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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O CARMELO E O GRUPO LISIEUX Wanderlino Arruda Em quatro décadas, o Grupo Lisieux, fundado em 1976, recebeu e foi mantido por gente realmente ilustre, braço direito do Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo VI. A primeira reunião foi realizada no Palácio Episcopal, presenças de Dom José Alves Trindade e das Irmãs Maria Margarida do Coração de Jesus, priora do Carmelo de Belo Horizonte; de Maria Angélica da Eucaristia e Ana Letícia do Coração de Jesus, além de uma dezena de mulheres arrojadas, gente boa da sociedade montes-clarense. O nome escolhido para o Grupo Lisieux foi sugerido por Ruth Mota, como homenagem à terra natal da Carmelita Santa Teresinha do Menino Jesus. Santa Teresinha de Lisieux, ou Teresa Martin, nasceu em dois de janeiro de 1873, em Alençon, Normandia, norte da França. Nome de batismo: Marie Françoise Thérése Martin. A filosofia do Grupo Lisieux é a mesma do Rotary International: ´Dar de si antes de pensar em si´, uma pérola de citação que merece uma reflexão mais apurada de todos que pensam e agem no bem. Com quarenta anos de trabalho e muita confraternização, o Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo VI, de Montes Claros, tem em sua direção a nossa ilustre amiga e companheira Lili Brant Penido. Em nome dela, nós cumprimentamos todas as confreiras do egrégio Sodalício. A Ordem se liga, no Antigo Testamento, ao Profeta Elias, que residia numa gruta do Monte Carmelo, na Palestina. Ao longo dos séculos, este grupo de contemplativos atravessou oceanos e se estendeu pelo mundo inteiro. A finalidade do Carmelo é atrair do Céu as graças, através da oração contínua e do sacrifício material ou espiritual. As Carmelitas, em número de sete, vieram dos Carmelos de Belo Horizonte e de Três Pontas para construir a primeira comunidade montes-clarense. A Priora foi Madre Maria Angélica da Eucaristia, uma querida montes-clarense. A espiritualidade das Irmãs Carmelitas encontra em Maria Santíssima o modelo especial de oração e de trabalho. E quando em 1976 surgiu a intenção de se fundar em Montes Claros um mosteiro da Ordem Contemplativa das Carmelitas, tornou-se necessário um Grupo de Apoio que divulgasse a ideia e trabalhasse na comunidade pela concretização do Carmelo. Assim, a primeira reunião foi no dia 23 de junho, contou com o entusiasmo de Dom José Alves Trindade, tendo nele - um homem de reconhecida bondade - o incentivo natural, com a sinceridade de quem muito amava comunidade de Montes Claros. Daí a ajuda sincera às senhoras Hilda Athayde, Terezinha Gomes Pires, Neuza Athayde, Geralda, Wilma e Terezinha Reis, as primeiras a colocar o máximo de esforço na implantação. Muito importante foi contar com a ajuda e orientação do Padre Henrique Munaiz. O Grupo Lisieux conta com cerca de quarenta participantes e inúmeras simpatizantes, senhoras de várias atividades e setores. São donas de casa, mães de família, mulheres de negócios, professoras e profissionais dos mais diversos ramos, mas que sempre encontram tempo para o trabalho em favor do Carmelo e da comunidade. Além de suas reuniões de trabalho, promove palestras, tardes de reflexões, conferencias e encontros, procurando sempre o crescimento pessoal. Fazem de suas reuniões de trabalho uma convivência amena e agradável. O Carmelo de Montes Claros iniciou suas atividades no Bairro do Cintra, nas instalações da antiga Casa Paroquial, gentilmente cedida pelo padre João Machado Gomes. A pedra fundamental para a construção definitiva foi lançada em 1978, em um terreno de 15.000m2 doado por Deraldo Rodrigues Caldeira. A inauguração - com estilo moderno, linhas firmes e sóbrias, criação do arquiteto Geovanni Brito e assistência técnica de Luiz Antônio Medeiros Filho e Thales Teixeira, ocorreu em 30/10/81, estilo moderno, com linhas firmes e sóbrias, criação do arquiteto Geovanni Brito e assistência técnica de Luiz Antônio Medeiros Filho e Thales Teixeira. Toda a construção tem um princípio que rege a vida monástica e religiosa: ´Ora et labora´. No silêncio das celas ou nas oficinas, cada monja se debruça sobre sua tarefa diária, confeccionando cartões, pinturas, fabricando hóstias, matéria do sacrifício eucarístico. Diante de tudo que aconteceu e acontece, os sinceros parabéns ao Grupo Lisieux e a todos que dele participaram e participam. Wanderlino Arruda Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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