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Mensagem: Morreu, na virada da noite, em Belo Horizonte, o jornalista Édson Zenóbio, de 84 anos. Ele sofreu uma queda em casa. Ficou hospitalizado por uma semana. Zenóbio, diretor-geral do Estado de Minas, era ligado a M. Claros, por muitos motivos. Foi grande amigo do célebre repórter Fialho Pacheco, e veio com ele promover o Encontro do Boi em M. Claros, nos anos 70. Vinha sempre à fazenda dos Diários Associados, em Manga. Também nos anos 70, quando redator-chefe do Diário da Tarde, hoje extinto, ligou-se fraternalmente, e afetivamente, à colônia de montesclarenses no Estado de Minas, colônia que, na redação, em número, só perdia para a representação de Santa Luzia, da família Teixeira da Costa, que administrava os dois jornais. Afável, paternal, Zenóbio reservava especial deferência aos montesclarenses, e sentia-se um deles, todos mais novos. Antes, havia sido discípulo e admirador de Monzeca, o mitológico Hermenegildo Chaves, montesclarense por todos reconhecido como um dos pais da imemorial imprensa de Minas. Édson Zenóbio, jornalista, publicitário, homem íntegro, correto. Sempre modesto nas altas funções que exerceu. Humanista da melhor fornada da Minas de todos os tempos. Seu corpo será cremado hoje à tarde. A lenda prosseguirá. A saudação oriental, milenar, de juntar a palma das mãos numa reverência, preceito e simbolismo que talvez desconhecesse formalmente na sua formulação remota e profunda, esteve porém implícita em toda a sua conduta. Parecia repetir sempre, no olhar, inconsciente que seja - ´minha alma e a tua alma são uma só´.
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