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Mensagem: Estão barrando a Barragem de Jequitaí A dança das verbas já se tornou uma coisa pitoresca. Há 46 anos discutem da Barragem do Jequitaí. Sem dúvida será um dos maiores projeto de múltiplos usos da América Latina; irá contemplar a irrigação – geração de energia – lazer – abastecimento público e a piscicultura. A barragem poderá ser uma das fontes de produção de água para Montes Claros, Jequitaí, Francisco Dumont e bem provável incrementar a vazão do “Velho Chico”. Mas, este empreendimento está sempre sendo ameaçado pelo Congresso Nacional devido à falta de força dos mineiros naquela assembleia. Por diversas vezes desde que iniciaram o projeto de execução, que a dança das verbas vem prejudicando a obra. Quando este escriba era vice-presidente do Comitê das Bacias dos Rios Jequitaí, Pacuí e trecho do São Francisco, ocasião que foi entregue o EIA-RIMA – em uma cerimônia na cidade de Jequitaí-MG, esta obra toma um certo impulso – todo mundo acredita – e novamente a verba retorna ao Ministério da Integração Nacional do Sr. Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto ou é redirecionada para outras finalidades. O mais recente acontecimento na dança das verbas foi a acovardamento em detrimento do projeto Jequitaí foi realocada a verba de R$20.000.000 (milhões) destinados à barragem de Jequitaí para o Projeto de irrigação do Gurutuba. - Não é que o Gurutuba não faz jus ao investimento, - Não é isto! Mas, da maneira que foi reconduzida a verba – “despiu um santo para cobrir outro”. Alguns que estavam no processo dizem que foram “enganados” pelo o articulista do redirecionamento da verba - inclusive este é um Senador articulista nem é do Norte de Minas. Não sei se foram realmente ludibriados (...). Mas, diante do desgaste político, agora, “correm atrás do prejuízo” Haverá uma nova reunião para convencer o ministro. Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto devolver a verba para o Projeto Jequitaí para – ainda à passos lentos – dar continuidade a obra neste ano de 2019. A população percebe que o Projeto Jequitaí é importante diante da sua multiplicidade, que não é o caso do Projeto Gurutuba, e, acredita que a transferência da verba para o local de origem, seja confirmada ainda esta semana durante a audiência que será realizada em Brasilia-DF. Não é de hoje que o projeto da Barragem do Jequitaí vem sofrendo com desinteresses. Nos processos de licenciamentos – desde outrora – foram uma via-crúcis para a CODEVASF. A elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) foi descultivo no Comitê das Bacias dos Rios Jequitaí, Pacuí e trecho do São Francisco – no Conselho de Política Ambiental – COPAM-NM – com idas e volta - ás vezes por causa de uma “vírgula” – o Custo com as compensações ambientais e sociais já é o dobro do valor da obra – O CADASTRO DOS ATINGIDOS altera e “achega” a cada matrimônio, uma demanda constante no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de Jequitaí-MG. São coisas que deverão ser devidamente explicitadas pela CODEVASF. A história da implantação do Projeto Jequitaí no Norte de Minas é uma novela de anos, mas que pode chegar a um final feliz, principalmente pelos efeitos com a expansão do agronegócio. O projeto não será uma “nova plantations”; são discussões dos anos 70, do século passado, sobre o papel central do Estado na utilização dos recursos hídricos para fins energéticos e de irrigação. Sendo assim! É hora de unirmos para garantir a segurança da alimentação do Brasil, e do abastecimento público de varias cidades do norte de minas por meio do Sistema Interligado de abastecimento de água. (*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) e Vice Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM.

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