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Mensagem: A Sra.Iara Tribuzi, em sua crônica de ontem, citou nomes que me tocaram o coração. Fui estudante do Colégio Diocesano nos melhores tempos da minha juventude e por que não dizer e de Montes Claros também? Montes Claros era o nosso sonho: Colégio bom com colegas excepcionais, Praça de Esportes com a sua piscina formadora de campeões, quadras de vôlei e basquete, sempre muito e por todos disputadas, o desfile das garotas mais bonitas de Minas Gerais. Não citarei nomes, muitas já senhoras e avós, quando não já falecidas. Mas como eram bonitas nas suas juventudes respectivas. O Mário Velosos, nosso colega de turma, infelizmente já falecido, ficava vermelho quando o Reynaldo Artur(filho do Dr. Dárcio) e eu elogiávamos a sua irmã, linda e loura a Bisa.Era normal, nos finais de semana, bailecos na residência de cada um. Afastavam-se os móveis, um toca-disco que chamávamos de ´pick-up), discos de 78 rotações, mas sempre com músicas recém lançadas. As meninas mais lindas da cidade eram avisadas e compareciam. Afinal,éramos os meninos, metidos a rapazes mais conhecidos delas e atletas,muitos com medalhas de campeões de natação ou futebol . Os bailes mais frequentes eram na casa do Gilberto Veloso, do Marco Antonio e do Pedrinho, filhos da d.Palmira e ´seu´Benjamin dos Anjos.Pais e filhos de uma camaradagem ímpar. Amigos inesquecíveis, enquanto vivermos ainda. Esta família não era deste mundo, tanto é que Deus os levou, a todos. Ficou uma saudade imensa. Meu Deus, como Montes Claros era uma cidade amistosa. A nossa juventude foi de dar pena nos jovens atuais. Éramos realmente felizes, bons alunos no Colégio, atletas campeões no campeonato mineiro de natação, e o Joválcio Maurício batendo o recorde brasileiro dos 100m rasos da época. Como tínhamos grande nadadores. Não os citarei. Poderia cometer injustiça omitindo nomes. Quanta coisa importante ocorreu nesta cidade na minha época. Houvbe até eclipse em que o melhor lugar do continente para ser observado era aqui. A cidade nunca recebeu tantos astrônomos como naquela época, creio que no ano de 46. Já faz tempo. Ficaria uma dia inteiro recordando as boas e doces coisas. As amargas não. Ah Montwes Claros dos meus amores...
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