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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Preço do petróleo Manoel Hygino Estávamos de olho em Glasgow por causa da reunião sobre o clima no planeta. Por aqui ainda falávamos em aumento nas contas de energia elétrica, na crise hídrica, no pagamento de precatórios, no bônus do gás, na ajuda financeira aos caminhoneiros, no Auxílio Brasil e coisas mais, que formam o pesado conjunto de contas do Executivo ou do cidadão. Não se poderia omitir com relação aos derivados do petróleo, problema que está na boca do consumidor e na boca dos tanques de gasolina, etanol ou diesel. O queixume, como natural, é generalizado, porque somos uma nação rodoviária. O sistema ferroviário, coitado, passou a ser pretérito, mesmo prejudicando a nação. Aliás, o caso da Petrobrás é algo curioso. O chefe da nação diz que lá não manda, mas há meses tirou da presidência um civil para sucedê-lo por um militar. Mas ficou tudo no mesmo, porque os preços dos derivados de petróleo seguiram em elevação. Para que a mudança? Na Itália, reiterou o presidente, que o vilão são os estados, que recebem o ICMS-Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços, competência dos estados. Acrescentou: “A prioridade é o preço do combustível. Eu não quero falar agora, vi muito rapidamente, o lucro da Petrobras. A Petrobras é em parte estatal, né, e monopolista. Se bem que o vilão do preço do combustível é o ICMS que incide em cima do preço final na bomba e não na origem”, sustentou. O presidente voltou a culpar governadores pela alta do insumo. “Governadores estão com dinheiro sobrando. Quero mais é que tenha dinheiro sobrando, mas não às custas do povo”. Sem negar que pretende promover a privatização da Petrobrás, Bolsonaro informa: “a Petrobras já anuncia, eu sei extraoficialmente, novo reajuste daqui a uns 20 dias. Isso não pode acontecer. A gente não aguenta, porque atrela… O preço do combustível está atrelado à inflação, você falou em inflação, você perde o poder aquisitivo, e a população não está com o salário preservado ao longo dos últimos anos. Os mais pobres sofrem”. Para a especialista em políticas públicas Letícia Bartholo, o Auxílio Brasil mantém a mesma falha do Bolsa Família ao não prever em lei que famílias em situação de pobreza e extrema pobreza esperem pela transferência de renda. “O problema é que a fila vai continuar existindo. A pobreza aumentou, e o Auxílio Brasil prevê que o público do programa e o valor a ser pago têm que ser compatibilizados com o que tem de orçamento”.

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