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Mensagem: EMOCIONANTE A NOITE PARA CYRO DOS ANJOS Wanderlino Arruda O dia dezessete de maio foi calendário máximo em solenidades da Academia Montes-clarense de Letras, quando tudo foi preparado com muito carinho para a visita do escritor Cyro dos Anjos e de sua esposa Lilita, em atendimento a um convite quando da sua posse na Academia Brasileira de Letras. Grande o número de autoridades, luzidia comitiva de amigos e conterrâneos, de professores e estudantes, de jornalistas e admiradores, e de quase todos os acadêmicos da AML. Várias as saudações, dentre elas do escritor Orlando Ferreira Lima - em nome do prefeito Antônio Lafetá Rebello - e duas feitas em versos pelos poetas Olyntho Silveira e José Prudêncio de Macedo, sendo a de Olyntho um soneto e a do inesquecível Zé Capeta em versos próprios do sertão. A acadêmica Maria Ribeiro Pires brilhou com uma declamação de poema do seu tio Plínio Ribeiro. Importante dizer que Montes Claros, a exemplo de Caruaru, teve a honra de contar, ao mesmo tempo, com dois ilustres filhos na Academia Brasileira de Letras. Sem contar vantagens, um bom destaque para os daqui, pois muito importantes na administração e na política brasileiras: Cyro, chefe do gabinete do presidente Juscelino Kubitschek; Darcy, ministro da Casa Civil e senador da República. E por isso nunca nos faltou admiração por eles. Assim, diante de Cyro, era justo esperarmos por suas palavras. E valeu o tempo de ansiedade, porque foi bastante emocionado que ele fez seu agradecimento. Firme e sereno, afirmou que mais uma vez soube que emoções não matam. Não morreu quando da sua eleição para as Academias de Letras de Minas e do Brasil, não morreu com as homenagens da Câmara Municipal de Montes Claros e não morreu agora, com tantos gestos gentis da Academia Montes-clarense. Será porque ele era mesmo imortal? Mesmo morando em todo o tempo no Rio de Janeiro e em Brasília, cada vez mais era de Montes Claros, seu maior privilégio, pois toda a sua vivência útil à escrita literária estava por aqui, no grande interior de Minas. Disse mais: valia a pena ser acadêmico nas Academias Brasileira e Mineira, ou na Academia Montes-clarense, porque juntos e em convívio constante, os intelectuais aprendem muito mais e produzem com muito mais segurança, porque a união faz mesmo a força. À Lilita, companheira de toda a vida de Cyro, foi reservada a parte artística da noite, com uma apresentação do Coral do Conservatório Lorenzo Fernandez, regido pela professora Clarice Sarmento, um encanto de musicalidade voltada para o folclore e para a nossa cultura. Claras as mensagens, sempre dirigidas a ela. E emocionada como marido, agradeceu dizendo que a noite em Montes Claros foi a mais bonita que ela e Cyro assistiram em muitos anos de vida, aqui e alhures. Coisa de muito encanto! Academias Montes-clarense e Maçônica de Letras do Norte de Minas
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