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Mensagem: (...) Tanto chegava suado o cavaleiro como o cavalo. Cada um cheirava mais do que o outro. Era, em realidade, uma mistura de cheiro de leite derramado e de urina do cavalo. Quando o animal urinava, era um jorro parecido com torneira aberta. Quando não vinha acompanhado da obra do bicho parecida com pelotas de minério de ferro. Os cheiros impregnavam a calça, a camisa, o chapéu e as botinas do vaqueiro. E a partir disso se podia avaliar a higiene na ordenha das vacas. Mas tudo ficava bem com a fervura do leite. Inclusive o risco de ser acometido de aftosa e outras doenças decorrentes. Na época não tinha outra maneira. Era desse jeito. As mães deixavam os afazeres e iam para a porta das casas com o vasilhame a fim de comprar leite do leiteiro. “Olha o leiiiteiiiro...” Esgoelava lá fora. O leite era vendido desse jeitim: depois de receber dinheiro e dar o troco, o vaqueiro de mão suja e suada enfiava no latão uma lata de um litro e despejava no vasilhame trazido pela freguesa. Geralmente eram as mulheres. O importante é que o leite vendido naquela época era verdadeiro, “in natura”. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)
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