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Mensagem: Minas, café e leite Manoel Hygino Os tempos e as tendências novas terminam com ideias e verdades consagradas. Noel Rosa, que compôs músicas inesquecíveis, perde terreno com os novos compositores que não se cansam de desdizer o que era dito, sabido e proclamado. A sua divulgação, sonora e agradável – de que “Minas dá leite”, “São Paulo dá café” e “Vila Isabel dá samba” se desfez na prática, embora sem grande estardalhaço ou escândalo. Tudo em paz, felizmente. Conheço pelas folhas impressas que o maior produtor de café do país é agora este território montanhoso, que não tem o mar como prêmio. Minas Gerais se tornou o maior produtor de café do Brasil, com 28,1 milhões de sacas, correspondendo a 52% do total nacional, para o que se concentram por aqui 67% das cooperativas da rubiácea do país. Que fazer agora, meu caro Noel? Resta-me transcrever o que um jornal informou, há poucos dias: “Com a expansão dos parceiros comerciais e o bom desempenho de produtos tradicionais, como café, ouro e veículos, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses de 2025 com US$ 37,3 bilhões em exportações, crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O estado foi responsável por 12,9% das vendas externas do Brasil, ocupando a terceira posição no ranking nacional. No acumulado do ano, o saldo da balança comercial mineira registrou superávit de US$ 21,9 bilhões”. E tem mais: “Foi concluída a etapa inicial para a implantação da maior fazenda individual de café arábica do mundo, a Jacurutu Coffee, que será instalada em João Pinheiro, no Noroeste de Minas Gerais. O projeto contará com 5.500 hectares irrigados por pivôs centrais e gotejamento. O investimento para viabilizar o empreendimento deve chegar a R$ 1,05 bilhão. O presidente Trump já anuncia redução da tarifa de importação pelos Estados Unidos. E que Vila Isabel faça samba, sem bagunça que atraia a violência das forças policiais. Estamos, de fato, descobrindo ou construindo um novo país, a despeito de inúmeros fatores adversos. Em resumo, Noel criou um sambinha de tanto sucesso que cabe às novas gerações acrescentar o instrumental, para que não fiquemos apenas na letra, mas também na essência de suas mais autênticas e populares criações. Não vamos ficar parados no tempo. Afinal, o próprio Noel também deixou raízes em Minas e chegou a morar, por um período, em Belo Horizonte, no bairro Floresta.
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