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Mensagem: 03/01/17 - 14h15 - “Encontramos a Secretaria totalmente deteriorada, com registro de muitas irregularidades e até mesmo crimes ambientais, como a invasão do Parque Guimarães Rosa, pedreira irregular na região da Vila Oliveira e o mais absurdo: um chacreamento criminoso na região do Pentáurea, comprometendo nascentes como as do rio São Lamberto” Uma das mais belas páginas do Direito brasileiro hoje é desconhecida, pasmem todos, até por juristas, advogados, muitos juízes, promotores, estudantes, etc. É a que produziu Sobral Pinto, no auge da ditadura getulista. Anticomunista radical, campeão do humanismo brasileiro, Sobral se fez defensor voluntário de Harry berger, um comunista célebre, que não queria ser defendido. Como um sacerdote, Sobral bateu às portas dos tribunais pedindo socorro pelo encarcerado, em condições terríveis na enxovia que lhe foi destinada. Em vão, viu todas as portas se cerrarem, insensíveis, servis ao poderoso do momento. Cansado, mas nunca exausto, na contemplação repetida do martirio do prisioneiro de cujas ideias discordava, e de volta da visita que o localizou num socavão de escada, Sobral então ergueu, brandiu a mais patética defesa de que se tem notícia em solo pátrio. Apelou ao último recurso. Voltou aos tribunais e a nova petição já não implorava pela Vida de um Homem, sua dignidade despojada, mas invocava a Lei de Proteção dos Animais. Assim, o velho advogado mineiro, paradigma de todos no Brasil, ergueu para sempre a página de glória do Direito brasileiro, jamais superada - no apelo patético, revelador. A ditadura, aquela, uma vez mais não o ouviu. Mas o documento de Sobral aí está, irrepreensível, pairando acima e além das ditaduras que se repetem. (Uma cópia carbono da célebre petição, cópia autêntica, uma das poucas ainda existente, está em M. Claros, na guarda de um discípulo a quem Sobral premiou, num gesto muito seu. Sobral tinha ligações com M. Claros, admirou personagens nossos). Esta história que conto vem à mente no momento em que jornal da Espanha, uma vez mais, relata que os animais atraídos para a companhia dos humanos sofrem muito com o desvario destes. Li aqui, há dias, sobre o sofrimento dos animais do Parque Municipal de M. Claros, submetidos, toda semana, ao barulho de uma banda insensata, aos domingos. Lembrei-me que no Rio, na Quinta da Boa Vista, residência imperial no Brasil, foi a lei de proteção aos animais de zoológico próximo que salvou os humanos vizinhos, submetidos a todo tipo de barulho insano, proposital, danoso à saúde, repetido, sofrimento que causa pressão alta, perda de memória, danos cardíacos. A Lei de Proteção aos Animais obteve o que não consegue o enxurro de leis que pretendem proteger os humanos e são ignoradas pelas autoridades. Que autoridades! Por fim, envio a notícia do jornal espanhol, acompanhada de uma pergunta. Terá chegada a hora de invocar novamente a Lei de Proteção aos Animais para salvaguardar a população de M. Claros, submetida a todo tipo de desvario e delinquência cometida de propósito em desfavor dos viventes? Ao texto do jornal: Meu gato e meu cachorro têm medo do barulho de fogos de artifício - Carolina Pinedo - Além das canções de Natal, outro som anuncia a chegada das festas: os fogos de artifício. Mas como se sentem nossos cães e gatos com essas explosões? De uma maneira geral, mal. Especialmente se são animais com alguma experiência traumática relacionada com os fogos de artifício ou cães que, quando eram filhotes, não foram expostos a todo tipo de estímulos auditivos. Cães e gatos com medo deste ruído podem passar por um calvário nas festas de Natal ou na véspera do Ano Novo. Tremores, nervosismo ou ficar escondido por horas são alguns dos sinais de que o animal está sofrendo um ataque de pânico. “Em geral, os gatos, embora sejam mais solitários do que os cães e mais corajosos sozinhos, sofrem mais estresse com fogos de artifício e outros ruídos altos que os cães, embora tenham a tendência a demonstrar menos por serem animais não gregários, que não podem mostrar sinais de fraqueza para preservar sua sobrevivência”, diz Aída Iniesta, veterinária especialista em gatos Um fogo de artifício no ouvido de um gato ou um cão ressoa como a explosão de uma granada de mão. Eles têm um ouvido mais sensível do que o humano e captam ultrassons inaudíveis para os seres humanos, como os que podem emitir os morcegos. Por isso, é lógico que se assustem com esses ruídos aos quais não estão acostumados. O cão ou o gato não entendem a origem do som, de modo que podem associá-lo com todo tipo de ameaças à sua vida. A adrenalina dispara, o que ativa seu estresse para ajudá-lo a escapar do perigo. Daí suas demonstrações de nervosismo, que provocam a fuga para qualquer lugar que em que possam se esconder desse estímulo auditivo. Cães e gatos podem se perder como resultado das fugas descontroladas que fazem quando ouvem as explosões. Para evitar essas situações e reduzir o nervosismo e os ataques de pânico, é bom seguir essas orientações: * Respeitar o lugar em que o gato ou o cão queira se refugiar em casa ao escutar o barulho. Pode ser um armário ou debaixo da cama. Em geral, lugares onde o animal não costuma se resguardar, mas que na hora do pânico procura ansiosamente. É bom deixá-lo sozinho o tempo que for necessário em seu esconderijo e não obrigá-lo a sair. * Coloque seu prato de comida e água, bem como sua cama, no lugar onde o animal tiver escolhido para se refugiar do barulho. * Cães assustados com fogos de artifício devem sair com correia na rua para evitar sua fuga e terminarem atropelados ou perdidos. * Um equívoco comum entre os proprietários é proteger demais o cão ou o gato se ele ficar descontrolado e assustado com o ruído. Mas desta forma o comportamento nervoso do animal é reforçado. No entanto, tampouco é aconselhável o outro extremo, ou seja, repreendê-lo porque está com medo. No caso dos gatos, “ao não serem animais gregários precisam mais da solidão do que do contato com seus proprietários nesses momentos de medo do ruído”, aconselha a veterinária, Aída Iniesta. * Em casos extremos de pânico do cão ou gato, o veterinário pode prescrever um medicamento específico, sempre antes de começarem as datas previstas nas quais vão ocorrer mais explosões. No caso dos gatos, também existem alguns feromônios especiais, cujo cheiro é semelhante ao deixado pelos gatos quando esfregam seu rosto em objetos ou pessoas e que tem o poder de tranquilizá-los. * Acostumar o cão ou gato com sons que causem nervosismo de maneira controlada ajuda a diminuir a reação exagerada do animal quando ouve os fogos. Para fazer isso, são usadas gravações desses sons, de modo que o cão ou o gato possa ouvir a determinado volume e certo período de tempo, de forma gradual e se aclimate aos poucos com eles.
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