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Mensagem: Agosto está chegando Manoel Hygino - Hoje em Dia O mundo tomou conhecimento: após 5 anos de viagem, a sonda Juno entrou com sucesso na órbita do planeta Júpiter para desvendar seus mistérios. No Brasil, a polícia do Rio de Janeiro sequer consegue entrar nas comunidades tidas como pacificadas (?) mesmo que para atender casos urgentes e proteger cidadãos de bem, ameaçados ininterruptamente pelas quadrilhas, inclusive de traficantes ou pelos agentes de droga, em grande parte menores, sem falar nas milícias. Não é tudo: a pouco menos de um mês das Olimpíadas, o Estado do Rio de Janeiro registra um roubo de rua a cada minuto, segundo o Instituto de Segurança Pública. Escrevi “Segurança”, mas deveria perguntar: que segurança é esta? Em maio, houve dez mil desses casos em vias públicas, cujo número cresceu 42,9% relativamente ao mesmo mês no ano passado. O roubo de veículos aumentou 33,2%; o de celulares 58,4%, enquanto as mortes violentas tiveram elevação de 17,7%. Uma situação surrealista, a julgar pelas palavras das autoridades: O ministro da Justiça opina: “Não é provável que aconteça nos jogos do Rio atentado terrorista, mas é possível”. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, declarou: “Teremos no Rio todo efetivo necessário para atuar na segurança interna dos locais de eventos, na segurança patrimonial e no perímetro das áreas esportivas”. Não faz referência, todavia, aos bens não públicos ou a atividades não desportivas. É bom lembrar que a Organização Mundial de Saúde publicou um guia para atletas, turistas e jornalistas do exterior que estarão no Rio, em agosto, para as competições. Na avaliação da agência de Saúde da ONU, os estrangeiros precisam “evitar áreas pobres ou superpovoadas nas cidades sem água encanada ou saneamento pobre, onde o risco de ser picado pelo Aedes aegypti é maior”. Fazer o que, então? Em verdade, o Brasil passa por um dos piores períodos de sua história. Se o campeonato mundial de futebol foi o fiasco que se sabe, agora é a vez das Olimpíadas, outra suspeitosa vaidade para ajudar pessoas e grupos a se locupletarem. Stephen Colber, apresentador de tevê dos Estados Unidos, criticou nossa situação referindo-se ao zika vírus, à poluição da baía de Guanabara e mostrando foto com um sofá jogado na água. Stephen observou: “Muitos locais das competições, ainda não estão acabados. Possivelmente mais de 10 bilhões de dólares em contratos de construção foram destinados apenas a cinco empresas e a pagamento de propinas”. E a piada: ”Executivos já foram presos ou condenados, mas – para sorte deles – os presídios só ficam prontos em 2036”. Assim é o Brasil e nós o sabemos suficientemente, embora não o percebamos. Ficamos aguardando os “lobos solitários”, aquelas pessoas que não pertencem a uma organização terrorista, como o Estado Islâmico (EI), que agem em favor de alguma ideologia. Ou que não atuam por qualquer ideologia, como os vândalos que emergem às ruas, não se sabe de onde, para nos infernizar a vida.
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