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Mensagem: Nasceu em M. Claros, embora não seja muito conhecido aqui, o candidato de consenso à presidência da OAB de Minas. Antônio Fabrício de Matos Gonçalves é professor da Faculdade de Direito da PUC e foi presidente de diretório acadêmico. Também presidiu a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas. Sua escolha para presidente da OAB Minas, em chapa única, mostra capacidade conciliadora, uma virtude pouca encontrada hoje, notadamente na política e arredores, onde a regra nada republicana manda perseguir os adversários ao máximo, como se estivéssemos nos tempos medievais e seus calabouços. Poucos neste País se lembram de Aureliano Cândido de Tavares Bastos, senador da República no Império, que pregava a conciliação como princípio e pressuposto da política. Daí o quase unânime repúdio aos políticos atuais, situação que tende a se agravar dramaticamente. A propósito, convém ressalvar que os episódios sangrentos em Paris - que exibem o máximo em matéria de rancor político/ideológico/religioso - terão desdobramentos graves pelo mundo afora, a curto e médio prazo. Começará pela França, berço do Iluminismo, e navegará pelos 7 mares. Poucos países querem se ver divididos e dilacerados e mergulhados no ódio como emulação política/partidária, como a Coréia, repartida em duas desde 1953. Ali, onde irmãos reproduzem nos dias atuais a história bíblica de Cain e Abel. O ódio não pode, não deve triunfar, pois os fins, sabemos longamente, não justificam os meios. Ainda que por algum tempo este equívoco tome disfarces e máscaras civilizatórias.

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