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Mensagem: Tarde de sol, agora, em M. Claros, depois dos vistosos 72mm na madrugada de hoje, chuva que causou desconforto em bairros da cidade, mas que lavou exuberantemente a montanha. Digo isto, pois subi a serra para ver o que lá aconteceu, depois da chuva abundante e, de alguma forma, inesperada. A montanha, que há pouco tempo ardia em chamas; e enviava pedidos de socorro na forma do ronco de um motor de avião, tosco minúsculo avião amarelo, que resfolegou dia e noite na tentativa de salvar a montanha do fogo. Com efeito, a meteorologia falava em chuvas, como mencionou nesses últimos 20 dias, sem que ela desabasse, impetuosa, e franca, afirmativa. A montanha, eu vi, está lavada, enxaguada, escorrida, com seus caminhos marcados pela enxurrada, pela vida que volta a exuberar. A pedra, vivaz, fez-se nova, e contempla os arbustos, antes ressequidos, exangues. Este mensageiro dos dias de Natal, o musgo no tronco das árvores, reviveu, e já se espalha por toda parte, e vai caminhar para os presépios dos próximos dias, a lapinha do Deus-Menino, o cocho do milagre. Tudo lá, na montanha, repete que os homens destroem, e que Deus refaz, pois a Natureza é o Seu corpo. Ao descer, ainda há pouco, vim na companhia de um sol recuperando território, mas assolado de rabos de galo, o que, dizem os sertanejos, é o melhor sinal de mais chuva. Fugiram as trevas, cessou o rumor, uma força mais alta se alevantou. Vida. Aguardamos notícias dos milagres da água também a leste do município, onde os reservatórios de água se acumulam para saciar a sede geral, muita vez leviana. Terá chovido tão bem, por lá? Deus existe.
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