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Mensagem: Em tempo de Pandemia vamos falar de Inveja. Acabo de ler o excelente livro do Bahiano Joaci Góes, Presidente da Academia de Letras da Bahia com o título “ A inveja nossa de cada dia” em que o mesmo nos trás este sentimento pecaminoso desde Moisés, passando por Napoleão, Hitler, Kennedy, Jhon Lenon e Pelé, dentre outros. Compilação de leitura obrigatória para todo aquele que desejar entender mais um pouco deste sentimento que ao longo dos tempos vem provocando guerras, mortes e revoluções. Ele distingue com maestria muito bem, Inveja de Ambição. E nos revela que inveja é “ desejar o que o outro tem” enquanto que Ambição é “ lutar, estudar, pelejar e trabalhar para chegar naquele patamar de sucesso que o outro chegou”. Capítulo de destaque do livro é aquele destinado ao Nazismo e também ao Vaticano. Pasmem ! Ele estudou profundamente vários relatos do “ Pecado Capital”, Inveja, no seio do Vaticano. De maneira técnica e recorrendo a várias citações o autor descreve com rara cultura todo o processo de “ Inveja” que culminou com o apogeu e a queda do III Reich Alemão protagonizado por Adolph Hitler. Hitler tinha muita inveja dos comerciantes judeus que viviam em Berlim. Inveja a sua cultura, a sua riqueza e sua prosperidade. Esta inveja transmutou-se em ódio e este ódio se consubstanciou em guetos e campos de concentração. Ou seja, a inveja, mal hálito da alma ( segundo Góes) é dos Pecados Capitais o mais mortal. Por inveja se deseja, se falseia e se mata. Quem nunca sentiu schadenfreu provavelmente esta mentindo, já dizia Arnaldo Chuster e Renato Trachtenber na obra “ As sete invejas capitais”. Shadenfreude, palavra alemã, representa quela alegria inconfessável de outro se dando mal. Algo muito raro no Brasil de hoje. E principalmente na Política, ou seja, para alguns, “ quando pior melhor”. Frase símbolo da INVEJA TUPINIQUIM. E não há reza forte ou mandiga, Santo Forte ou Iemanjá que impeça a inveja de atacar, porque querer o que é do outro faz parte da natureza- de macacos a bebês, relembra Góes. Ao longo da história. Diversos personagens causaram prejuízos a oponentes que ameaçavam roubar seu status. Em um caso famoso que entrou para a galeria de lendas sobre a inveja ( e que não consta no livro de Joaci Góes), o compositor italiano Antônio Salieri teria envenenado Wolfgan Amadeu Mozart, então com 36 anos. Aliás os dois são protagonistas do filme “ Mozart” ganhador do Oscar. Salieri morreu de tanta inveja de Mozart. Segundo a lenda, “ ao se preocupar somente em alcançar o gênio austríaco, Saliere teria desprezado sua próprias qualidades excepcionais. Era um “ virtuose da música” também. Deu azar de nascer no mesmo século de Mozart. Tal qual Neymar Júnior deu azar de nascer no mesmo século de Leonel Messi e Cristiano Ronaldo. Dizem as más línguas que Neymar Júnior morre de ciúmes de Messi pelo fato de Messi ter sido eleito por diversas vezes o melhor do mundo pela FIFA. Da mesma forma Diego Maradona morre de inveja de Pelé. Maradona gostaria muito de ter sido Pelé. “ Além de se um excelente compositor, ele havia descoberto Mozart, o que mostra uma sensibilidade aguçada. Ele também era um gênio. Tal qual Maradora e Neymar. Não precisava invejar ninguém. Bastava-se em si mesmo”. Toda a trama e narrativa do clássico Machbet de William Sheakspeare, uma das obras que marcaram a passagem do homen medieval para o homem contemporâneo, a linha mestra também é a INVEJA. Lady Machbet chega a desafiar : “ Se você não deseja o trono da Escócia não mais serás digno de mim. Não serás homem “ . Machbet se rende ao desejo da esposa, e ao seu próprio desejo, e ensanguenta as suas mãos. Como o Rei escocês morto em suas mãos declara : “ Nem toda a água do oceano vai lavar as minhas mãos deste sangue injusto”. É a inveja produzindo ódio, morte e dor. Avassaladora como vírus Covid-19 que não perdoa ninguém: jovens, adultos, idosos, sadios e pessoas com cormobidade. No Judaísmo, a inveja só é considerada pecado quando existe o desejo de tirar algo do outro. Quando tem o caráter de admiração, é vista como estímulo para o desenvolvimento material e espiritual. Ficou consagrada a expressão “ inveja santa” ou “ inveja boa”, incentivo para alcançar os objetivos de crescimento. Concluindo este artigo em tempo de pandemia tenho inveja ( no bom sentido !) do autor deste clássico : “ A inveja nossa de cada dia”. Mas uma inveja sadia. Quem sabe um dia eu e mais um tanto de nós não venhamos a sistematizar e redigir como ele ? Lembando que inveja difere de ambição. E que podem existir duas ambições. Uma de querer crescer e outra de querer destruir para cre
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