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Mensagem: Prefeituras do Norte de Minas começam ano em situação crítica - 16/01/2017 07:57 - Nem cidades grandes como Montes Claros, no Norte de Minas, ficaram livres de problemas. O prefeito Humberto Souto (PPS) declarou, não só na lei, o estado de calamidade. “Não estou nem dormindo à noite. Tem funcionário fazendo protesto na prefeitura por causa de salário. Recebi a cidade nessa balburdia toda”, afirmou. Segundo Souto, o antecessor não pagou os funcionários em dezembro e a cidade está sendo multada porque não tem portal de transparência. “A informática não funciona, os carros e máquinas estão todos sucateados, tem dívidas com empreiteiras de asfalto que estão rondando a prefeitura.” Segundo Humberto Souto, só da folha de dezembro são devidos R$ 30 milhões. “Roubaram arquivos da saúde e do patrimônio no final da administração, não tem um cadastro dos servidores. O programa de computação para substituir lâmpadas da cidade sumiu. Estamos quebrando senhas para ver se conseguimos recuperar ou teremos de fazer outro”, relata. O prefeito alega que o início de sua administração ficará prejudicado pelo quadro de “ingovernabilidade” encontrado. “Preciso de pelo menos um ano para regularizar a prefeitura”, afirma. (...) OUTRO LADO O ex-prefeito de Montes Claros José Vicente Medeiros (PMDB) nega o caos denunciado pelo sucessor e diz que deixou a administração em condições de funcionar. “Você acha que uma prefeitura que pagou o 13º dos funcionários está um caos? Respeito muito o Humberto e seu direito de reclamar, mas não acredito que tenha prefeitura no Norte e Minas que esteja em estado tão normal como Montes Claros.” Segundo José Vicente, a dívida é pequena e ele não teria como pagar o salário porque os recursos não haviam chegado. O antecessor disse ainda que abriu as portas da prefeitura para a transição e que o novo prefeito terá recursos da saúde, da educação e da repatrição repassados pelo governo federal para acertar as contas. “No começo do ano tem muita arrecadação, fico aguardando que ele (Souto) faça uma boa administração.” (...)
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