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Mensagem: A SECA DO BIÊNIO 39/40 E AS INUNDAÇÕES DE 1965 Chuva é coisa de Deus. É a água! Além de ser viva... Ela é responsável pela VIDA de toda biosfera. Desde Rinoceronte, passando por nós até o menor dos benton’s. As “previsões” não precisas, até pelo fato de não serem a “precisão”. O que mais se ouve é a seguinte pergunta: Cadê a Chuva? Alguns vão logo respondendo a própria (?). - Também desmataram tudo! Correram com ela! Realmente, nestes cinco anos seguidos as chuvas minguaram e para piorar as tempestades solares vieram em forma de calor de rachar mamona. Montes Claros quando amanhece com o sol de esturricar o solo e os céus. Pode esperar - o consumo de água vai aumentar. Amplia o número de banhos - a mangueira d’água serve para apagar poeira e lavar passeios. Assim são necessários os famosos rodízios. Mas, o ciclo da água ainda é incógnito. São anos de estudos (monitoramentos), e ainda existem fenômenos misteriosos. Antigamente na esquina da Rua João Souto c/ R. General Carneiro existia uma Estação Climatológica que era monitorada por Dona Joaninha; era comum as professoras do Grupo Escolar Francisco Sá nos levar para visitá-la. Atentamente ficávamos ouvindo as explicações da observadora meteorológica. Aprendemos “mais ou menos” o que era milímetros de chuva com Dona Joaninha. Lá no ano 1965 Montes Claros a chuva era tanto que me induzia ir à Estação para perguntar o tanto que tinha chovido para narrar ao meu avô “Seu Ponciano”. Neste ano a gente olhava para a Serra do MELO e assistia as grotas cheias de cachoeiras – era muito bonito. Na baixa toda inundada. A Serra fazia parte da Fazenda MELO que pertenceu a família Tupynambá; onde hoje o Bairro do Melo, Ibituruna e São Luiz, mais tarde, parte dela foi vendida a família Marcondes. Neste ano tomar banho na chuva e deitar nas enxurradas era a felicidade na nossa infância. Voltando às chuvas e seu Ciclo; muitas vezes o meu avô José Ponciano me contou que no biênio 1939 / 1940 na Comunidade do Sitio; Granjas Reunidas; Dolabela e Bocaiúva enfrentaram uma das maiores secas - choveu muito pouco - quase nada – nos registros da Rede Ferroviária e da Firma Dolabela Portela, consta que foram menos de 300 milímetros no período de chuva, de Setembro/39 a Abril/40. Segundo meu avô e minha avó, diziam que a seca foi tanta, que não houve chuva sequer para plantar milho; os pastos acabaram ocasião que muitos animais morreram e até gente. Narravam que o Rio Jequitai em varias partes secou; tinham noticias que o Rio São Francisco oferecia condições de atravessar andando em Pirapora e também em São Romão. Este fenômeno aconteceu há 78 anos época que não havia tanto desmatamento; a emissão de substâncias gasosas como: dióxido de carbono e metano eram insuficiente para provocar o Efeito Estufa. Digo isso embasado na teoria dos “especialistas”. - Mas, como é possível explicar por que aconteceu a seca bienal no Norte de Minas 39/40? Deus queira que chova bastante no próximo ciclo chuvoso – como em 1965. Não temos mais a Dona Joaninha para explicar sobre o ciclo hidrológico, mas, acreditamos que muitos mistérios terrestres e celestiais ainda estão para serem desvendados... como o ciclo da Lua e principalmente a influência das tempestades solares no ciclo das chuvas. - Deus queira que chova. Sem as incursões das gotículas nas nuvens. (*) José Ponciano Neto é Coordenador da Estação Meteorológica situada na Barragem de Juramento e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
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