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Mensagem: GRÃO MOGOL MENOSPREZO AO DIAMANTE VERDADEIRO Alberto Sena Pode ser falsa impressão, e se for, antes de mais nada peço desculpas, mas a minha impressão é a de que os grãomogolenses residentes em Grão Mogol, na sede do Município, menosprezam o turismo. Quando poderiam ganhar com essa atividade tão lucrativa. Deviam, ao contrário de menosprezar, provocar a implantação da indústria turística, que nada polui e oferece uma cadeia de empregos diretos e indiretos, além de especializações, elevando ainda mais o nível socioeconômico e cultural da cidade e região. O turismo praticado em todos os seus segmentos, profissionalmente, seria a redenção dessa urbe incrustada em pedras. Senão vejamos: diante de potencial turístico enorme de Grão Mogol e região, intrinsecamente perceptível entre as fraldas da Serra do Espinhaço, Serra Geral chamada; diante da beleza maltratada do Ribeirão (do Céu) do Inferno, balneário inexplorado, que poderia estar sendo utilizado como fonte de renda para várias famílias, tendo em vista o turismo latente; diante das reclamações recorrentes de falta de opções de emprego, os grãomogolenses parecem não enxergar o verdadeiro diamante; diante do costume quase coletivo de todos irem “para a roça” em todo final de semana; diante das histórias de Grão Mogol impregnadas nas pedras e nas paredes do seu casario no Centro Histórico; diante de tudo isso e muito mais, a impressão é a de que os grãomogolenses menosprezam o diamante que têm nas mãos. Importante é pensar grande. A gente é o que é por dentro. O que pensa. Se pensa pequeno, será pequeno. Se grande pensa, cresce. O importante é ser. O ter é consequência. Tanto é verdade que, há mais de dois mil anos Jesus Cristo nos legou a sublime observação: “Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que sai, porque sai do seu coração”. Se o coração sofre o mal da pequenez, o indivíduo não pensa grande. É fundamental mudar o pensamento. Abrir os olhos para as possibilidades socioeconômicas e políticas. Caso contrário, Grão Mogol estará fadado a um destino injusto e sombrio por apatia e inoperância dos homens e das mulheres que a fizeram. Diante das várias opções oferecidas a partir do turismo devidamente estruturado, com infraestrutura para receber visitantes do Brasil inteiro e estrangeiros com dólares e euros. A única pessoa que encontrei em Grão Mogol atuando numa das várias opções do potencial turístico da cidade e região é o guia Paulo Henrique. Ele, por iniciativa própria, estudou e estuda a história de Grão Mogol enquanto guia os turistas que aqui aportam. E podiam ser muito mais, milhares, toda semana, mas sem infraestrutura para receber visitantes, os que se aventuram a vir correm o risco de morrer de fome porque as portas do comércio se fecham e principalmente as dos restaurantes. “Foram todos para a roça”. O turista para vir a Grão Mogol precisa antes ter assegurado lugar onde possa encontrar refeição. Dezenas de vezes já ouvi de turistas no final de semana as mais lamentáveis observações à falta de uma recepção da cidade ao turista, e mais ainda aos que vêm com disposição de gastar dinheiro e nada encontram para levar de lembrança. A não ser o Presépio Natural Mãos de Deus, nenhum outro lugar de Grão Mogol oferece tratamento de primeira, profissional, como é encontrado nos países de primeiro mundo. Por esses dias, a cidade recebeu seis personalidades importantes que poderão multiplicar (ou não) o nome da cidade como “a bola da vez” na rota do turismo mineiro e nacional. São eles: Mauro Guimarães Werkema, psicólogo, jornalista, administrador de empresa, ex-diretor-presidente da Belotur, em Belo Horizonte, assessor do prefeito Márcio Lacerda; Luiz e Ângela Mitraud, ele consultor e ex-secretário de Estado de Fazenda, e ela funcionária da Receita Federal, aposentada; Alencar Peixoto e Beth Pimenta, ele médico mastologista em Belo Horizonte e ela empresária, ex-proprietária da marca de perfume Água de Cheiro; e Ângela de Alvarenga Batista Barros, presidente do conselho administrativo da Montreal e presidente da Rede Cidadã. Eles gostaram de tudo. Ou quase tudo. Quem salvou o quesito alimentação foi o atendimento da cozinha e a sobremesa de um restaurante fora da cidade, localizado na margem direita da estrada de Grão Mogol, sentido Montes Claros; e a pizza da Laura.
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