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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Vista d’olhos pelo país hoje Manoel Hygino - Jornal Hoje em Dia Passo em revista notícia sobre fatos de minha cidade natal, a maior do Norte de Minas: o Samu enfrentou dificuldades para atendimento à população porque suas macas estavam retidas nos hospitais; Corpo de Bombeiros é vítima de trote maldoso, seguindo para local de grave acidente em Mirabela, que vitimou criança de 6 anos e a mãe dela – era brincadeira; PM apreende tabletes de maconha e réplica de submetralhadora em um bairro, num quarto de garota de 17 anos; mãe de 49 anos atende apelo do filho, d e 20, doente terminal de câncer, e o mata. O corpo foi para Januária, a mãe ficou presa. Que rol macabro, tenebroso, de informações! Mas houve muito mais. Operação da PM no trânsito apreendeu, em local proibido, 126 motos e 17 quatro rodas. Jovens tentaram fuga, impedida por disparos de munições de impacto; duas frentistas assaltadas tiveram roubados seus celulares e bolsas; em outro local, ladrões atacaram posto de gasolina e levaram substancial soma de valores; em Várzea da Palma, pela segunda vez, meia dúzia de bandoleiros explodiriam um caixa bancário no Centro da cidade. E mais homicídios e tentativas pelo sertão adentro. No domingo de protestos políticos e pacíficos nas capitais, uma casa de eventos em Montes Claros foi atacada por bandidos. Agem por atacado, agora. Foram 50 reféns e oito assaltantes. Um segurança e um cliente sofreram agressões, exigindo atendimento hospitalar. Quanto levaram os bandidos não se sabe, só que deixaram o local em carros escuros. Não só. Homens encapuzados, à noite, atacaram comércio na comunidade de Cana Brava II, zona rural, devidamente armados, roubaram dinheiro, danificaram mercadorias e atiraram em um dos comerciantes. É a nova lei, que vai imperando em todo o Brasil, não só na maior cidade do país, onde se registraram dezoito assassinatos numa só noite. Os episódios esparsos referidos são apenas reflexos do que acontece no Brasil nosso de todos os dias, sem possibilidade de solução a curto ou médio prazos. As perspectivas são sombrias, no mínimo incertas. Amigo meu, que vive destas horas, que não são evidentemente de otimismo, comentou: “O agosto das sementeiras, onde a natureza exubera para receber o milagre da vida em forma de semente, o agosto está turvo, muito turvo, acima da crosta. A res publica sacode”. Manifestações nas ruas e avenidas, em cidades grandes e pequenas; insatisfação generalizada no oitavo mês do ano. No distrito de Mocambinho, município de Jaíba, na região em que o BID financiou o maior projeto de irrigação da América do Sul, há tensão. A Polícia Militar tem sido chamada a assegurar a integridade física das autoridades e do patrimônio público. Em Brasília, o clima é aquecido diariamente em discussões explosivas. E o povo? Recordo com inquietação a pergunta formulada pelo papa Francisco: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem suceder-nos, às crianças que estão a crescer?” E também: Para que viemos a esta vida? Para que trabalhamos e lutamos?

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