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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Água: estão querendo preservar ou escassear “No Brasil, até hoje, apesar da progressiva degradação ambiental, ainda temos um pouco de água disponível não em abundância, mas, dá pro gasto consciente. Nesta semana que comemoramos o “Dia Mundial da Água” – dia que foi instituído no ano de 1992 pelas Nações Unidas, que robustece de forma contundente, o artigo 30 da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, em que, A ÁGUA É DEFINIDA COMO UM DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO SER HUMANO. Por isso é importante salientar a importância da distribuição e uso sustentável e principalmente a gestão integrada da gota d’água disponível em uma bacia hidrográfica em apreço. No nosso caso as bacias hidrográficas que compõem a produção de água para a barragem de Juramento – MG – além das Bacias dos Rios Pai João; Pacuí; Porcos e Rebentão dos Ferros – que são nossos principais mananciais. Percebemos que, desde 1ª Conferência Mundial da Água , realizada em Mar Del Plata (Argentina) em 1977. - Lembro-me que foi na ocasião que eu trabalhava na barragem de Ytaipú, nas construtoras Cowan e Unicon. Portanto há 41 anos diz-se que “Todos os povos, qualquer que seja sua etapa de desenvolvimento e suas condições econômicas e sócias têm direito a água potável em qualidade e quantidade para suprir suas necessidades básicas”. Porém, a inércia política dos governantes, ficou identificada que, são eles os (políticos) os responsáveis pela crise da água, que hoje afeta milhões de pessoas. Todo mundo sabe que lá... Desde primórdios dos tempos, tudo que se diz respeito à água é político, à medida que compreende interesses divergentes. Um exemplo: há 45 anos falam da Barragem do Jequitaí. Agora que tomou um rumo com mais credibilidade! Percebendo a inviabilidade da Barragem de Congonhas; em recente reunião (21/03/18) o governo federal informou que vai utilizar a verba que foi destinada à Congonhas, para retomar as obras de Jequitai. - Tomara! Mas, só de imaginar que esta discussão de resolver a escassez de água no sertão brasileiro – onde incluíram o norte de minas - também foi tema no “1º Fórum Mundial da Água”, realizado em Dublin-Irlanda em 1992, o então Secretário Nacional do Meio Ambiente, Dr. José Goldemberg participou das câmaras temáticas e “mostrava” sua preocupação com o semi-árido, pouco foi feito. Já estamos no 8º Fórum em Brasilia e as proposições são as mesmas. As discussões continuam, não avançaram quase nada, ainda prevalece aquele lema: “Não pode cortar árvore, pagou, licenciou, machado nela”. Outro exemplo: No Norte de Minas o quadro é estarrecedor com relação ao desmatamento, este avança com uma velocidade incontrolável, da noite para o dia, vários hectares devastados, para serem transformados em carvão para alimentar fornos de usinas mantidas por empresários irresponsáveis. No rastro vem à criação do boi, muitas vezes alguns criadores para aumentar seu pasto não respeitam nem a mata ciliar. Aliás, não respeitam nada. Eu digo alguns! Não são todos! Minha lida é no campo monitorando os recursos hídricos, vejo tudo! E o lema é o mesmo do parágrafo anterior. Diante da escassez hídrica ainda tem “ambientalistas e parlamentares” dando PITACO naquilo que não conhece. AS Concessionárias estão fazendo gestão para não faltar água. O rodízio é a forma inteligente de distribuição igualitária, os cálculos são feitos por técnicos que conhecem da área. Acabar com atual rodízio sem a segurança da água. Seja em Montes Claros ou em outra cidade qualquer, seria um ato irresponsável. Estamos perto de acabar com a escassez. Vai depender de nós e de DEUS. Só ele sabe dos ciclos verdadeiros, estamos aqui só para monitorar seus dados celestiais. PS: Na Semana do Meio Ambiente vou escrever um artigo embasado nas teorias dos Professores e Educadores Ambientais, Jean Dorst e Hugo Werneck. - Nous n`avons pas le droit d`exterminer ce que nous n`avons pas crée. Un humble végétal, un insecte minuscule contiennent plus de splendeurs et plus de mystères que la plus merveilleuse de nos constructions - Jean Dorst (*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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