Motociclista escapa, com pequeno corte, de linha de cerol na garganta, em avenida movimentada de M. Claros. Lei radical que impede soltar pipa, ou arara, é ignorada

Segunda 18/07/22 - 8h44

Mais um acidente com linha de cerol em M. Claros, onde ao menos uma morte - dentro da cidade - foi registrada, o que levou à proibição radical de empinar pipas, ou araras, na área urbana, lei que vem sendo ignorada:

Motociclista de 44 anos foi ferido no pescoço por linha de cerol, na tarde deste domingo (17), quando passava pela Avenida Sidney Chaves, na altura do Bairro Renascença.

A linha se enrolou no seu pescoço e causou pequeno corte, ferindo também a mão.

Chamadas, a Guarda Municipal e a Polícia Militar apreenderam 14 pipas e nove artefatos com a linha extremamente cortante.


MÃE

Em 8 de junho de 2020, toda a imprensa brasileira registrou que uma mãe, de 33 anos, morreu em M. Claros, atingida por linha de cerol.

Foi a segunda morte pelo mesmo motivo, no Norte de Minas, em menos de 7 dias.

A mãe foi atingida no pescoço pela linha com cerol, na Avenida Manoel Caribé Filho, entre os bairros Vila Greice e Dona Gregória.

Ia numa biz, com o filho de 10 anos na garupa.

Rapazes soltavam pipa ali perto e não há notícia de tenham sido alcançados e punidos pela lei.

SEMANA

Uma semana antes, em Bocaiúva, uma linha chilena, mais cortante que a linha de cerol, atingiu E matou uma moça, de 24 anos, quando também também ia de moto por estrada rural.

As leis em Minas proíbem o uso de linhas cortantes, mas são ignoradas.


Diante da consternação das 2 mortes, uma lei foi votada em M. Claros, está em vigor, proíbe soltar pipas ou araras na área urbana, mas a lei também é ignorada.