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Mensagem: Vigiando a lua Manoel Hygino Toda Minas com olhos nos céus à procura de sinais de chuva e atenta às previsões da meteorologia. Jornalista de minha terra, usando expressões da região, observa: a meteorologia espicha o olho e vê chuva em redor do dia 29 de setembro. É dia de São Miguel, que pela tradição abre o período das águas. As temperaturas continuarão altas, enquanto se prevê que devam alcançar 36 graus. A verdade é que elas vêm superando estes limites máximos em grande parte da terra mineira. Para domingo, 29, se atribui a possibilidade de início da temporada das chuvas, ou em derredor da data, quando começa a semeadura. Este ano tem sido atípico em termos de calor, embora os especialistas e técnicos digam que se trata de algo normal no final de inverno, aproximação de primavera. Mas, a sexta-feira, 13 de setembro, teve lua cheia pela primeira vez em duas décadas. A última vez fora na sexta-feira, 13 de outubro de 2000, segundo meu conceituado informante. Este ano pode trazer surpresas: o 13 de dezembro poderá cair também numa sexta-feira, coincidente com uma noite de lua cheia. Há décadas, estudiosos investigam a influência do satélite em nossas vidas, até no corte de cabelo, no sono, mesmo no ciclo de fertilidade das mulheres. A velha Folhinha Mariana, editada na primeira capital das Minas, era – ou é – minuciosa em orientações para os cultivadores da terra. Deve ainda ser consultada. Especialistas dizem que o calendário biodinâmico, que inicialmente era usado para aconselhar os agricultores nas plantações, seria capaz de concluir qual dia é ideal para a colheita das uvas. Na astrologia, há quem afirme que, quando a Lua passa pelos signos de sagitário, leão e áries, a produção pode tornar o vinho mais saboroso. Jornal de Belo Horizonte dá em manchete que a despedida do inverno em Minas será com temperatura de 42 graus. A expectativa da primavera é de que entre em cena na próxima semana com granizo. É esperar. Nuvem de fumaça cobriu o céu da capital e região metropolitana no meio da semana. A umidade relativa do ar atingiu 10%, 12%, propiciando clima de deserto. E não temos praia. O governo federal proibiu por 60 dias permissão de queimadas em todo território brasileiro. Fiscalizar a obediência à ordem constitui problema. E as televisões mostram sucessão de incêndios em florestas. A suspensão não será aplicada em casos de controle fitossanitário autorizado por órgão ambiental, em práticas de prevenção e combate a incêndios e na agricultura de subsistência de indígenas. Na semana anterior, Bolsonaro editou decreto autorizando o uso das Forças Armadas no combate ao fogo.
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