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Mensagem: REFLEXÃO NATALINA Uma séria reflexão sobre o comportamento dos seres chamados humanos é imprescindível seja feita aproveitando o ensejo do Natal e do Ano Novo. Acompanhe o raciocínio, depois cada um faça a sua reflexão e tire as conclusões. Todo ano quando principia o final, nós nos apressamos em trocar mensagens várias – “Feliz Natal” (*), “Boas Festas”, “Feliz Ano Novo”. Entra ano sai ano é a mesma coisa. Tanto que essas mensagens ficaram comuns e até parecem ter perdido o encanto. Ao refletir sobre isso, chega-se à seguinte conclusão: esses desejos contidos nas mensagens perdem o viço porque não possuem força suficiente para gerar consequências positivas. Foram, como se diz, “só de boca”, não saíram realmente lá do fundo do coração ou da alma, a maioria das mensagens é para cumprir formalidade ou demonstrar ser atencioso com o outro. Nada além. Ao passar o Natal e o Ano Novo também tudo volta à rotina de antes; e morre como promessa não cumprida. Com a falta de atitude, com a falta de prática diuturna do poder intrínseco e mágico das palavras contidas nas mensagens enviadas e recebidas, tudo acaba nisso só. Nós que viemos de longe e já faz tempo podemos perguntar: o mundo de hoje é melhor do que o mundo de décadas atrás? A resposta é sim e não. Sim porque a evolução tecnológica trouxe uma série de condições favoráveis à melhoria da qualidade de vida, porém, o lado negativo é demasiadamente negativo ao ponto de pôr em risco a vida no planeta. Ninguém, em sã consciência, irá discordar disso. Enquanto as palavras e as mensagens se vão desgastando com o tempo, o mundo só deteriora. E um dos principais problemas dos dias atuais é a falta de segurança sob todos os aspectos e principalmente a insegurança pública nacional e internacional. Há várias maneiras de desejar “bom dia” a alguém. Evidentemente, depende de como a pessoa vai por dentro. Mas se todos nós desejássemos mesmo que o outro tivesse um dia bom ao ponto de dar-lhe a atenção merecida, como ser da raça humana, o mundo seria melhor, porque o movimento no sentido de melhorar o mundo começa dentro de cada um de nós. Será que estou cuidando de mim, dos meus pensamentos, das minhas palavras e das minhas ações devidamente, dentro de uma percepção holística? Claro, em meio a nós há, certamente, gente desnudada de egoísmo que faz “milagres” ao transformar as palavras em ações cotidianamente. Essas pessoas dão a Terra o necessário equilíbrio. Quanto mais melhoramos os recursos de comunicação, mais nos distanciamos uns dos outros. Vivemos um paradoxo irremediável, porque assim caminha a humanidade, mergulhada no consumismo, mundo de obsolescência programada, no qual as pessoas têm importância se possuírem bens materiais. E assim, quanto mais falamos, só da boca para fora em paz, menos paz o mundo tem. Nada adianta vestir camisa branca em nome da paz. Quanto mais invocamos o amor, mais a Humanidade sofre com o desamor. Há alguma coisa errada. As guerras aí estão cada vez mais estúpidas devido à facilidade de matar. Mata-se até em nome de “deus”, como se Deus fosse ruim ao ponto de ordenar a morte de alguém ou de uma população inteira. Posso me considerar “defensor do otimismo” e quero continuar acreditando na Humanidade porque sempre há Esperança, a mãe da Fé. Mas, pela leitura da caminhada humana, se não houver o resgate dos “valores verdadeiros”, se os homens e as mulheres habitantes do planeta não derem uma guinada de rumo, a tendência da Humanidade, semelhante a uma grande boiada, é ir inexoravelmente para o corredor do frigorífico, destino reservado a todo gado de corte. (*) Feliz verdadeiro Natal a todos. Vamos homenagear o aniversariante durante o ano inteiro e em uníssono cantemos parabéns pra Ele. O mais disso são firulas.
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