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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: A Polícia Militar prendeu ontem, 05 de agosto, por volta das 10h, uma mulher de 49 anos, suspeita do crime de homicídio ocorrido na rua Pedra dos Anjicos, bairro João Aguiar, na cidade de São Francisco. A PM foi até ao local do crime onde encontrou com a suspeita M. F. M. informando que havia feito uma besteira, dizendo que matou o filho dela. De acordo com ela, seu filho de 20 anos, queixava-se de dores fortes e que já não estava mais aguentando e pediu que a mãe o matasse. A suspeita foi até o quintal, pegou uma labanca (ferramenta usada em construção) e desferiu vários golpes contra a face da vítima. Após o fato, a suspeita foi até ao banheiro, tomou banho, e deslocou até a casa de uma vizinha, e disse que queria lhe mostrar algo. Já na casa dela, a suspeita disse para a vizinha que o filho estava no quarto. Ao aproximar-se do cômodo, a vizinha percebeu marcas de sangue pelo chão e, ao olhar para o interior do quarto, visualizou todas as paredes do quarto, incluindo o teto, respingadas de sangue e, posteriormente avistou a vítima em cima de uma cama, com o rosto todo ensanguentado. De acordo com a vizinha/testemunha, ela tentou sair do local mas a suspeita a segurou perguntado o que faria. A testemunha em seguida acionou a Polícia Militar. M. F. M. foi presa e encaminhada para a Delegacia de Polícia. A perícia foi acionada e constatou na vítima lesão contusa na lateral direita da face e lesões perfuro cortantes na face. O corpo foi encaminhado pela funerária até o IML de Januária. A arma utilizada no crime e, uma roupa com sinais de sangue pertencente a suspeita, foram recolhidas pelo perito. *** Estado de Minas - Mulher é presa por matar filho com doença crônica no Norte de Minas - Mãe confessou o crime e alegou que jovem havia pedido para morrer por não suportar as dores provocadas pela enfermidade. Exame não constatou doença mental na mulher - Luiz Ribeiro - Foi presa em São Francisco, na Região Norte de Minas, na tarde desta quarta-feira, Mirian de Fátima Magalhães, de 49 anos, que confessou ter assassinado o próprio filho. Guilherme Manoel Rodrigues, de 20, era estudante de engenharia de automação em Itabira, no Vale do Aço e foi morto com golpes de uma barra de ferro (“lebanca”). A mulher disse para a policia que cometeu o crime a pedido do próprio filho, que queria morrer porque não suportava mais as fortes dores provocadas por uma doença crônica. O estudante sofria do “mal de Crohn”, doença que ataca o sistema gastrointestinal. O delegado de São Francisco, Emmanuel Robson Gomes, disse que, embora apresente estar um pouco depressiva, a mulher foi submetida a exames médicos, que constataram que ela não tem problemas mentais. Mírian continua presa na cidade e será indiciada por homicídio qualificado. De acordo com o delegado, Mirian de Fátima declarou em depoimento que o filho alegou que “não suportava mais as dores que sentia em virtude da doença” e pediu que a mãe o matasse. Por volta das 10 horas de ontem, enquanto Guilherme estava deitado, a mulher foi até o quintal, apanhou a “lebanca” (usada para abrir buracos) e desferiu vários golpes no rosto do filho, que teve morte instantânea. Em seguida, Mirian foi a casa de uma vizinha e pediu que a Polícia Militar fosse acionada. Emmanuel Robson Gomes disse que embora reclamasse das fortes dores provocada pela doença crônica, o estudante Guilherme Manoel levava uma vida normal. “Tanto é assim que ele tinha marcado aulas de auto escola na cidade”, observou o policial. A doença A doença de Crohn é um problema inflamatório e crônico do trato gastrointestinal. Ela afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. A enfermidade é provocada por desregulação do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo. Dependendo da região afetada, a Doença de Crohn pode ser chamada de ileite, enterite regional ou colite. (Com informações de João Henrique do Vale). *** Estado de Minas - Corpo de estudante morto pela mãe é enterrado no Norte de Minas - Guilherme Manoel de Magalhães Rodrigues, de 20 anos, foi morto com golpes de uma barra de ferro; mãe alega que filho teria pedido para morrer por causa de doença - Foi sepultado na manhã desta quinta-feira, no Cemitério Municipal São Judas, em São Francisco, no Norte de Minas, o corpo do universitário Guilherme Manoel de Magalhães Rodrigues, de 20 anos, morto nessa quarta-feira pela mãe, Mirian de Fátima Magalhães, de 49, com golpes de uma barra de ferro, conhecida como labanca. Guilherme estudava Engenharia da Automação na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), campus de Itabira. A mãe confessou que cometeu o crime a pedido do próprio filho, que teria pedido para morrer porque não suportava mais as fortes dores provocadas por uma doença crônica incurável, o ´mal de Crohn´ que ataca o sistema gastrointestinal. Mirian está presa na cadeia pública de São Francisco. O delegado da cidade, Emmanuel Robson Gomes, disse que, embora tenha apresentado estar um pouco depressiva, a mulher foi submetida a exames médicos e não foram constatados problemas mentais. Em depoimento, Mirian de Fátima disse que o filho alegou que ´não suportava mais as dores que sentia em virtude da doença´ e que queria que mãe o matasse. Por volta das 10 horas de ontem, enquanto Guilherme estava deitado, a mulher foi até o quintal, apanhou a `labanca` e desferiu vários golpes no rosto do estudante, que teve morte instantânea. Em seguida, Mirian foi a casa de uma vizinha e pediu que a Polícia Militar fosse acionada. Conforme Emanuel Gomes, ao mesmo tempo que disse estar arrependida, Miriam de Fátima alegou que somente cometeu o crime com o intuito de ´satisfazer a vontade do filho´. O delegado salientou que, mesmo com este argumento da autora, não pode considerar o caso como ´homicídio privilegiado, diante do relevante valor moral do crime´, o que poderia atenuar a pena, conforme prevê o Código Penal Brasil (artigo 121, parágrafo primeiro). Para o delegado, na prática, a mulher cometeu um crime bárbaro, sem dar chances de defesa a vítima e por isso, vai indiciá-la por homicídio duplamente qualificado. Emmanuel Robson Gomes disse que embora reclamasse das fortes dores provocadas pela doença crônica, o estudante Guilherme Manoel levava uma vida normal. ´Tanto é assim que ele estava frequentando aulas de direção numa autoescola da cidade´, observou o policial. O crime chocou os moradores de São Francisco porque, aparentemente, Mirian de Fátima tinha uma boa relação com o filho. Ele retornou a São Francisco para passar as férias escolares com a mãe.

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