Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: SR. ADÃO PADEIRO da Mensagem 81.723 -Tenho 60 anos e mais alguns meses, e nesta vida sempre procurei valorizar nossos ícones e a nossa cultura. Entre os ícones está o Sr. ADÃO PADEIRO. Ainda criança quando morávamos nas Ruas Carlos Leite; Dr. Veloso e Bocaiúva, todos os amanheceres o “símbolo da vida” (o pão) já estava no alpendre da casa – isto há 50 anos, ou mais. Sr. Adão com sua bicicleta, carregando dois imensos cestos feitos de Taquara – um na bagagem traseira, outro na bagageira dianteira, pedalava por toda cidade. Como nossa família era composta de uma prole invejável (?), já éramos 08 e chegaram a 14 filhos - os pães de 200g e 500g – gigantescas bisnagas – era a opção para dividir de forma equalizada o “pão nossa de cada dia”, se não... dava briga. - O pãozinho frances era mais caro. O tempo passou... nasceram meus filhos, e Sr Adão prosseguiu com a distribuição dos pães em minha própria casa. Meu primeiro filho sempre acordava ao amanhecer quando o Sr. Adão parava em frente em casa e acionava o descanso da bicicleta – era hora de levantar – Sr. Adão era também um verdadeiro despertador. Mesmo chovendo, o nosso padeiro não deixava os pães encharcarem; os cestos envolvidos com uns plásticos eram protegidos; em nossa casa as bisnagas eram colocadas em lugares seguros. Se Sr Adão padeiro não tivesse acidentado, provavelmente – não estaria entregando pães (esta cultura acabou) – mas, ainda estaria pedalando. Obrigado Sr. Adão por ter enfrentado madrugadas frias e chuvosas para distribuir o “símbolo da Vida”! Você foi um grande Santo Antonio. Um grande ícone e dono de uma paciência impar. (*) José Ponciano Neto e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima