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Mensagem: INQUÉRITO VAI MOSTRAR A CARA DO FAKE Alberto Sena Passei boa parte da manhã de hoje na Delegacia de Polícia Civil de Grão Mogol, onde me encontrei com a delegada Maria Angélica Fernandes Almeida Prado retornando das férias. Nesse período, logo após conhecidos os resultados das eleições de outubro, ela viajou e a cidade ficou sem delegado substituto, o que, particularmente, considero um desrespeito a Grão Mogol. Como ela retomou os trabalhos, hoje de manhã, fui um dos primeiros a ser atendido. Entreguei à delegada o material do vídeo fake publicado durante a campanha política, para abertura de inquérito policial sobre a origem da publicação no Facebook. Vídeo esse que mostra um grupo de pessoas em festa, enquanto se ouvem uma “música” de baixo nível desrespeitando as pessoas ali presentes. O autor do fake invadiu a minha página do Facebook e copiou uma foto em que eu e minha esposa estávamos em um restaurante da Holanda brindando com taças de vinho. A foto destoa das demais completamente porque, em verdade, nada tinha a ver com a abordagem fake. COM A DELEGADA A delegada recebeu todo o material que preparei com fotos e gravação do vídeo, mas pediu para não ser fotografada, e, em seguida, ela me apresentou à escrivã, que não quis foto e pediu para não ser identificada, a quem rememorei todo o ocorrido. Como agora se inicia a fase de inquérito policial, estarei acompanhando as investigações de perto, como repórter, o que me leva a recordar uma década inteira cobrindo o setor de polícia para O Jornal de Montes Claros e para o Estado de Minas, de Belo Horizonte. Eu podia deixar tudo isso de lado como fizeram os demais que aparecem no vídeo fake. Eles têm lá os motivos para aceitar as ofensas. Eu e minha esposa não aceitamos e para que isso nunca mais aconteça em Grão Mogol – onde soube que é comum acontecer – em relação a ninguém mais, porque é possível apurar a autoria. Quem se esconde atrás de um vídeo fake para fazer o que o autor fez, em minha opinião é um humano inclassificável porque nem a palavra “covarde” serviria para qualificá-lo bem. O caso está agora com a Polícia Civil, portanto. O inquérito já foi aberto. TRATAMENTO INDIGNO E por falar em Polícia Civil, como cidadão, considero indigna a maneira como a Comarca de Grão Mogol é tratada pelo governo do Estado e o Judiciário. A delegada Maria Angélica está lotada na cidade, mas por exigência da Secretaria de Segurança de Minas Gerais, ela atende Francisco Sá, Montes Claros, Josenópolis e mais alguns lugares. Isto é um absurdo praticado pelo Estado, o que só agora a Câmara Municipal de Grão Mogol está reagindo buscando resolver essa questão da permanência da delegada na cidade. Os vereadores Alex Lemos de Oliveira e Rosalino Almeida, da Comissão de Segurança Pública estiveram na Superintendência de Polícia Civil, em Belo Horizonte, fazendo valer a voz de Grão Mogol para solucionar o problema. Eles estavam acompanhados do presidente da Casa, vereador Alcir de Oliveira. Segundo o vereador Alex Lemos, o superintendente da Polícia Civil disse que a reivindicação deve ser feita na Regional de Montes Claros, mas adiantou, faltam delegados e que deverá ser aberto concurso, só não se sabe quando. O superintendente se comprometeu a ver a possibilidade da delegada Maria Angélica ficar dois dias seguidos por semana em Grão Mogol. Os vereadores da Câmara Municipal precisam entender e tomar atitudes em favor de Grão Mogol dentro do princípio de que se ninguém reclama é porque tudo vai bem. E não é este o caso aqui. Para agravar mais um pouco a situação, é possível que o juiz de Direito Wagner Mendonça Bosque, que veio para Grão Mogol recentemente, ser transferido para Januária. Parece até brincadeira. Mas não é. Os vereadores precisam reagir por amor a Grão Mogol.
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