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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: AMIGOS – Fenômeno internético, maior rede social do planeta, o Facebook alterou, ampliou, subverteu os significados clássicos, dicionarizados, da palavra amigo, que nos chegou do latim amicus,i. São tantos os significados clássicos de amigo, que fica difícil de explicar, mas o sentido da palavra no Face é diferente de todos eles, a começar pelas informações: Fulano quer ser seu amigo ou Beltrano tem (com você) um amigo comum. O assunto vem à balha, sempre melhor do que vir à baila, quando vejo a atual composição do Supremo Tribunal Federal. Dos 11 ministros, só quatro teriam a honra vantajosa de figurar numa lista de amigos meus. Dos outros quero distância e não entendo como foram parar na suprema corte de Justiça de um país que tem hino, bandeira e constituição. Tive dois amigos incomuns durante anos. Gostaram do meu jeito de ser, da minha conversa, do jovem que fumava charutos. E me procuravam em circunstâncias curiosas para bater papo ou para saber das novidades. Refiro-me a um mineiro e um paranaense citados entre os maiores matadores do Brasil. Houve tempo em que um jornal mineiro noticiava minhas viagens a Montes Claros, onde tive muitos leitores. Nessas visitas, muitas vezes fui procurado pelo cidadão norte-mineiro acusado de mais de 40 mortes por questões de terras. Conheci-o numa caçada de onças que fiz por lá com amigos sul-mineiros. Desde então, sempre que me sabia em Montes Claros, o amigo aparecia para bater papo. Escondido da polícia, que o procurava no estado inteiro. O Google, que sabe tudo, não tem uma palavra sobre o meu amigo nem sobre a região norte-mineira que fazia parte do seu codinome na polícia. O paranaense foi-me apresentado por dois brasileiros famosos, um deles ainda vivo e leitor deste belo blogue. Deve ter fuzilado mais que o dobro do norte-mineiro e tinha fotos coloridas dos presuntos boiando nos lagos da região. Dono de fazenda grande, cada noite dormia num dos quartos para evitar visitantes indesejados. Mostrando os álbuns de fotos à mãe de minhas filhas, explicou: “Tinha uns que morriam de morte morrida, outros que a gente matava”. Está no Google. Plantando cabelos regularmente, vinha a Juiz de Fora para me visitar e plantar mais uns tufos na Clínica Mansur, do excelente Dr. Joãozinho. Nessas visitas trazia a companheira da temporada, variando sempre como homem valente e de tino. Morreu de morte morrida há cerca de 25 anos.

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