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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Em Minas, ex-prefeito fujão é preso de novo – 10/08/17 – 11h35 - Luiz Ribeiro - O ex-prefeito Maurílio Neris de Arruda (PTC), de Januária, no Norte de Minas, foi preso no final da tarde dessa quarta-feira (9) pela Policia Federal, em Montes Claros, localizada também na Região Norte do estado. De acordo com a PF, Arruda estava foragido desde outubro do ano passado e existia um mandado de prisão preventiva contra ele expedido pelo juiz da Comarca de Januária. Ele é acusado de fraudes em licitação e desvio de recursos da ordem de R$ 1,03 milhão de obras de pavimentação e drenagem de ruas no município na gestão dele na prefeitura (2009/2012). Após ser submetido a exames de corpo de delito, na quarta-feira (9) à noite, ele foi encaminhado para o Presídio Regional de Montes Claros. Prisões As denúncias contra Arruda foram investigadas na ´Operação Rua da Amargura´, deflagrada pela Policia Federal em setembro de 2016. Na época, o ex-prefeito estava em campanha em nova candidatura à prefeitura de Januária. Ele foi preso e fugiu ao escapar de uma viatura da PF numa avenida de Montes Claros, para onde foi conduzido. Nove dias depois, o ex-prefeito foi recapturado em um apartamento no Bairro São Bento em Belo Horizonte. Ele tentava um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Na ocasião, ele foi conduzido para a delegacia da Policia Federal em Montes Claros. No entanto, foi liberado pelo fato de ser candidato. De acordo com o Código Eleitoral, candidatos não podem ser presos dentro de prazo de 15 dias antes do pleito. Mesmo com prisão preventiva decretada, Maurílio Arruda recebeu 5.503 votos (17,31%) e ficou em terceiro na eleição para prefeito de Januária. Logo após o primeiro turno da eleição de 5 de outubro de 2016, o ex-prefeito desapareceu. Conforme a Policia Federal, ele foi preso no Bairro Todos Santos, em Montes Claros, no final da tarde dessa quarta-feira (9), após comparecer à sede regional do Ministério Publico Federal (MPF), que investiga as denúncias contra o ex-chefe do executivo. Ouvido na manhã desta quinta-feira (10), o advogado Antonio Adenilson Veloso, que defendia Maurílio Arruda, disse que desde outubro do ano passado não teve mais contato com o cliente. Ele alegou que ´não sabe o motivo´ da prisão do ex-prefeito. *** Hoje em Dia - Ex-prefeito de Januária, Maurílio Arruda, é preso pela PF – 10/08/17 – 10h46 - Gabriela Sales - A Polícia Federal prendeu, na quarta-feira (9), o ex-prefeito de Januária, no Norte de Minas, Maurílio Neris de Andrade Arruda. O político estava foragido desde setembro do ano passado. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva em aberto expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais em Januária. Maurílio Arruda é investigado na operação ´Rua da Amargura´, que apura fraudes em licitações para serviços municipais em 2016, época em que era prefeito. Arruda foi preso no momento em que saía da sede da Procuradoria da República, em Montes Claros, no bairro Todos os Santos. “Maurílio Arruda estava no Norte de Minas sendo monitorado pela polícia”, explica o superintendente da Polícia Federal em Montes Claros, Marcelo Eduardo de Freitas. Foragido desde setembro do ano passado, Arruda fugiu de uma viatura em Montes Claros durante a operação Rua da Amargura. Na época, o ex-prefeito foi recapturado em Belo Horizonte enquanto buscava um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas foi liberado por um salvo-conduto, porque era candidato à prefeitura de Januária e não poderia ser preso no período de 15 dias que antecede as eleições. Agora detido, o ex-prefeito foi encaminhado para o Presídio Regional de Montes Claros. A reportagem entrou em contato com a defesa de Arruda, mas não obtivemos resposta. Operação Rua da Amargura Conforme investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, laudos de engenharia atestaram que várias obras de pavimentação em Januária não foram concluídas e que os envolvidos fraudavam processos licitatórios, direcionando a contratação de obras para uma empresa que também fazia parte do esquema criminoso. Segundo a PF, um empresário que firmou acordo de cooperação premiada, contou que grande parte dos recursos públicos era desviado pelo grupo, sendo que o ex-prefeito recebia parcela significativa da propina paga a quadrilha.

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