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Mensagem: O estrondo em Mirabela Manoel Hygino - Hoje em Dia Em 6 de fevereiro de 1930, registrou-se, em Montes Claros, grave acontecimento, de natureza eminentemente política, que resultou em numerosas mortes e feridos. Era, por assim dizer, o prenúncio da revolução daquele ano, que removeria, em outubro, do Palácio do Catete, o presidente Washington Luís e, após um curto intermezzo militar, na sua substituição por Getúlio Vargas. Ao episódio, Assis Chateaubriand denominou “emboscada de bugres”. No final quente de sábado 6 de fevereiro de 2016, não muito longe da maior cidade do Norte de Minas, onde se deu o episódio anterior, ouviu-se em Laranjeiras, zona rural de Mirabela, um grande estrondo, uma forte explosão. A terra tremeu, os moradores de medo tremeram admitindo o pior, algo tenebroso que viesse das entranhas mais recônditas do subsolo. Diante do interesse da imprensa, o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília informou que a área tem um “histórico de sismocidade”, como se trouxesse novidade. No domingo, não houve meio de confirmar o evento, pois nos equipamentos da região como se explicava, não havia funcionários trabalhando no feriado (?) de Carnaval. Imaginamos se o tremor resultasse de algum meteoro como aquele que atingiu a Rússia há três anos. Ele entrou na atmosfera da Terra sobre o Atlântico, na costa do Brasil, no dia 6 de fevereiro, às 11h55. Observe-se a data: 6 de fevereiro. O mais recente deles se queimou na atmosfera, liberando o equivalente a 13 mil toneladas de TNT. Por felicidade, a bola de fogo estava a trinta quilômetros sobre a superfície do mar e a 100 km da costa de nosso país. Se houvesse algum risco para o Brasil, poderia causar prejuízos incalculáveis. É indispensável ficar-se atento a que 30 pequenos asteroides, que medem de 1 a 20 metros, entram na atmosfera deste planeta anualmente, segundo leio no montesclaros.com. A maioria cai nos oceanos e não afeta áreas habitadas. Ainda bem. Mas poderia acontecer como na Rússia, no outro fevereiro, o de 2013. No dia 15, um meteoro despencou em Chlyabinsk, ferindo mais de mil pessoas, grande parte atingida por estilhaços de vidro de janelas. Já em 30 de janeiro de 2016, astrônomos previam que uma nuvem gigante de gás colidiria com a Via Láctea. Os técnicos do Hubble Space Telescope preconizavam que, quando a nuvem entrasse em contato com a Via Láctea, provocaria grande explosão, liberando a misteriosa massa de gás, rica em átomos de enxofre e causando transtornos extremos. Ela se acumulara nas regiões externas do disco galáctico da própria Via Láctea durante 70 milhões de anos. Os astrônomos conseguiram apenas extrair mais experiência sobre o que está além da percepção do homem atual. Os cientistas do espaço não gozam dia de Carnaval. Em Mirabela, quedou a lembrança do estrondo, que será contada às novas gerações. Aqui, porém, estamos no Brasil. É outro mundo.
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