na disputa. Em apoio ao caudilho colorado Venâncio Flores, o Brasil intervém enquanto o próprio Uruguai passa a integrar a Tríplice Aliança, ao lado do Brasil e Argentina, na Guerra do Paraguai. Complicado. Em determinado período, o território é anexado ao Brasil, numa espécie de estado, com o nome de Província Cisplatina. Era 1821.

José Mujica, ex-guerrilheiro que governou o país de 2010 a 2014, conquistou prestígio no continente. Agora está gravemente enfermo, de uma doença imunológica há mais de 20 anos e, desde o final de abril de 2024, com câncer complexo.

Há poucos dias, em seu gabinete em Montevidéu, foi claro e peremptório, falando aos jovens: “Vocês que a vida é bela e passa, vai embora, e o cerne da questão, ter sucesso na vida, é recomeçar toda vez que alguém cai. Se há raiva, que a transformem em esperança e lutem pelo amor, não se deixem enganar pelo ódio. Se as drogas os pegarem, não fiquem sozinhos, ninguém se salva sozinho. A única liberdade que existe está na cabeça e chama-se vontade, e se não a usarmos não somos livres. A vida é tão bonita que não faz sentido sacrificá-la pela estupidez”.

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Mensagem N°87076
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 6/5/2024 17:19:13
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

HOTEL SANTA CRUZ – 78 anos.
Montes Claros sempre foi uma cidade de bons hotéis e de uma culinária pra lá de boa.

Diante do fato de ter nascido e criado nesta metrópole do setentrião mineiro, tenho a obrigação de sempre valorizar a memória de Montes Claros.

No século passado Montes Claros já contava com bons hotéis, dentre eles, o Hotel São José – recentemente destruído para dar lugar uma garagem – tínhamos o Hotel São Luiz (hoje o prédio da Copasa) e o ainda ativo Hotel Santa Cruz.

O Hotel Santa Cruz inaugurado no dia 02 de maio de 1946 (há 78 anos) – situado à Rua Lafetá – esquina com a Rua Simeão Ribeiro até à esquina da Rua Altino de Freitas, foi construído pelo Sr. Custódio R. Pinheiro. Segundo o historiador Nelson Viana, suas instalações foram abençoadas pelo o então Cônego Marcos Van In, numa concorrida festa.

O Hotel Santa Cruz era muito ocupado, seus hospedes eram os grandes representantes comerciais, pilotos de avião e fazendeiros da região. Um hotel privado, a poucos passos de distância da Praça Dr. Carlos, que contava com seus grandes canteiros de flores – assim como a Praça da Matriz.

Não tinha o “glamour” do Hotel São José, mas era um dos mais populares de Montes Claros – com dois andares - o rés-do-chão, estão lojas comerciais. Tinha uma sala para cafés, almoço e jantar; banhada de luz, contígua a uma cozinha equipada.

No primeiro e segundo andares quartos e másters suítes, com suas imponentes varandas – um luxo para a época. – Perto, ficava o esnobe da culinária - o restaurante do Sr. Valério, em cima do bar e restaurante Cristal – o restaurante Intermezzo – em frente ao hotel a palhoça Chopão do Sr. Biondi – o “boteco raiz” Tip-top do popular Vivaldo Gomes “porreta”; logo à frente, na mesma rua, um cassino para os adeptos aos jogos.

Hoje continua funcionando, inclusive, ali, ainda reside um dos mais articulado da sociedade montes-clarense. O hotel ainda resiste diante do avanço da rede hoteleira moderna.
Vamos ver até aonde vai a história...

VI – V – XXIV
José Ponciano Neto é Escritor e Historiador - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Colunista Literário no Site: montesclaros.com

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Mensagem N°87075
De: Manoel Hygino Data: Sábado 4/5/2024 10:20:02
Cidade: Belo Horizonte

Acerto de conta

Manoel Hygino

Sem contar novidade, a recente afirmativa do presidente Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, a jornalistas estrangeiros, foi clara, incisiva e incontestável. Na noite de quarta-feira, 24 de abril deste fluente ano de 2024, o chefe da nação lusa declarou peremptoriamente a correspondentes estrangeiros em Lisboa que “Portugal assumia total responsabilidade” pelos erros do passado e que os crimes incluem massacres, e tiveram “custos”. “Devemos arcar com os custos”, concluiu o raciocínio.

É alto de eminentemente sério, partindo de um chefe de Governo, mas não é a primeira vez que Rabelo de Sousa se manifesta sobre um tema tão candente, tão velho e, simultaneamente, tão atual. Em abril de 2023, ele já dissera que o país deveria desculpar-se e assumir sua responsabilidade pelo comércio transatlântico de escravizados. Por sinal, na época, ele foi o primeiro líder de uma nação do sul da Europa a sugerir tal atitude.

E avançou mais na exposição de seu ponto de vista: “pedir desculpas às vezes é a coisa mais fácil de fazer. Você pede desculpas, vira as costas e o trabalho está feito”, declarou então. Desta vez, foi mais longe e profundamente: mencionou o dever de uma reparação, repetindo que “pedir desculpas é a parte mais fácil”.

Afirmou de modo indiscutível: “Há ações que não foram punidas. E os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso”. Vê-se que o presidente assume, neste ano que se aproxima da metade, um grande papel perante sua pátria, perante o Brasil e de relevância supranacional.

Os periódicos que cuidaram do assunto encontraram subsídios fartos, e obviamente o Brasil poderá muito explorá-lo.

Por mais de quatro séculos, milhões de africanos foram sequestrados, transportados à força em navios por comerciantes principalmente europeus e vendidos como escravos. Aqueles que sobreviveram à viagem acabavam trabalhando em plantações nas Américas, em especial no Brasil e no Caribe. Portugal teve um papel importante nesse sistema, já que traficou quase seis milhões de africanos, mais do que qualquer outra nação europeia. Até agora, porém, falhou em confrontar seu passado.

A própria declaração de Rebelo no ano passado foi marcada por uma ponderação contraditória que romantiza o modelo escravocrata. Na ocasião, o presidente português disse que a colonização do Brasil também teve fatores positivos, como a difusão da língua e da cultura portuguesa. “Mas, do lado ruim, a exploração dos povos indígenas, o sacrifício dos interesses do Brasil e dos brasileiros”, disse.

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Mensagem N°87074
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 1/5/2024 14:14:51
Cidade: Montes Claros/MG

I) Campanha Maio Amarelo 2024

A Polícia Rodoviária Federal iniciou ontem esta campanha com ações nas principais rodovias do país, pela paz no trânsito.

Nos últimos 5 anos mais de 27.000 pessoas morreram em acidentes nas rodovias federais brasileiras, sendo uma média de 5.400 pessoas por ano.

O recado da PRF é que as tragédias podem ser evitadas se houver mudança de comportamento no trânsito.

As causas principais dos acidentes são excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas ou simplesmente falta de atenção.

As ações preventivas terão como objetivos motoristas, pedestres, motociclistas e ciclistas.

II) Ranking da OMS

O Brasil é o 3º país que mais registra mortes no trânsito terrestre.

Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil só "perde" para a Índia e China no que se refere a mortes em vias e rodovias.

Conforme o Ministério da Saúde, o Brasil registrou os seguintes números de mortes nos acidentes nesses locais:

Ano / Acidentes
2019 32.667
2020 32.716
2021 33.813 (aumento de 3,5% em 3 anos)
2022 31.174 ("declínio tímido")

Populações dos 3 países com os maiores registros de mortes no trânsito terrestre:

Índia 1,428 bilhão
China 1,425 bilhão
Brasil 203 milhões

Ainda de acordo com os dados do Ministério da Saúde, os motociclistas são as principais vítimas nas vias e rodovias do nosso país, seguidos dos automóveis e pedestres.

A faixa etária mais vulnerável está entre 20 e 59 anos.

Fontes: g1/JH, 30/4/2024; Uai/EM, 05/8/2023 e "Metrópoles" (20/11/2023).

Saúde, paz e bênçãos do Senhor.

Afonso Cláudio - Engenheiro
01/5/2024 - São José Operário, Dia do Trabalho

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Mensagem N°87073
De: Manoel Hygino Data: Quarta 1/5/2024 10:30:17
Cidade: Belo Horizonte

Bom para o Brasil

Manoel Hygino

Não é de hoje nem de ontem que temos advertido para os problemas que a siderurgia brasileira atravessava. Parece incrível que, tantas décadas após a nação ter criado e desenvolvido um setor econômico tão importante, enfrentando o desafio no mercado internacional, ainda estivéssemos a clamar para que a produção alcançasse os níveis desejados, necessários e indesviáveis.

Mais recentemente, o ingresso da China no mercado internacional resultou em abalo enorme nos preços, fazendo tremer nossas contas e perspectivas. Finalmente, transpôs-se a barreira e a situação começa a clarear. É uma bela hora, enfim. O Instituto Aço Brasil, que representa as siderúrgicas brasileiras, deu aval à medida providencial aprovada pela União.

Com aplauso, a entidade avalizou a decisão do governo federal de implantar uma cota para importação de produtos siderúrgicos e sobre- taxar em 25% o volume de compras externas que extrapolam o teto. Demorou, mas saiu. Na penúltima semana de abril, o Comitê Executivo da Câmara de Comércio Exterior, Camex, colegiado do governo federal, aprovou a medida. Finalmente.

A decisão ocorre depois que as empresas siderúrgicas nacionais protocolarem pedido para aumentar a alíquota do Imposto de Importação dos diversos produtos ligados ao aço para o percentual referido. Foi o período de uma gestação humana. Nove meses de negociação para resolver-se uma situação predatória para o aço aqui produzido, onde se extrai o minério. Quase a fórceps, mas enfim.

O setor se comprometeu a retomar investimentos previstos e manter os empregos nas siderúrgicas, que estavam ameaçados pelo aumento da importação de aço, principalmente da China. O setor aporta, em média, R$ 12 bilhões por ano no Brasil. Valores médios para manutenção das unidades fabris, mas que podem crescer de acordo com os novos projetos. Grandes empresas como Usiminas, Gerdau, Arcelor e Aperam têm planos de investimentos bilionários em curso, boa parte deles em Minas Gerais. Durante os nove meses de tratativas entre o setor e o governo federal para impor essa sobretaxa ao produto importado, esses investimentos foram colocados sob risco.

Agora se espera que a China não volte com novas propostas que comprometam tão valioso setor. Chegamos com algum atraso ao ponto atingido. Não é de bom alvitre nem sensato voltar no tempo, o que representaria uma grande perda em uma área da economia a que o Brasil se acha vocacionado historicamente.

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Mensagem N°87072
De: Manoel Hygino Data: Terça 30/4/2024 08:35:14
Cidade: Belo Horizonte

Nova instituição

Manoel Hygino:

José Fernandes Filho atuou com admirável distinção nos altos cargos que exerceu na vida pública de Minas. No Executivo como secretário de Estado ou na magistratura, deixou lições e registros de dignidade em bem servir. É exemplo e lição de vida, que servem de rumo e caminho para os cidadãos que formam a sociedade mineira.

Integrando hoje a Academia Mineira de Letras, pela qual têm também passado homens ilustres e merecedores do respeito de seus cidadãos, publicou ele, há poucos dias, um depoimento pessoal que merece registro, como ora faço. José Fernandes Filho, meu confrade na Academia, relata que teve um sonho real, afetivo, induvidoso. Do qual acordara feliz, a compensá-lo dos pesadelos, que o acicatam. “Ao abrir-me uma janela ensolarada, quase redentora. Não grandioso tal o sonho de Luther King de acabar com a segregação social em seu país”. Conta:

“Sonhei, aos 94 anos com a criação de alguma instituição, cuja clientela fosse apenas e tão somente de carentes e necessitados. Pessoa jurídica, a prestar serviços gratuitos, integrada por seres humanos sedentos de um rumo para a vida. Instituição singular, fundamentada na firme convicção de que a vida só tem sentido quando a serviço dos outros”.

Adiante: “Do sonho à realidade: colegas com iguais preocupações, angustiados, prisioneiros da velhice, companheiros de caminhada. Convocados, refletimos, conversamos. Sabedoria, todos, de que a vida é o exercício do possível. Não fazemos o que deveríamos fazer nem o que gostaríamos de fazer, mas o que podemos fazer.

A despeito disso, a vida é bela. Basta adicionar-lhe uma pitada de sol, pessoal e intransferível, para espancar-lhe a escuridão”.

O ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais afirma ter companheiros certos em seu projeto e cita alguns nomes dos que já estão a seu lado: “ Não por acaso vieram ao mundo Seabra Fagundes, Mandela e tantos outros, testemunhos vivos de que a vida merece ser vivida.

Arraigada crença na economia do bem, aqui estamos, eu, João Luiz, Gutemberg e João Baptista, embarcados na benfazeja nave da esperança. Visionários, ingênuos, inocentes?. O tempo responderá. Outros serão bem-vindos. O barco é espaçoso, capaz de a todos acolher. É conhecido, por isso, como nave-mãe.

Realistas, verazes, determinados, os quatro reiteram: conviver, viver com, é bênção e desafio. Aquela, fruto da confidencialidade, ínsita nas amizades duradouras. Este, a exigir dos confidentes total transparência, revelados como efetivamente são, na santa nudez da verdade”.

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Mensagem N°87071
De: Manoel Hygino Data: Segunda 29/4/2024 09:21:20
Cidade: Belo Horizonte

Joaquim Cardoso

Manoel Hygino

Mesmo expirando abril, mesmo olvidando Joaquim Cardozo, não se esquece Brasília, cujo aniversário de inauguração como capital nacional se festejou sem especiais festejos no dia 21 deste mês, em que honramos a memória e sacrifício de Joaquim José. Mesmo o Tiradentes, por motivos sabidos e compreensíveis, não recebeu a homenagem sempre merecida.

Ao lado de Niemeyer, por exemplo, esteve Lúcio Costa, arquiteto, que se encarregou do conceito urbanístico da cidade-parque, hoje plenamente consolidado. Competiu-lhe, também conforme Luiz Carlos Azevedo, projetar a Torre de TV e a Rodoviária do Plano Piloto, marco Zero da capital: É por ela que a vida dos moradores do Distrito Federal se conecta com a arquitetura monumental. “Brasília é fruto da imaginação diante das pranchetas e dos cálculos de engenheiros projetistas”.

Aí entra Cardozo, o grande calculista das principais obras da cidade e poeta que o Brasil praticamente desconhecia. Seu nome foi lembrado neste 2024, em versos de João Cabral de Melo Neto e na prosa de Imprensa: "O que seria da luz de Brasília sem seu traçado e o concreto armado, em meio ao cerrado? Sim, a luz de Cardozo veio do Recife e lembra Velásquez, mas encontrou seu espaço no cálculo dos grandes palácios que encantam o mundo e faz do Plano Piloto uma cidade única e até hoje futurista. São de Joaquim Cardoso os cálculos estruturais da maioria dos prédios icônicos da capital federal, que hoje completa 64 anos”.

Eleito governador de Minas, Israel Pinheiro, terminada a missão anterior de presidir a Comissão Construtora da nova capital nacional, ao aproximar-se o final do mandato, desejava também erguer no bairro Gameleira, em Belo Horizonte, um Pavilhão de Exposições. Mostrar-se-ia tudo o que o Estado produzia e o mais que pretendia. O projeto era de Niemeyer e os cálculos evidentemente de Joaquim Cardozo. Tudo se fazia como a legislação determinava e consoante as normas de engenharia, com cálculos de Cardozo, o maior do Brasil, o que tornara viável a metrópole mais moderna do planeta.

Tudo rigorosamente acompanhado pelo próprio governador, que pela manhã, dia a dia, auscultava o engenheiro responsável sobre a consecução do projeto.

Inesperadamente, o Pavilhão desabou. Sem explicações. No Palácio dos Despachos, na Praça da Liberdade, reuniões sucessivas, presentes diretores de construtoras se disponibilizando a qualquer colaboração. Muitos mortos, feridos. Joaquim Cardozo, respondeu à Imprensa. Nada a fazer. Não conteve as lágrimas. Poetas - além de fazer versos - choram.

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Mensagem N°87070
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 26/4/2024 14:23:04
Cidade: Montes Claros/MG

Prevenção de acidentes de trânsito terrestre

Conforme a mensagem 86968, de 3/1/2024, 400 acidentes de trânsito em rodovias, zonas urbanas e rurais, resultaram em 264 mortos e 679 feridos, a partir de informações publicadas pelo montesclaros.com, g1.com.br/grandeminas e uai.com.br ("Estado de Minas"), entre 18/2/2022 e 31/12/2023.

Concluí hoje, 26/4/2024, o levantamento de mais 100 acidentes de trânsito, publicados entre 2/1/2024 e 25/4/2024, baseado nas mesmas fontes acima citadas, que resultaram em 91 mortes e 199 feridos.
Portanto, em 26 meses ou 2 anos e 2 meses, entre 18/2/2022 e 25/4/2024, os totais são:
500 acidentes, 355 mortos e 878 feridos.

Infelizmente os números de mortos e feridos não param de crescer.

As sugestões e comentários sobre este assunto tão trágico e preocupante são as mesmas da mensagem 86968.

Em relação aos falecidos, suplicamos: "Dai-lhes, Senhor, o repouso eterno e brilhe para eles a Vossa luz!". Que seus amigos e familiares sejam consolados pela Misericórdia Divina.
E que os sobreviventes feridos tenham a necessária recuperação pela graça de Deus.

Afonso Cláudio - Engenheiro
26/4/2024, 14h8m.

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