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Mensagem: Os fura-teto Manoel Hygino A administração da nação virou um rolo, se me permitem a linguagem um tanto chula, mas perfeitamente compreendida. As divergências da Procuradoria Geral da República – ou nela, por força do affair com a Lava Jato chegaram a tal ponto que não se sabe quando terminará e se a conclusão será a que mais interessa ao país e a tão importante área de governo. A questão da famosa “rachadinha”, que envolve um filho do presidente da República, incomoda até os apreciadores de novelas televisivas, com capítulos diários que revelam que os protagonistas não sabem como se safar das acusações ou suspeitas. Até as defesas se comprometem à procura do difícil equacionamento e todo o distinto público sabe porque. O novelo é rico em pormenores e passeiam por tribunais dali e de acolá. Assume as manchetes agora o tema focalizado pelo ministro da Economia e pelo presidente da Câmara dos Deputados, que afirmam não aceitarem pressões para aumentar as despesas da União nesta quadra de duras incertezas e horizontes ainda sombrios, por mais que tentem mudar o cenário. Paulo Guedes é claro: “Os conselheiros do presidente que estão aconselhando a pular a cerca e furar teto vão levar o presidente para uma zona de incerteza, uma zona de impeachment por responsabilidade fiscal”. Rodrigo Maia é também cáustico: “Não tem jeitinho, não tem esperteza. O que tem é uma realidade, uma carga tributária de mais de 33% do PIB somado ao déficit primário”. Trata-se de uma reação aos “fura-teto” de gastos públicos, em período doloroso para os pacientes da Covid-19 e também para o coitado do contribuinte. Mara Narciso, que é médica e jornalista, comenta: “Tempo bom foi aquele em que havia uma só verdade, a realidade dos fatos que a ciência e os livros podiam confirmar não como hoje em que há muitas verdades e incontáveis mentiras, atreladas a autoverdade e a pós-verdade, confundindo os incautos com opiniões travestidas de notícias e desejos disfarçados de ciência. A internet é um excelente meio em si, mas os maus internautas se valem da aparente terra de ninguém, para manipulações e distorções, em que os ingênuos acreditam, especialmente nesse período de mentes frágeis pela pandemia”. Em todo caso, a entrevista de Guedes, Maia e Alcolumbre lançou um pouco de luz quanto à situação fiscal. Enfim, chegada a hora de aprovar o orçamento de 2021.
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