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Mensagem: “A NATUREZA IMORTAL ELEVA SUA FORMA MUTÁVEL” Ontem, 07/04/2020, nesse meu resguardo sanitário; tentando encontrar a Super Lua na sua totalidade, fiquei a imaginar sobre o Covid-19/20. Veio-me de repente sobre as teorias dos grandes cientistas, dois deles: Lavoisier e Charles Darwin. Porém, me concentrei ao meio devaneio em um terceiro cientista. O médico e botânico, Dr Erasmus Darwin (avô do Charles Darwin neto), na sua teoria cosmológica acerca do Big Bang. Nestes dias de convívio família, tenho analisado muitas coincidências. O universo para continuar com as suas mudanças astrais, provocou o Big Bang. - Aconteceu! Para a vida biológica continuar existindo será necessário o Big Crunch biológico? Está acontecendo! Será a terra uma genocida? - Sempre foi! Porém, matava pontualmente - uma erupção vulcânica ali - um terremoto aqui - uma tempestade acolá, trás-dos-montes, pragas - mas agora temos uma poluição viral difusa - que chamamos de pandemia. Uma especie de dilúvio Nostradâmico. - Aliás, o médico alquimista previu que mãe natureza revidaria quando aborrecesse. Tudo está sendo muito emblemático nas tomadas das decisões. Cada um agindo da sua maneira. E a natureza seguindo com a sua meta – expressando silenciosamente: “quem me obedecer, salvará!”. As metamorfoses cosmológica e biológica doravante estarão alinhadas com a transmutação espiritual - que vai culminar à reflexão social. Não somos nada diante das mazelas da natureza, todos adoecem, todos morrem, todos são frágeis. – Tudo é Surrealismo com o achismo! Não sabemos de nada do quê tem pra vir. - Reza e calma!! Com todo conhecimento cientifico, Dr. Erasmus Darwin escreveu no seu poema: “A economia da vegetação” : - “Continuem ó Estrelas! Exulte na juventude, marque com curvas brilhantes os passos sem impressão do Tempo. Perto e mais perto de seus veículos radiantes se aproximam, e orbes decrescentes invadem. - Flores do céu! Também vós que envelhecerdes, frágeis como vossas irmãs de seda do campo. Estrela após estrela do alto arco do Céu se apressará, Sóis afundam em sóis, e sistemas, sistemas esmagam. De cabeça para baixo, extintos, até uma queda central escura, a morte e noite e caos misturam tudo: - Até o naufrágio, emergindo da tempestade, a natureza imortal eleva sua forma mutável, monta de sua pira funerária nas asas de fogo, e sobe e brilha, outra e a mesma coisa!” (Erasmus Darwin 1791) José Ponciano Neto é Articulista e cronista membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas _ AMALENM

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