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Mensagem: BONS TEMPOS NOS MONTES CLAROS Wanderlino Arruda Não havia a Rua Lafetá desembocando ali na Rua CarlosGomes. O que havia lá era só o esplendor do Alhambra, casa de mulheres grã-finas, chefiada com mão-de-ferro por Ana Reis, uma organização de dar gosto. (...) Oi, Wanderlino, Sua crônica me trouxe alegria,no calor desta tarde. Voltei às páginas de ´Moulin Rouge`,quando Pierre La Mure descreve os dias passados pelo Toulousse Lautrec nos cassinos de Paris!Tinha 14 anos quando o li, e tudo me parecia mágico e misterioso .Assim via, também, os castelos como os da Ana Reis porque o assunto era impróprio para as moças de família...Não podíamos sequer mencioná-lo. Os filhos do Nego do Ó passeavam no único Ford de bigode que havia em Salinas e faziam um sucesso... Só Dalmo, meu colega no Grupo Escolar, não dirigia, e um deles o usou para fugir com a namorada,foi uma comoção na cidade.Para mim era tudo romântico. Quando estudava a Idade Média e me deparei com as citações dos efeitos causados pelos pares românticos - até os animais se inquietavam - só me lembrei da história salinense. Diziam lá que galo cantando fora de hora é moça fugindo com o namorado. Fui longe, Wanderlino, e lhe agradeço. Ô tempo de inocência!
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