Acidente entre Gol, de Contagem, e 2 carretas mata rapaz, de 25 anos, na triste, famosa e molhada "curva do vento lateral", em Francisco Sá. Local tem rotina de saques
Terça 16/02/21 - 7h26
Divulgação do Corpo de Bombeiros, às 7h05m:
MILITARES DO CORPO DE BOMBEIROS DO POSTO AVANCADO EM FRANCISCO SA, ATENDEM OCORRÊNCIA ENVOLVENDO COLISÃO ENTRE AUTOMÓVEL E CARRETAS.*
Na tarde desta segunda-feira (15/02), por volta das 17h08 min, duas guarnições do Posto Avançado, a saber, Auto Bomba Salvamento e uma viatura leve, totalizando 04 militares, deslocaram até a BR 251, próximo ao km 465, local popularmente conhecido como curva do vento lateral, a fim de realizar atendimento em uma ocorrência de colisão entre um automóvel e uma carreta, com vítima presa a ferragens. De acordo com as informações, o veículo Gol/prata com placa da cidade de Contagem, rodou na pista molhada, sendo atingido por uma carreta cegonha. Um terceiro veículo, bitrem, veio a colidir com a traseira da carreta cegonheira. No local, uma equipe de suporte avançado do SAMU, já havia atendido as vítimas do automóvel envolvido, o condutor, A P G, 25 anos, que se encontrava em óbito retido no interior do veículo sinistrado e um passageiro, aparentemente com 30 anos, que estava sendo atendido por uma médica do SAMU. Coube as guarnições de bombeiros, preservar o local do acidente para os trabalhos de perícia da Polícia Civil e prevenção contra um possível incêndio, devido a grande quantidade de combustível derramado. Após a retirada de todos os veículos envolvidos no acidente, a guarnição BM aplicou serragem sobre o óleo lubrificante derramado. A ocorrência contou com a participação total, de militares bombeiros em três viaturas e um helicóptero, SAMU, PRF, guinchos, Polícia Civil e serviço funerário. O trânsito ficou interrompido totalmente durante o atendimento.
SAQUES
Por tempos, os acidentes na triste e famosa "curva do vento lateral" eram acompanhados de outra tragédia: os saques organizados contra os veículos acidentados, em especial os de carga.
ROTINA
Moradores de Francisco Sá narram que, devido a alta frequência de acidentes no local, pessoas já esperavam os acidentes, prontos para recolher e levar a carga, o que se tornou uma certa rotina.
