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Mensagem: Em Moscou, o ‘Lago dos Cisnes’ Manoel Hygino - Hoje em Dia Eles estão de volta. Falo dos integrantes da comitiva político-religiosa que fez uma excursão pela Europa e Oriente Médio, aproveitando o feriadão de Corpus Christi, que começou numa semana e terminou nesta de agora. Enfim, eles merecem, assim como os convidados, e esposas (dos parlamentares) que não poderiam deixar de acompanhá-los numa turnê tão emocionante e em condições especiais. Quinze pessoas participaram do périplo, organizado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que quis aproximar-se mais e promover uma efusiva integração de parlamentares e religiosos, ou parlamentares religiosos. Entre os acompanhantes, o Pastor Everaldo, ex-candidato do PSC à Presidência da República. Tudo no estilo que convém e sem mais rigorosas orientações sobre divulgação, para que não se pense tratar-se de mais uma presepada para usufruir de recursos públicos. Até porque o contribuinte brasileiro já sabe aproximadamente para onde vai o dinheiro da arrecadação. Na última sexta-feira, aliás dia muito próprio, houve uma visita ao Norte de Israel, para conhecer o mar da Galileia e a vila de Nazaré, locais ligados à vida de Cristo. É uma região cheia de história, tanto que qualquer cidadão gostaria de ir até lá. Mas é privilégio de grupos reduzidos. Por aquele pedaço de mundo, o filósofo grego Celso imaginou um judeu perambulando e pregando idéias e disseminando lições. Que oportunidade tiveram os brasileiros que lá estiveram na primeira semana de junho! O líder dos 15 levou a esposa, um assessor de imprensa e um policial legislativo, responsável pela segurança. A Câmara dos Deputados, conforme informado, só pagaria passagens dos parlamentares, não das esposas e acompanhantes. Cunha não receberia diárias, porque viajou a convite. Não se divulgou o custo da excursão, mas a diária do deputado em viagem fora do país custa US$ 428. Houve, ou se programara, encontros no Parlamento de Israel (afinal se tem de encontrar uma justificativa), uma visita ao Museu do Holocausto e um encontro em Ramallah, com Abas, presidente da Autoridade Nacional Palestina. Inevitavelmente, incluiu-se uma chegadinha ao Mar da Galileia, junto ao qual está Tiberíades. Finalmente, o grupo desembarcou em Moscou, para reunir-se com Renan Calheiros, presidente do Senado, que se encontrou com chefes de parlamentos do BRIC, grupo formado pro Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na ida para Moscou, Calheiros passou três dias em Paris com a esposa, para onde voara pela Air France. No último domingo, os russos brindaram Renan e Cunha com uma récita de balé, no Teatro Bolshoi, constando do programa “O Lagos dos Cisnes”, com música de Tchaikovsky. Em Paris, as despesas correram por conta do senador, que recebeu meias diárias. Aliás, ele viaja acompanhado por um diplomata da Assessoria Internacional da Casa Alta do Congresso. Agora, estão todos de volta. Deve ser profundamente incômodo retomar o exame da reforma política e da desoneração da folha de pagamento. A prestação de contas da viagem é com a assessoria.
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