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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Falta de harmonia na política afetará a Crise Hídrica. Estamos dentro de um tornado político com muitas coisas acontecendo: denuncias; investigações; vaidades; narcisismo e outros substantivos. E para complicar. Bastou chover “setecentos e poucos milímetros” neste setentrião para os todos os projetos e movimentos ficassem em esquecimentos. Diante destes dois cenários. Vireis que, a crise hídrica vai continuar e sem as previsões das resoluções que poderiam retomar as obras como: Barragem de Jequitaí, Barragem de Congonhas, barragem Berizal e outras obras hídricas de expansões nas cidades afetadas pelo aumento de habitantes e a escassez d’água. - Um déficit preocupante. As brigas por poderes no alto escalão, e até mesmo entre prefeitos e governos estaduais vêem atrasando e inviabilizando o desenvolvimento. Hoje, a guerra travada entre os poderes: executivo – judiciário e legislativo está em primeiro plano - que aumenta a crise institucional. Em segundo plano - as eleições municipais. Enquanto isso, os problemas que serão enfrentados doravante com a falta d’água ficarão para brigas de palanques. É a chamada “indústria da seca”. É deixar faltar água para pedir voto. Não importa a população. Se chegarmos a Agosto/16 da forma que está. “Exceto Montes Claros” que já tem água para ser consumida em 2016, porém, sem o desperdiço; muitas cidades irão passar por dificuldades. As obras estão paradas... enquanto que: prefeitos só pensam nos seus umbigos, governadores e deputados em legendas e partidos. Na esfera nacional só pesam em impedimento, investigações manifestações e falatório. Não se falam em água. A falta d’água vai piorar em muitos lugares. Não há fiscalização para impedir as perfurações dos poços subterrâneos clandestinos. Nos Rios, muitas bombas clandestinas sugando água para irrigar capim na criação de cavalos de raça - molhar gramas de jardins de sitiantes - irrigando eucaliptos, secando nascentes. Retrato de uma fiscalização falha. Infelizmente não compete aos conselheiros a fiscalização. Os municípios não têm expertises para fiscalizar ou gerir os recursos hídricos e a sua distribuição. O estado acabou com os órgãos fiscalizadores ( Igam, Feam e IEF). A Federação com os pés e as mãos atados; os Ministérios competentes dependendo dos resultados de um Lava-jato que, de “Jato” não tem nada. Deveria chamar Lava-jegue. Empaca aqui e acolá e não cursa como deveria. Não é de agora que vem ocorrendo esta falta de comprometimento com o abastecimento público. Nos estados, as coisas vêm sendo sucateadas há mais de 20 anos POR atores políticos (duplo sentido). Os Comitês de bacias Hidrográficas sem estimulo; há muito tempo sem recursos; o Fundo de Recuperação, Proteção e desenvolvimento Sustentável das bacias hidrográficas do Estado – Fhidro, desde da sua criação, existe só no papel. Nós técnicos sempre avisávamos aos nossos gestores e explanamos em palestras que, os investimentos seriam necessários e urgentes. Pois, com a população urbana em expansão e uma gestão hídrica deficitária, a tendência era piorar. Reforçando: São apenas hipócritas promessas e o povo vai continuar sem água na roça e nas sedes. Em suma. Basta chover para esquecer o semiárido e as crises hídricas. Basta uma crise política para tudo andar em passos curtos ou mesmo parar. – O barco não vai afundar, estará encalhando em leito seco. - A culpa é de todos. Sem exceção. (*) José Ponciano Neto: Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Conselheiro no Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM

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